Capítulo 550
Daniel abraçou Olivia e saiu apressado do bar, um Rolls Royce preto estava estacionado na porta, com as luzes de neon deslizando sobre sua lataria luxuosa. O brilho multicolorido dançava sobre a pintura negra, uma presença imponente e incontestável.
À medida que se aproximava, a porta do carro se abriu de repente.
Vários pequenos pimpolhos desceram do veiculo.
Agitando suas perninhas curtas, eles correram em direção a Daniel, balançando a cabeça e com expressões engraçadas. Seus rostinhos infantis brilhavam com excitação colorida sob as luzes noturnas.
“Mamãe!”
“Mamãe!”
“Mamãe!”
“Mamãe!”
Os quatro chamavam em unissono, rolando até os pés de Daniel como bolinhas, agarrando–se às suas calças e esticando as mãozinhas para alcançar Olivia em seus braços.
De longe, parecia que Daniel estava coberto de crianças.
Naquele momento, Olivia, embriagada, estava completamente adormecida, inconsciente de que os filhos que tanto queria ver estavam bem ao seu lado.
Carlos, que saíra logo atrás, presenciou a cena.
Daniel carregava Olivia enquanto os pequeninos se agarravam às suas pernas, com olhinhos brilhantes de expectativa por Olivia.
Carlos estava confuso. O que estava acontecendo?
“Mamãe, o que aconteceu? Papai te incomodou?” Heitor perguntou, vendo Olivia de olhos. fechados e sem nenhuma reação, sua carinha de preocupação era evidente.
“Mamãe, por que você não fala com a gente? Não vamos dormir, queremos ir com você.” Joel puxou a roupa de Olivia, com um tom choroso.
“Shh, a mamãe tá dormindo, não vamos acordar ela.” Iria colocou o dedinho rechonchudo sobre os lábios, fazendo sinal de silêncio, com seus olhos redondos e brilhantes.
“Sim, ela tá dormindo.” Inês concordou com um aceno, falando baixinho para não perturbar a mãe.
A pequena Inês, normalmente timida, parecia mais calma ao ver sua mãe.
Era como se a presença dela trouxesse uma sensação de segurança.
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Capitulo 550
Carlos estava cada vez mais confuso. Essas crianças estavam chamando Olivia de qué?
Mamãe?
Não eram elas filhas de Jimena?
Então viu Daniel olhar para baixo, passando sua profunda e escura mirada pelas carinhas dos quatro, e disse: “Subam no carro e fiquem quietinhos.”
“Ta bom, papai.” Iria foi a primeira a obedecer, correndo de volta para o carro.
Carlos arregalou os olhos.
Será que tinha ouvido direito? Aquela criança tinha chamado Daniel de pai?
Daniel havia passado de solteirão cobiçado a pai de quatro crianças?
O que diabos aconteceu nos poucos dias em que ele esteve fora?
Os outros três pequeninos, felizes por verem sua mãe, também obedeceram e voltaram ao
carro.
Daniel colocou Olivia no banco do passageiro, já que os quatro pequenos ocupavam todo o banco de trás.
Após acomodá–la, ele se inclinou para fechar o cinto de segurança.
Estava tão perto dela que sua respiração tocava o rosto de Olivia.
Sua presença masculina era forte e dominadora.
Olivia, embriagada, mas com os sentidos aguçados, sentiu o cheiro dele, tão familiar. Ela estendeu a mão trêmula e acariciou o rosto do homem, murmurando: “Rapaz, quer seduzir a irmã aqui, mas sou fogo que você não pode brincar… De verdade, eu poderia ser sua mãe…”
O rosto de Daniel foi acariciado por ela, suas palavras eram suaves, com um sorriso sonolento de quem bebeu demais.
Era um sussurro quase inaudivel, como se estivesse falando em sonhos, só ele podia ouvir.