Capítulo 708
As mãos de Daniel, sempre ésperas e calejadas, apertavam o pulso delicado de Olivia, gerando uma sensação eletrizante.
Ele a levou ao campo de golfe e passou–lhe o taco.
Olivia pegou no taco, sentindo o peso nas suas mãos, e o taco calu ao chão. Ela rapidamente moveu o pé para fora do caminho.
Foi por pouco que não magoou seu pé, já delicado.
Ela tinha pensado que o taco seria leve, mas para sua surpresa, era pesado.
Não era algo que se pudesse segurar descuidadamente.
Olivia olhou para Daniel, constrangida. Seus olhos profundos a observavam com uma leve repreensão.
Ela disse: “Eu pensei que fosse de madeira, não imaginei que fosse de metal.”
Ela tinha percebido o golfe de maneira errada.
Olhando para o taco pintado de branco, ela supos que seria leve, mas ao segurá–lo, percebeu que era feito de metal puro e maciço.
A sensação ao segurá–lo era de qualidade, e o material claramente não era ordinário, provavelmente tampouco barato.
“Segure firme,” disse Daniel.
Olivia assentiu, lembrando–se de como Daniel havia segurado o taco, e imitou–o. Com ambas as mãos, ela segurou o taco e tentou mirar na pequena bola branca no chão.
Algo parecia estranho.
Daniel se aproximou, ficando atrás dela, e guiou suas mãos para corrigir a direção do taco. Foi então que Olivia percebeu que estava segurando o taco ao contrário, o que explicava a estranheza que sentia.
Quando finalmente percebeu, ela estava envolta pelos braços de Daniel, suas costas pressionadas contra seu peito robusto e musculoso. Mesmo através do tecido, ela podia sentir a força poderosa de seu peito e o batimento cardiaco firme e forte nas suas costas.
Seu próprio coração batia em unissono.
Olivia ficou tensa, sentindo o ar ao redor ficar escasso, a respiração difícil.
O rosto de Daniel se aproximou do dela, e sua voz baixa e rouca soou: “Assim, mire e balance, sem hesitar.”
O sopro quente e poderoso de Daniel roçou a pele delicada de seu rosto, como se um sopro de vento tivesse voado com a bola.
Seu coração parecia ter saltado até à sua garganta.
Não sabia se era o nervosismo pelo voo da bola ou pela respiração ardente dele, que passava por sua face, provocando uma sensibilidade em seu corpo que ela lutava para
controlar
Ela observou a bola branca traçar uma trajetória elegante no ar, aterrissando com precisão
no buraco.
“Otimo, muito bom, que belo!” Jimena levantou–se e aplaudlu, incapaz de conter sua empolgação.
Vendo o caddie colocar outra bola aos pés de Olivia, Jimena também não conseguiu resistir ao desejo de jogar. Seu rosto redondo brilhava com um sorriso radiante enquanto dizia a Carlos: “Vamos jogar também.”
Carlos olhou para ela, depois para Daniel e Olivia à frente, entendendo o que Jimena tinha em mente: “Eu não sei jogar.”
Brincadeira, o que Daniel sentia por Olivia era um coração ardente, ainda era uma novidade para ele.
Jogar golfe com ela era sentir romance.
E ele e Jimena? O que eram?
Só de pensar em jogar golfe abraçados, ele já se sentia desconfortável.
“Se você não sabe, eu sei. Eu te ensino!” Jimena disse, e sem perder tempo, puxou Carlos para outro campo do golfe.
Carlos foi arrastado por ela, protestando: “Jimena, isso não se faz, forçar alguém assim.”
estou te forçando, estou a obrigar–te!” disse Jimena com convicção..
“Eu nã
Carlos: “”
Era a primeira vez que via alguém falar sobre compelição com tanta assertividade.
Essa Jimena, claramente mais magra do que antes, não tão rechonchuda, mas ainda assim, com uma força surpreendente.