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Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos! Capítulo 292

Capítulo 292

A voz de Daniel era grave, autoritária e imponente.

Ele, um homem de estatura elevada e músculos bem definidos, aproximou-se de Olivia.

Ela, ainda meio recostada no sofá, sentiu metade do seu corpo envolvido pelo tórax robusto dele.

O ar de masculinidade, quase venenoso, infiltrava-se pelos poros dela.

Isso a deixava em alerta máximo, tensa e em pânico.

“Eu ligo, eu ligo…” Ela observava a expressão dele enquanto pegava com cautela o celular que ele oferecia.

Por dentro, ela estava apreensiva e em pânico.

O que fazer, ligar, e se os queridinhos atenderem o telefone?

Repetir o que tinha dito antes era impossível para ela.

Antes, havia quatro pequenos tesouros na linha, com uma conversa doce e suave.

Agora, Se Teresa atendesse, tudo bem, mas se os pequenos rodeassem o telefone novamente, Daniel descobriria a existência deles.

Se não ligasse, a postura ameaçadora de Daniel poderia levá-lo a discar ele mesmo e descobrir tudo.

Seria ainda pior.

Em questão de segundos, Olivia ponderou todas as possíveis consequências.

Sem hesitar, discou para Teresa.

Enquanto fazia a ligação, Daniel, com as mãos apoiadas no sofá, prendia-a entre o móvel e seu peito, olhos profundos fixos nela.

O aroma familiar de sândalo, mesclado com a potente fragrância masculina, envolvia Olivia.

Seus batimentos cardíacos estavam instáveis e ela encolheu o pescoço, defendendo-se dos ataques dele enquanto apertava o celular com medo.

Ouviu o som característico da chamada e Seu coração apertou.

A ansiedade atingia o ápice.

Em sua mente, apenas um pensamento: não atenda, por favor, não atenda!

Mas, justamente quando mais rogava, a ligação completou e a voz de Teresa surgiu: “O que foi?”

Olivia, com a respiração suspensa e o rosto pálido, apressou-se a dizer: “Nada, só estava com saudades.”

Daniel, com um olhar gélido, ordenou: “Viva-voz!”

Com o coração martelando no peito, Olivia obedecia, temendo o que poderia acontecer a seguir.

Se ela ligasse o som, Daniel conseguiria ouvir a ligação se os pequenos atendessem o telefone.

Mas se ela não atendesse, Daniel pensaria que havia algo errado com ela.

Só podia rezar para que as crianças não estivessem com Teresa naquele momento.

Olivia obedientemente liga a voz externa.

A voz de Teresa, em tom de reprovação e sarcasmo, ressoou como um mantra pelo aparelho.

“O que você disse? Sentindo minha falta? Se sentisse, não teria passado a noite fora. Se realmente se importasse, me pouparia de preocupações, arranjaria logo um namorado, um homem rico e decente para casar e me deixar em paz!”

As palavras de Teresa fluíam como uma cachoeira, deixando Olivia embaraçada e apavorada.

Ela interrompeu rapidamente: “Tá tudo bem, mãe, eu já estou voltando, não se preocupe. Pode fazer suas coisas, tá? Beijo, tchau.”

Desligou o celular às pressas.

Levantando os olhos em pânico, ela olhou para Daniel.

De relance, ela encontrou seus olhos gelados e frios, a frieza em torno de seu corpo era como a neve no inverno, penetrando no coração.

Olivia tentou rir da situação, encolhida no sofá, tentando aumentar a distância entre eles: “Er, minha mãe é assim, ansiosa. Egual aos seus avós, sempre falando de casamento. Já me acostumei.”

Daniel reuniu o olhar, ergueu-se e ficou de pé diante dela, uma presença dominante: “Temo que você vá se decepcionar.”

Olivia entendeu de imediato o que ele queria dizer com a decepção.

Apressou-se em esclarecer: “Sr. Griera, eu não tenho intenção de tomar o lugar da Sra. Griera, nem de interferir no seu casamento com

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Elisa. Se quiser, posso desaparecer agora mesmo, sumir de vista.”

Ela sabia que ele a mantinha por perto pelo que acontecera cinco anos antes, ainda não tinha se saciado completamente.

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