Capítulo 492
Olivia dedicou toda a tarde à Comunidade Lejá, fazendo companhia para as crianças.
Após o jantar, era hora de Jimena ir embora, e Olivia também precisava partir.
Naquele dia, no shopping, ela tinha se deparado com Daniel, que exalava uma aura gélida e um olhar sombrio que permanecia em sua mente.
Quando foi ao shopping, estava usando um colar.
Como estava com Jimena, acabou voltando diretamente para a Comunidade Lejá.
Se Daniel verificasse o localizador e visse que ela estava na Comunidade Lejá, iria pensar que ela estava apenas se divertindo na casa de uma amiga, sem suspeitas.
Mas se ela não voltasse à noite, com certeza Daniel não ficaria feliz.
E se ele fosse atrás dela…
Olivia nem queria imaginar.
Para não correr riscos, decidiu que era mais seguro retornar ao seu apartamento alugado e partiu com Jimena.
Teresa ficou embalando as crianças até adormecerem.
Depois que os pequenos pegaram no sono, Teresa passou a noite em claro, inquieta.
A ideia de que Olivia tinha dado os duzentos mil do pingente para a dona da loja de brinquedos a deixava furiosa.
Com muita dificuldade, a familia finalmente tinha um pouco de dinheiro, e Olivia simplesmente entregou os duzentos mil para a dona da loja, alegando que o pingente havia sido encontrado por uma criança na praia e que essa criança estava doente e precisava do dinheiro para o tratamento.
E ainda prometeu que pagaria cem mil de volta.
Que ingenuidade! Quem, em sã consciência, devolveria o dinheiro que já estava em suas
mãos?
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Ajudar alguém em uma emergência médica era louvável, mas Teresa ainda sentia uma dor coração.
Como ela pode ter uma filha tão altruista e ingênua? Quanto mais pensava, mais angustiada ficava.
Na manhã seguinte, Teresa acordou com profundas olheiras, como se fossem relíquias nacionais, e foi cuidar dos quatro filhos.
Ao abrir o armário em busca de roupas para as crianças, notou uma gaveta e, movida pela curiosidade, abriu–a.
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Dentro, encontrou apenas um pingente com aparência de nuvem e um dragão esculpido no
centro.
O pingente parecia autêntico, translúcido e polido, Seria real?
Teresa pegou o pingente e se aproximou de Inês, perguntando: “Inês, você entende de jade, olhe para a vovó, este jade é verdadeiro ou falso?”
Ainda sonolenta, Inês examinou o pingente e disse com uma voz doce e Inocente: “Vovó, é verdadeiro, uma antiguidade.”
“É mesmo?” Os olhos de Teresa brilharam, dissipando as nuvens que haviam se formado pela decisão anterior de Olivia de doar o dinheiro da venda do jade para a dona da loja de brinquedos.
Com uma voz cheia de alegria, ela perguntou: “Então me diga, quanto vale este pingente?”
Inês, confusa, balançou a cabeça: “Vovó, eu não sel.”
Inés sabia identificar jade e antiguidades, mas não tinha noção de preços.
“Vovó, isso é da mamãe, você não pode vender, tá?” Joel se aproximou, lembrando Teresa.
“Eu sei, não se preocupe.” Teresa lançou um olhar para Joel e recolocou o pingente no lugar.
“Vamos lá, levanta rápido, você vai se atrasar para a creche.” Teresa apressou as crianças.
Depois de deixá–las na creche…