Capítulo 435
Ela mexeu–se, tentando se levantar, mas percebeu que estava sendo abraçada, como se segurassem uma boneca.
Os braços musculosos perfeitamente definidos descansavam sobre sua cintura, a textura marcante da pele transmitia calor à sua própria pele.
Olívia sentiu o coração acelerar e seu rosto esquentar.
Na noite anterior, essa sensação robusta e cheia de poder a fez se render repetidamente, não importa o quanto ela resistisse. De costas para Daniel, ela podia sentir o peito definido dele contra suas costas, até mesmo o ritmo constante e forte do coração dele.
Que também fazia o dela bater acelerado.
A respiração dele caía sobre o topo de sua cabeça, carregada de uma aura perigosa.
Essa posição de abraço era ao mesmo tempo calorosa e perigosa. Olívia lentamente afastou o braço dele, levantou–se, pegou as roupas do chão e foi para o banheiro tomar um banho.
No espelho, ela viu sua situação, seu corpo coberto de marcas de beijos.
Ela se sentia exausta, abriu o chuveiro e deixou a água lavar sobre si.
Pelo menos as roupas da noite anterior ainda podiam ser usadas.
Depois de pronta, ela saiu do banheiro.
Seus olhos encontraram os de Daniel, preguiçosos mas profundos, como se estivesse satisfeito e indiferente ao mesmo tempo.
Olívia hesitou por um momento antes de dizer: “Está ficando tarde, eu, eu vou para o escritório…”
Antes que pudesse terminar, seu estômago roncou em protesto.
Ela cobriu o ventre constrangida, virando–se para sair.
A voz grave de Daniel soou: “O café da manhã está a caminho, cóma antes de sair.”
Se seu estômago não tivesse roncado, ela poderia ter dito que não estava com fome, mas agora não tinha desculpa para recusar.
Olívia só pôde aceitar.
Enquanto hesitava, Daniel jogou as cobertas para o lado e saiu da cama.
As pernas torneadas e fortes capturaram a visão de Olívia, que deu um pulo no coração e rapidamente virou de costas.
Daniel entrou no banheiro.
Naquele momento, a campainha tocou.
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Capítulo 435
Olívia apressou–se em abrir a porta.
O garçom entrou empurrando o carrinho de café da manhã, dizendo com educação: “Bom dia, seu pedido chegou.”
“Obrigada“, respondeu Olívia.
Enquanto o garçom trazia o carrinho para dentro, os olhos de Olívia caíram sobre as roupas de Daniel jogadas no chão, incluindo a sua cueca…
Ela prendeu a respiração e rapidamente recolheu as roupas, escondendo–as debaixo das
cobertas.
Virou–se para o garçom e sorriu timidamente.
O garçom, embora constrangido com a situação, deixou a comida e saiu rapidamente do quarto.
Olívia bateu na testa em frustração, acidentalmente tocando na ferida.
A dor a fez contorcer o rosto.
Daniel saiu do banheiro vestindo um roupão, justo quando ela fazia uma careta.
Sua voz suave, carregada com um pouco de umidade, perguntou: “O que houve, não está com fome?” Ela se virou para ele, que estava recém–saído do banho, envolto em vapor, ainda mais
atraente.
O coração de Olívia acelerou mais uma vez, e ela disse: “Não é isso, eu bati sem querer na ferida.”
O olhar profundo de Daniel passou pela testa dela, notando que a cor da cicatriz estava mais escura que no dia anterior, sinal de que estava cicatrizando.
Ele então falou: “Venha comer.”
Ele se sentou à mesa, imponente.
Olívia se aproximou e sentou–se, notando um copo de água e uma pilula brança sobre a mesa.
Seu coração apertou.
Ela sabia muito bem o que era aquela pílula branca.
Era uma pílula anticoncepcional!