Capítulo 301
A beleza dos quadrigêmeos era de tirar o fôlego, uma raridade que despertava a inveja do dono da loja. “Você é realmente abençoada”, comentou ele para Olivia Souza.
“Obrigada”, agradeceu Olivia sinceramente.
“Essa é a caçulinha?” perguntou o dono, olhando para Inês.
“Ela é a quarta, a mais nova”, respondeu Olivia.
“Ah, a caçulinha! Meu filho também é o mais novo, tem duas irmãs mais velhas. Pela escolha dos brinquedos, dá pra ver que têm isso em comum. Olha, sua filha parece ter gostado muito desse aqui, então vou fazer um preço especial.
Já que meu filho passou um tempão cavando na praia, que tal levar por cem reais?”, ofereceu o dono.
O pequeno pingente de brinquedo era bem antigo e havia sido encontrado pela familia do dono. da loja. Na verdade, não valia nem cem reais; cinco seria demais. Mas ao ver o olhar ansioso de Inês, Olivia não quis desapontá-la.
“Certo, nós vamos levar”, concordou ela.
“Mãe, eu quero aquele panda enorme”, disse Iria, puxando a barra da camisa de Olivia e apontando para o brinquedo de pelúcia.
“Mãe, eu quero a máscara do Goku”, Joel também fez sua escolha.
Heitor ficou quieto; para ele, os brinquedos da loja eram muito infantis. Ele preferia brincar com seu tablet e desvendar códigos de programação.
“Ok, mamãe vai comprar para vocês”, disse Olivia, docemente.
Depois que as crianças pegaram os brinquedos que queriam, Olivia pagou e continuaram seu passeio. Em circunstâncias normais, Teresa Rocha certamente teria impedido as compras, especialmente um pingente de cem reais. Mas naquele dia, Teresa queria mimar um pouco as crianças e não disse nada.
Iria abraçava o panda de pelúcia preto e branco, encantada. Joel, com a máscara de Goku, imitava um pequeno macaco.
Inês, com o pingente de anel precioso, olhou para ele por um bom tempo antes de guardá-lo no bolso de sua calça.
Ao ver as crianças felizes, Olivia sentiu seu coração aquecer. Ao chegarem à frente do shopping, havia um palco montado com muita gente ao redor e o locutor anunciava: “Festival Internacional de Gastronomia, deguste e saboreie à vontade.”
Os olhos brilhantes de Iria se iluminaram ao ouvir isso, e ela correu em direção ao palco. “Iria, devagar”, disse Olivia, segurando Inês pela mão e apressando o passo para alcançá-la. Joel e
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Heitor seguiram com Teresa.
No palco, uma mesa retangular exibia uma variedade de pratos deliciosos, o aroma dos alimentos enchia o ambiente. Iria apontava para as comidas, seu rosto corado de excitação. “Mamãe, quero experimentar todas essas delicias!”
Sempre apaixonada por comida, Iria estava animada. “Claro, mamãe vai te levar”, prometeu Olivia, mimando-a.
Um funcionário as viu subir no palco e ofereceu: “Olá, vocês querem participar do concurso de degustação gastronômica? Se se inscreverem, podem comer à vontade.”
Concurso de degustação gastronômica?
Olivia não se sentia capaz de participar, mas Iria puxou sua mão, pulando de emoção: “Mamãe, eu quero entrar no concurso!”
