Capítulo 780
Olivia ainda pensava que, quando Bruno saisse do carro, não escaparia de uma bronca.
No momento em que ela se conformava, Daniel a soltou, testa contra testa, respirando pesadamente, tentando recuperar o fôlego,
Os olhos de Olivia brithavam com lágrimas, ela sentia sua cabeça girar e sua respiração estava ofegante. Forçada a encostar sua testa na de Daniel, ela suportava sua respiração intensa. Suas mãos grandes acariciavam seu rosto, como se utilizasse o calor da pele dela para aliviar o calor do seu próprio corpo,
Bruno foi o primeiro a sair do veículo, sem dizer uma palavra, sem nem mesmo olhar para trás. porque os assuntos privados do Sr. Griera são melhores quando menos se sabe.
Senão, o prejuízo seria dele.
Depois de tantos anos ao lado de Daniel, Bruno entendia bem essa lógica.
Após um longo tempo, Daniel controlou sua reação intensa, soltou Olívia e abriu a porta do carro para sair.
Olívia também se recuperou e desceu rapidamente do carro.
Somente ao descer, percebeu que estavam em um grande shopping.
Bruno não estava seguindo a pista do colar? Como eles acabaram no shopping?
Será que o colar de Olívia estava no shopping?
Mas ela o tinha perdido no escritório…
Daniel lançou–lhe um olhar sombrio e seguiu em direção ao interior do shopping.
Olívia se apressou em acompanhá–lo.
Ao entrar no shopping, Olívia avistou imediatamente quatro adoráveis crianças paradas diante de um balcão de joias de uma marca famosa.
Quem mais poderiam ser, se não seus quatro amores?
As crianças estavam conversando com uma mulher atrás do balcão, enquanto Fábio as observava atentamente, cuidando delas, mas sem interferir na conversa das crianças com a
mulher.
Olívia olhou com atenção e reconheceu a mulher: era sua colega de trabalho, Vitória.
“De onde surgiram essas crianças, falando besteiras?” Vitória questionou, segurando o colar nas mãos, dirigindo–se a Inês com descontentamento.
“Eu não estou falando besteiras, tia. O colar que você está segurando realmente pertence à minha mãe, você não pode vendê–lo.”
Capítulo 780
O rosto sério de Inês, olhando para cima em direção a Vitória, expressava sua afirmação sincera e infantil.
Ela via sua mãe usando aquele colar todos os dias, certamente era muito especial para ela. Por que estaria nas mãos de outra pessoa, prestes a ser vendido?
Vitória mostrou uma rachadura em sua expressão, um tanto culpada, e estava prestes a explodir de irritação, mas vendo que eram apenas crianças, tentou disfarçar com um sorriso calmo e disse: “Pequenina, você deve estar confundida. Este colar é meu, não da sua mãe. Talvez a sua mãe tenha um igual ao meu.”
Afinal, era apenas uma criança, e seria fácil enganá–la. Além disso, o colar era de Olívia, que aparentemente não era casada, como poderia ter filhos tão grandes?
Certamente a criança estava enganada.
Inês franziu a testa, falando seriamente: “Não estou enganada. Este é o colar de minha mãe, e o dela é autêntico. Há apenas um desses colares, não pode haver outro idêntico. Senhorita balconista, estou certa, não estou?”
Inês era especialista em avaliar joias; ela nunca se enganava com o que via.
Como sua mãe usava o colar todos os dias, ela pediu ao irmão, Heitor, que investigasse a origem da joia, que era um modelo exclusivo, com apenas uma cópia em todo o mundo.
O atendente sorriu constrangido e disse: “É verdade, só existe um original desse colar em todo o mundo. Se houver outro igual, com certeza será falso“.
“Q meu não é falso, o de sua mãe deve ser!” Quando Victoria ouviu o funcionário dizer que, se houvesse outro, seria falso, ela entrou em pânico e se apressou em dizer que o colar em suas
mãos era autêntico.
Ela tinha ido ao shopping justamente para vender o colar e conseguir algum dinheiro. Se fosse acusada de ter um falso, como poderia receber o pagamento?
De quem eram os filhos e por que estavam tão interessados no colar que ela tinha?
