Capítulo 786
Olivia desviou o olhar, continuando a acalmar as crianças, evitando olhar nos olhos de Daniel.
Naquele momento, Daniel também não procurou aprofundar sobre quem ela poderia estar preocupada.
Desviando o olhar, pegou o celular e ligou para Bruno: “Traga o carro até a porta número dois.” Rapidamente, Olivia viu o Rolls Royce preto se aproximando, soltou os quatro pequenos e disse–lhes suavemente: “Meus amores, vamos entrar no carro e voltar para casa.”
“Sim, sim.” Os pequenos assentiram, ansiosos, caminhando apressadamente em direção ao carro com suas perninhas pequenas.
Olivia cuidou para que eles entrassem no carro e também entrou. O carro não partiu, pois Daniel ainda não havia chegado.
Daniel deu uma ordem ao Fábio, que o acompanhava de perto: “Você vai ficar responsável por acompanhar como essa situação se desenvolve.”
“Sim, Sr. Daniel.” Fábio assentiu concordando.
Com o incidente recente da explosão, Fábio também ficou atordoado, preocupado com a segurança das crianças que estavam sob sua responsabilidade. Se algo acontecesse com elas, ele não conseguiria se livrar da culpa é jamais se perdoaria.
Felizmente, Olívia e Daniel conseguiram proteger as crianças, que não se machucaram.
Mas a cena do acidente fez Fábio sentir um calafrio no coração.
O cenário do acidente era terrível.
Não se sabia se aqueles dois trabalhadores poderiam ser salvos.
Fábio virou–se e voltou ao shopping.
Daniel entrou no carro e o veículo arrancou rapidamente.
No interior do carro, o silêncio era devastador. As crianças, geralmente falantes, agora, assustadas, aconchegavam–se em Olívia, sem dizer uma palavra.
E Olívia, com o coração apertado, abraçava seus quatro preciosos pequenos, também em silêncio.
Daniel, sentado no banco do passageiro, estava ainda menos propenso a iniciar uma conversa. A atmosfera tranquila dentro do carro era um tanto sombria, com todos imersos em seus próprios pensamentos.
Em pouco tempo, eles chegaram à Vila Serenidade.
Capitulo 786
Olivia entrou com as crianças e, quando chegou em casa, sentou–se no sofá. Os pequenos ainda não tinham se recuperado do choque e estavam agarrados às roupas de Olívia, com medo de que ela os deixasse.
Olivia sabia que isso era um sinal da insegurança das crianças.
Ninguém conhecia seus filhos melhor do que ela; eles ficavam especialmente apegados a ela sempre que se sentiam inseguros.
Ela abraçou dois deles de cada vez no sofá, confortando–os com o calor de seu abraço, mesmo sem palavras.
Naquele momento, para as crianças, nada mais importava a não ser estar ao lado da mãe para se sentirem seguras e protegidas.
Daniel se aproximou e viu os quatro pequenos encostados em Olívia, com as cabeças enterradas em seu colo e as mãos dela acariciando gentilmente suas cabecinhas; a cena era aconchegante e curativa.
Ele não os incomodou, virou–se e saiu da sala de estar, voltando para o carro, ordenando a Bruno: “Vamos para a delegacia de polícia“.
“Sim.” Bruno obedeceu e dirigiu o carro para longe.
A equipe de investigação criminal já havia inspecionado a cena e determinado a causa do acidente.
O amigo de Daniel, Francisco, disse–lhe: “Após os testes, descobriu–se que o incidente da explosão foi causado por um celular defeituoso: “A explosão de um celular acabou desencadeando uma reação em cadeia e causando o acidente.”
Daniel, com um olhar sombrio, estava imerso em uma atmosfera pesada: “Qual foi a causa da explosão desse celular?”
“Descobrimos que os componentes internos do celular continham fósforo branco, que é uma substância química que pode se inflamar quando entra em contato com o ar e atinge o ponto de combustão. O celular possui materiais internos que são facilmente explosivos, então, quando começou a queimar por dentro, é óbvio que ocorreu a explosão. A explosão de um celular acabou acionando a autoignição de fósforo branco em outros aparelhos, resultando em uma sequência de explosões.” Francisco explicou a Daniel.
Essa era a causa do acidente até então investigada. Até o momento, nenhum ponto suspeito de intervenção humana foi encontrado.
Daniel, com um olhar escurecido e impenetrável, respondeu: “Entendido.”
Após responder, ele se levantou e partiu.
