Capítulo 770
Um homem vestindo calças sociais marrom, uma camisa branca meio creme e cabelos curtos tingidos de castanho–avermelhado. Ele tinha uma aparência jovial, mas em seus olhos âmbar havia um ar sombrio.
Ele se aproximou de Carlos e Jimena, parou e olhou para Carlos:
“Sr. Marques, que coincidência encontrá–lo aqui para tomar um drinque?”
“Sérgio, faz tempo“, Carlos cumprimentou Sérgio.
Enquanto falava, lançou um olhar rápido para Jimena, que abraçava seus braços como um gato carente.
Carlos percebeu a curiosidade em seu olhar, relaxou sua expressão séria e, com um sorriso zombeteiro, disse a Sérgio: “Essa mulher está bêbada, fazendo cena com o álcool.”
O que ele queria dizer era que não era sua intenção fazer algo com Jimena, mas sim que ela estava agarrada a ele sem soltar, pois não estava lúcida.
Embora Carlos gostasse de flertar com mulheres e tivesse casos à esquerda e à direita, ele não misturava negócios com prazer.
Ele não tinha muito interesse em Jimena e não a via como uma distração.
Ao ouvir a explicação de Carlos, Sérgio olhou atentamente para Jimena, que estava abraçando firmemente o braço de Carlos, com o rosto encostado em sua pele e os olhos fechados, os lábios levemente apertados, curvada na fechados, os lábios levemente apertados, curvada na cintura, seguindo o ritmo de Carlos.
Mas a expressão dela, claramente bêbada, revelava tudo.
Sérgio estendeu a mão e deu um leve tapinha no ombro de Jimena.
Ela virou o rosto, com um olhar turvo de embriaguez, e olhou
para
ele.
“Jimena, você está bebendo sozinha aqui? A Olívia não veio com você?” perguntou Sérgio.
Ele, Jimena e Olívia eram colegas da faculdade. No passado, quando ele estava namorando Olívia, Jimena frequentemente se juntava a eles nos encontros.
Sérgio e Jimena eram conhecidos.
Com os olhos meio fechados, Jimena olhou para Sérgio, o reconheceu e levantou um dedo apontando para o ar, reclamando: “Sérgio, a culpa é toda sua! Se você não tivesse feito aquilo com a Olívia, não tivesse terminado com ela, ela não estaria passando por tanta dificuldade agora!”
Jimena sabia tudo sobre Olívia e também estava ciente de como ela estava sendo fortemente controlada por Daniel, sendo tratada como um objeto para desabafar sua raiva e desejos.
Ela não conseguia ter a própria vida.
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Capindo 779
Daniel também não tinha intenções de casar com ela, apenas a usava como um instrumento para suas frustrações e necessidades físicas!
Sempre que pensava nisso, Jimena se sentia profundamente triste por Olívia.
Ao ouvir Jimena dizer que Olívia estava passando por dificuldades, o coração de Sérgio doeu profundamente. Seu olhar melancólico ficou ainda mais pesado e triste.
*Jimena, você está bêbada, vou te levar para casa“, disse Sérgio, controlando a dor em seu coração, estendendo a mão para ajudar Jimena.
Assim que ele a tocou, Jimena o afastou com o braço: “Não me toque, eu não vou embora, quero ir com Carlos……
Carlos e Sérgio trocaram um olhar, e Carlos, sem saber o que fazer com as palavras ousadas de Jimena, afastou suas mãos de seu braço: “Eu só estou ajudando você porque você é amíga da Olívia, não pense demais.”
Dizendo isso, ele empurrou Jimena em direção a Sérgio, como se estivesse se livrando de um problema: “Você que a leve para casa, eu vou sair!”
Antes que suas palavras terminassem, Carlos se virou e saiu correndo, com medo de que, se hesitasse por mais um segundo, Jimena o agarrasse novamente.
“Ei, Carlos, não vá embora!” Jimena, observando Carlos fugir, preparou–se para segui–lo.
Sérgio a deteve: “Não o siga, você não pode lidar com ele, manter distância é a melhor proteção para si mesma.”
Sérgio falou gentilmente, tentando aconselhá–la.
Afinal, quem no mundo dos negócios não conhecia as fofocas de Carlos?