Capitulo 453
Ela havia perdido a oportunidade, mas o futuro ainda prometia ser brilhante. Uma vida diferente também pode ser espetacular.
Ela agora tem quatro adoráveis filhos, que se tornaram o brilho de sua vida.
Recolhendo seus pensamentos, ela saiu de casa.
Daniel lhe deu três dias de folga, que somados ao sábado e domingo totalizavam cinco dias.
Durante esses dias, Olivia passou seu tempo no bairro onde costumava alugar um
apartamento, descansando.
Daniel não a procurou mais.
Tudo estava tranquilo.
No domingo à tarde, Olivia foi ao mercado comprar ingredientes para cozinhar.
Mal saiu do prédio e viu um Bentley preto estacionado ali, com um homem vestindo umal camisa preta e um terno xadrez azul com linhas douradas encostado no carro, fumando.
Era Sergio!
Olivia pensou em fingir que não o viu e continuar caminhando.
Seu pulso foi agarrado e, ao se virar, ela encontrou o rosto atraente de Sergio. Seus olhos, normalmente inocentes e radiantes, agora estavam sombrios. A cicatriz em seu rosto já havia caído pela metade, e a outra metade parecia uma aranha negra rastejando pela sua face.
A pele onde a cicatriz havia desaparecido estava delicada e avermelhada.
Olivia girou o pulso, tentando se soltar: “Sergio, me solta!”
Os olhos de Sergio se fixaram em seu pulso, passando por uma pitada de excitação: “Você ainda está usando a pulseira?”
Olivia hesitou, percebendo que ele se referia à pulseira no seu braço.
Ela disse: “É só um acessório, eu vou tirar agora.”
Ela havia saído da Comunidade Lejá usando a pulseira e havia esquecido de tirá–la.
Nunca imaginou que Sergio a veria com ela.
Quando ela foi tirar a pulseira, Sergio segurou firmemente, não permitindo: “Acessórios são para serem usados. Continue usando, fica bonito em você.”
Seu olhar se voltou para o colar em seu pescoço, que ela também usava.
Seus olhos, que tinham amolecido por um momento, escureceram novamente: “Você também está sempre usando o colar?”
Capitulo 453
“São jolas, feitas para serem usadas.” Olivia retirou a mão dele, respondendo com as mesmas palavras. Os olhos de Sergio estavam sombrios e indecifráveis, e sua figura esguia pairava sobre ela: “Vem jantar comigo.”
“Não precisa, eu já comi.” Olivia recusou diretamente.
Sergio disse: “Então me faça companhia no jantar.”
“Não estou interessada. Sergio, já que cada um tem seu próprio caminho, devemos ser como estranhos a partir de agora, sem mais complicações.” Já que havia perdido a chance, ela sabia que não haveria mais possibilidade de eles ficarem juntos.
Ela não queria prolongar o inevitável.
“Daniel é o seu destino?” A dor estava evidente nos olhos de Sergio.
Uma sombra passou pelo olhar de Olivia, mas rapidamente ela levantou a cabeça, olhando firmemente para ele e disse: “Sim! Vá encontrar sua felicidade. Estou indo!”
Dito isso, ela caminhou com elegância em direção à saída do complexo.
Ela tinha saído com um propósito, e se voltasse para casa por causa dele, poderia parecer que estava com medo ou evitando–o.
Ela queria agir com naturalidade, sem deixar que sua aparição a afetasse.
Sergio olhou para as costas dela, os punhos cerrados. Seu coração estava imerso na água do mar, dolorido e azedo.
Olivia saiu do complexo e entrou em um café próximo, olhando distraidamente para fora.
O carro de Sergio ainda não havia saído.
Ele ainda estava lá, o que estaria fazendo?
Sergio, encostado no carro, pegou um cigarro e o acendeu, fumando com força, como se o cigarro pudesse aliviar a dor ardente em seu coração. Depois de fumar vários, a amargura em seu peito se intensificou.
Ele entrou no carro e saiu em alta velocidade.
Olivia observou através da janela o carro de Sergio se afastando e só então respirou aliviada, baixando os olhos.
“Olivia. certo? Fiestava querendo falar com