Capítulo 34
Heitor estava preservando «seu orgulho. Entrar naquele momento só o deixaria mais envergonhado e chateado.
Jimena entendeu a situação e procurou um lugar para sentar–se. Enquanto isso, Olivia acalmava os outros três pequenos, segurando suas mãozinhas e acomodando–os ao redor da mesa, dizendo com voz suave: “Calma, desta vez a mamãe não vai brigar com vocês. Eu sei que vocês só fugiram porque estavam ansiosos para encontrar o papai lá no Grupo Griera, mas não pode mais acontecer, tả bom?”
“Vejam só, a vó leva vocês para passear e de repente vocês somem, dando um susto nela. Alguma tia malvada brigou com vocês, foi? Vocês ainda são pequenos, não têm como se virar sozinhos. Se algo acontecesse com vocês, ou se alguém ruim machucasse vocês, como é que a mamãe e a vó ficariam? lam se sentir muito culpadas e tristes.”
Depois de tranquilizar as crianças, Olivia começou a explicar as coisas para elas.
Apesar de sensíveis, seus quatro filhos,, com pouco mais de quatro anos, ainda não entendiam muito bem as maldades do mundo. Eles precisavam da orientaçãodos adultos.
Iria, que tinha chorado, tinha lágrimas penduradas nas pontas dos cílios, parecia uma visão de ternura, como orvalho nas folhas pela manhã.
Ela levantou sua mãozinha gordinha, enxugou os olhos e disse com sua vozinha de bebê: “Mamãe, eu vou obedecer, não vou mais sair correndo por aí.”
Olivia aproximou seu rosto do rostinho macio e inocente da filha e disse com um sorriso gentil: “Iria é a melhor, a mamãe te ama.”
“Eu também quero, eu também quero que a mamãe me ame.” Joel acenou ansioso com as
mãozinha.
Olivia, com um sorriso cheio de amor, respondeu: “A mamãe também ama você.”
“E eu?” Inês, que geralmente mais reservada, entrou na disputa, com as bochechas redondas e vermelhas como maçãs..
Olivia disse: “E a nossa Inês também.”
Inês sorriu imediatamente, ela era durona, mas também uma menina alegre.
que só precisavam Nesse momento, Teresa já tinha colocado todos os pratos na mesa. Ao ouvir pagar três mil de indenização, enxugou as lágrimas e foi para a cozinha continuar o trabalho.
Vendo as crianças se aninhando e Olivia mimando–as, Teresa sentiu um calor no coração.
Mas ainda assim não perdeu a chance de fazer uma crítica e lançou um olhar reprovador para Olivia, dizendo: “Os pequenos são mais espertos que você. O que eu fiz em outra vida para merecer uma filha assim?”
Olivia discretamente fez uma careta e ficou quieta.
Jimena, sentindo pena de Olivia, falou para Teresa: “Tia, a Olivia é incrível. Quando ela estava na faculdade, sempre ganhava bolsa de estudos por ser uma das melhores alunas.”
Capítulo 34
“Que adianta, se agora isso não vale de nada.” Teresa estava chateada com a filha por achá–la mediocre e por trazer problemas para ela. Ela disse isso e foi buscar mais pratos na cozinha.
Jimena olhou para Olivia com compaixão, mas ela apenas sorriu e balançou a cabeça, indicando que estava tudo bem e que já estava acostumada.
“Vou chamar o Heitor para comer.” Jimena se levantou e foi até a porta do quarto bater.
A porta se abriu e Heitor apareceu, pequenino, e se sentou à mesa.
Embora já estivesse mais calmo, Olivia pôde ver que seus olhos estavam vermelhos, sinal de tinha chorado.
que
Olivia perguntou com carinho: “Heitor, você está triste? Se tiver alguma coisa te incomodando, pode contar para a mamãe, tá? Ela é quem mais te ama no mundo.”
É sempre importante estar atento aos sentimentos das crianças para que elas mantenham uma atitude positiva e otimista na vida.
Heitor, sempre compreensivo, balançou a cabeça e disse com sua vozinha infantil: “Mamãe, eu estou bem. Só fico chateado por ser tão pequeno e não poder ajudar.”
Ele pensava que, se encontrassem o pai, poderiam aliviar um pouco a carga da mãe. Mas eles estavam enganados ao achar que Daniel era o pai deles.
Ao ouvir a voz sensata do filho, Olivia sentiu os olhos se encherem de lágrimas. Ela tinha que ter feito algo incrível em uma vida passada para merecer um filho tão maravilhoso.