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Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos! Capítulo 159

Capítulo 159

Olivia era mais alta que Vania, esta costumava usar saltos altos para ganhar altura, mas naquele momento, Vania tinha acabado de levantar da cama e nem se preocupou em calçar os sapatos, ficando bem mais baixa que Olivia, que estava de sapatilhas.

Além disso, Olivia estava acostumada a pegar no pesado e tinha braços fortes. Ela agarrou Vania com facilidade. Pegando–a desprevenida, Vania foi derrubada e levou um tapa tão forte que sua cabeça zunia e seu rosto ardia de dor.

Ela virou–se furiosa: “Você me bateu, sua louca? Agora vai pagar!”

Ao tentar se levantar, Olivia segurou seus braços e deu–lhe outro tapa no rosto.

Ofegante de raiva, Olivia disse: “Esses tapas são para você entender o que estou dizendo!”

Ela ainda tinha cara de pau de se fazer de desentendida!

Depois de tudo o que tinha feito, ainda fingia que não entendia o que Olivia dizia.

Se as palavras não funcionavam, os tapas deveriam deixar claro.

Há cinco anos, Vania a havia trancado em um celeiro e dormido com seu namorado, o que resultou em ela acabar com Daniel, um completo estranho. Para Olivia, esses tapas já estavam atrasados por cinco anos!

Ainda assim, bater em Vania não aliviava a angústia de Olivia.

Vania ficou com a cabeça inclinada para o lado, a bochecha que acabara de levar o tapa estava ardendo e inchada, e antes que a dor diminuísse, o outro lado foi atingido, dobrando a sensação de queimação e inchaço. A dor era tanta que ela mal conseguia respirar.

Com os olhos fechados, Vania tentava amenizar a dor que lhe cortava a alma.

Ao ver que ela não reagia, Olivia a soltou com desdém e avisou: “Se eu ficar sabendo de mais alguma armação sua, não vai ser só uns tapas, entendeu?”

Dito isso, Olivia saiu andando.

Vania, deitada na cama, tocou as bochechas inchadas e ardentes, mas o toque lhe causou tanta dor que ela teve que retirar a mão rapidamente.

Com o peito subindo e descendo em fúria e os olhos cheios de lágrimas e rancor, ela gritou baixinho: “Olivia, sua ordinária, você vai pagar por isso!”

De volta em casa, Olivia disse a Teresa que voltaria para a Capital no dia seguinte, pois tinha trabalho a fazer. Teresa tentou conversar, mas Olivia entrou no quarto e fechou a porta antes que ela pudesse falar algo. Encostada na porta, Olivia desabou em lágrimas, chorando por todos os anos de injustiça.

Por mais que tivesse confrontado Vania, os anos perdidos não voltariam.

E seus filhos nunca conheceram o amor de um pai.

Ela sentia uma dor profunda por seus quatro filhos.

Por muito tempo, culpou–se por não ter encontrado o pai deles, por ter perdido

O

pingente que era a chave para encontrá–lo.

Ela tinha esperança de que, com o pingente, saberia quem era o pai das crianças e poderia levá–las até ele. Essa esperança a fazia encarar

a vida com otimismo, acreditando que um dia seus filhos conheceriam o amor paterno.

Mas agora, mesmo tendo encontrado o pai dos seus filhos, ele não queria saber das crianças.

A crença de que encontrar o pai traria amor para seus filhos desmoronou num instante.

Seu mundo inteiro parecia ter desabado, deixando–a sem forças e inundada de tristeza e injustiça. “Mamãe…” Heitor, ainda na cama, acordou e chamou com sua voz infantil e sonolenta.

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