Capitulo 559
“Tablet.” disse Heitor
Olivia ficou perplexa e disse: “Você não trouxe seu tablet.”
“Meu pai me deu dois, e eu estava numa turma de tecnologia eletrónica no jardim de infância,” a voz infantil de Heitor soou.
Olivia ficou surpreendida, olhou para Daniel sentado no sofá que parecia ter um sorriso nos labios, mas quando viu Olivia olhar para ele, o sorriso desapareceu instantaneamente, substituido por uma expressão fria e austera. Voltou a ter uma postura distante
intimidadora.
Olivia ficou confusa. Ela tinha visto errado? Ela claramente viu um sorriso nos lábios de Daniel, provavelmente contagiado pela alegria das crianças.
Mas olhando novamente, ele voltou a ser frio e intimidador.
Olivia não pode deixar de tremer.
“E eu, papai me deu sorvete.” Iria se aproximou, falando sobre a recompensa que Daniel the deu.
“Eu estou na turma de teatro.” Joel disse feliz.
“Eu tenho dois pingentes.” Inês disse com o rosto corado.
Então, as crianças so estiveram em Villa Serenidade por dois dias e todas já receberam presentes de Daniel?
Ele era mesmo impressionante, em menos de dois dias, ele tinha descoberto o que as crianças postavam e sabia como agradá–las para que ficassem obedientes.
Capitalistas são mesmo assustadores.
Os métodos do mundo dos negócios podem ser usados até na educação das crianças.
Olivia sentiu um misto de emoções.
No início, ela pensou que as crianças teriam dificuldade em se adaptar sem ela, mas não esperava que estariam tão felizes em Villa Serenidade.
Ela ficou feliz em vê–los se adaptando bem, mas também sentia uma forte sensação de perda. “Todos ganharam presentes, isso é ótimo,” Olivia disse sorrindo, elogiando cada criança.
“Hoje é quinta–feira, daqui a pouco não é hora de ir para a escola?” Olivia perguntou.
Nesse momento, Fábio chegou e disse: “Vamos sair agora, senão vamos nos atrasar.”
Olivia voltou a si e viu os olhos infantis das crianças olhando para ela com relutância, todos expressando o desejo de não ir à escola e de ficar com a mãe.
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Olivia também estava relutante, mas a educação era essencial. Ela os consolou, dizendo: “Sejam bons na escola, e a mamãe vai buscar vocês à tarde, tudo bem?”
“Sim, mamãe, você tem que vir nos buscar.” As crianças, compreensivas, concordaram.
Olivia prometeu: “Sim, a mamãe com certeza irá buscar vocês.”
Fábio levou as quatro crianças para fora de Villa Serenidade.
Olivia observou as crianças partirem, sentindo um sentimento ainda mais forte de perda em. seu coração.
Só quando o carro saiu de Villa Serenidade, Olivia se voltou e caminhou em direção ao sofá.
Sentou–se diante de Daniel e, escolhendo cuidadosamente suas palavras, disse: “Qual é o número da sua conta bancária? Dez bilhões, eu vou devolver a você. Desde que você me permita ver as crianças quando eu quiser.”
Daniel levantou o olhar sombrio, fixando–a friamente: “Você está querendo fazer um acordo comigo?”
“É, pode ser considerado um acordo. Eu não quero nada além de poder ver as crianças.” Olivia estava tensa sob seu olhar penetrante, nervosa era um eufemismo, afinal ela estava diante de
Daniel.
Mas para lutar por esse direito, mesmo nervosa, ela tinha que enfrentar corajosamente.
O olhar de Daniel era penetrante, frio e fixo nela, sem dizer uma palavra, como se quisesse ver através dela.
Olivia apertou a mão direita com a esquerda, suportando o olhar afiado dele, a pressão invisível tornava difícil até mesmo respirar.