Capítulo 890
Olivia tentou ir ver onde as crianças estavam dormindo, mas estava envolvida firmemente nos braços de Daniel, as longas pernas de Daniel pressionadas firmemente contra as dela, com a musculatura das pernas forte e a intensidade da força, Olivia ficou imobilizada instantaneamente,
Ela tinha pensado que as crianças ainda estavam dormindo na cama, mas naquele momento entendeu, com certeza Daniel as havia levado de volta para os quartos de criança.
Ela havia adormecido e não percebera nada.
O calor atrás dela e o pânico de ter as pernas presas por Daniel a fizeram sentir perigo.
Sua respiração ficou pesada: “Daniel, já é tarde…”
“Eu sei,” A voz magnética de Daniel ressoou em seu pescoço, seu nariz levemente roçando a pele dela, a respiração quente espalhando–se sobre sua delicada pele.
Esse gesto provocante fez com que Olivia soltasse um suspiro, a nuca coçando, o coração amolecendo, seu corpo tremendo involuntariamente..
“Você está me tentando?” Daniel passou os braços ao redor dela, seu calor viril continuava soprando em seu pescoço.
O tom rouco de sua voz estava carregado de perigo intenso.
Olivia sentia–se como uma presa sob as garras de uma fera selvagem, a língua do animal lambendo incessantemente sua pele macia, pronta para devorá–la.
Esse pânico e perigo eram letais.
Olivia desacelerou a respiração, seu corpo todo tensionado: “Eu não quero fazer isso, eu quero dormir, estou muito quente…”
Embora ela falasse palavras de rejeição, sua voz era fraca e suas palavras carregavam um toque de ambiguidade.
Para Daniel, isso não tinha força alguma; aquela voz suave e frágil soava mais como um convite.
Era como o murmurio baixo de uma mulher, a relutância misturada com a vontade, irresistível.
Daniel sentiu um aperto na garganta, seu sangue ficando ainda mais agitado.
“Ligue o ar–condicionado, assim não vai ficar quente.”
Olivia ouviu o som de sua deglutição, um sinal que ela conhecia muito bem..
Olivia se deitou de costas, sem ousar se mexer, sua mente alarmada, seu coração de repente disparado.
Naquele momento, Daniel estendeu a mão, girou levemente o corpo, pegou o controle remoto na mesa de cabeceira e abaixou a temperatura do ar–condicionado.
Aproveitando a oportunidade, Olivia moveu seu corpo para a frente, criando distância entre eles.
Desde que soube que a morte de Sérgio poderia ter algo a ver com Daniel, Olivia resistiu a Daniel em seu coração e, depois de não vê–lo por tanto tempo, sentiu que deveria manter distância dele.
Ela não conseguia aceitar o contato físico com ele.
Ela mal havia se movido, quando foi novamente envolvida pelo braço forte de Daniel, que agarrava firmemente sua cintura macia e a puxava para perto de si.
Olivia facilmente voltou para os braços de Daniel.
Ela deu um leve grito de medo.
“O que você estava pensando, Olivia?” A voz fria e magnética de Daniel estava muito baixa.
As costas de Olivia estavam pressionadas contra seu peito quente, o poderoso músculo lembrando–a do perigo atrás dela; ela podia até sentir as batidas fortes e poderosas de seu coração.
“Thud! Tum! Tunc!“, batendo, com som surdo.
“Eu quero ir ao banheiro.” Olivia não ousava se opor abertamente, escapar das ‘garras do tigre‘ exigia habilidade, e se tentasse fugir com força, seria ‘despedaçada‘ ainda mais miseravelmente.
“Eu te ajudo.” Daniel respondeu, levantando–se e a erguendo em seus braços.
Olivia instintivamente abraçou seu pescoço, e no escuro da noite, seu olhar assustado encontrou os olhos escuros e profundos de Daniel, que estavam cheios de fascínio na escuridão.
Isso fez o coração de Olivia tremer, e ela disse apressadamente: “Não, agora não preciso mais.”
Comparado a ficar na cama, ir ao banheiro seria mais perigoso, mais intenso.
Olivia não era inexperiente.
“Afinal, você vai ou não?” O olhar sombrio de Daniel, através do luar, fixava–se nela.
Seus olhos já estavam adaptados à escuridão, ele podia ver claramente o rosto de Olivia, suas bochechas pálidas, seus olhos aquosos brilhando com pânico, como um coelho de olhos vermelhos desesperado para escapar.
Despertando nele um desejo intenso.
Ele queria mordê–la, rasgá–la em pedaços.