Capítulo 592
Olívia viu quando ele se aproximou da cama, e seu coração inconscientemente se apertou.
Daniel caminhou até ela e com sua mão tirou delicadamente a mãozinha de Iria da dela.
Iria virou, levantando seu rostinho, seus olhos brilhantes e curiosos o observavam.
“Saiam, deixem a mamãe descansar,” disse Daniel.
“Mãe, você está doente?” perguntou Joel com preocupação.
Ele já tinha percebido a voz dela rouca.
“Mamãe, você está doente, vai pro hospital, não dói, a Inês vai assoprar e a dor vai embora,” disse Inês com uma expressão tensa em seu rostinho inocente.
O que mais importava para o pequeno era a mãe.
Quando ela havia tomado injeção antes, era assim que a mãe a consolava.
“Não é nada, mamãe só está um pouco cansada, um descanso e ficarei bem,” disse Olívia cercada pela preocupação dos filhos, com o coração ao mesmo tempo dolorido, apertado e confortado.
“Então descanse, mãe, nós vamos brincar com o papai,” disse Iria com seu rostinho redondo, virando–se para Daniel, seus olhos grandes e esperançosos: “Papai, você brinca com a gente, por favor?”
Olívia franziu levemente as sobrancelhas, olhando ansiosa para Daniel, com medo de que ele rejeitasse as crianças.
Todos eles estavam tão ansiosos, seria tão dececionante se fossem rejeitados?
Ao pensar nas expressões desapontadas das crianças, o coração de Olívia quase se despedaçou.
Se ela pudesse se levantar, definitivamente brincaria com os filhos, jogaria jogos com eles.
Lamentava apenas que suas pernas estivessem tão fracas que mal conseguia se manter em pé, tremendo ao tentar ficar de pé.
Enquanto Olívia estava angustiada e incerta, a voz grave e baixa de Daniel disse: “Claro.”
“Yeah!” exclamou Iria, pulando de alegria.
Os outros três pequenos também pareciam felizes, com um brilho a mais em seus olhos.
Os ombros tensos de Olívia finalmente relaxaram.
“Papai, vamos brincar de esconde–esconde lá fora e deixar mamãe descansando,” disse Iria, segurando firmemente a mão de Daniel e o puxando para fora do quarto com sua força delicada.
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Capitulo 592
Daniel deu passos largos para acompanhar a ela.
“Mãe, descanse bem, vamos brincar,” disse Joel, se despedindo de Olívia antes de sair.
Heitor e Inês ainda estavam no quarto.
O rostinho bonito de Heitor estava sério, as sobrancelhas infantis franzidas em preocupação, olhando para Olivia.
Inês também permaneceu timidamente ao lado da cama, olhando para ela, claramente insegura.
Ao ver o olhar deles, Olívia sorriu e disse: “Mamãe está bem, não se preocupem, vão brincar. O papai vai brincar de esconde–esconde com vocês, Heitor, você não queria tanto um pai?”
Olívia mal podia imaginar Daniel brincando de esconde–esconde com as crianças.
Ele era tão frio, tão sério, seria capaz de brincar de um jogo tão infantil sem se parecer desajeitado?
Heitor piscou, claramente tentado a se juntar ao pai, mas ainda preocupado com a mãe.
Olívia era a mãe deles, ela os entendia tão bem. Com um sorriso quente e cheio de amor maternal, ela disse: “Heitor, leve a Inês e vá brincar, mamãe vai tirar um cochilo e depois vem brincar com vocês.”
Heitor assentiu, aproximou–se obedientemente e pegou na mãozinha de Inês: “Inês, vamos lá fora, vamos encontrar o papai para brincar e deixar a mamãe descansar.”
Inês, compreensiva, acenou com a cabeça, e os dois saíram de mãos dadas.
Inês olhava para trás a cada passo, ainda preocupada com Olívia, até que finalmente seguiu Heitor para fora do quarto.
Olívia os observou sair.
Ela estava comovida pelo amor profundo das crianças por ela.
Que sorte a dela, ter quatro filhos tão bem comportados e compreensivos.
Nesse momento, a moldura da porta foi batida duas vezes.
Olivia disse: “Entre.”