Capítulo 1497
O método do Velho Sr.Griera para tirar o salário de baixo do caldeirão é muito bom.
Catarina sorriu por dentro, mas não deixou transparecer, dizendo: “Dè qualquer forma, a culpa foi minha por ter deixado o irmão Daniel tão cansado. Quando voltarmos, irmão Daniel deverá descansar bastante.”
Daniel não disse nada, e Catarína também ficou em silêncio.
Olivia inicialmente tinha recusado a oferta de Rodrigo para levá–la, mas ele insistiu tanto.
Ela lamentou não ter dirigido hoje, pois tinha vindo de táxi. Pensou que poderia ter que beber por conta de compromissos sociais, então não dirigiu, facilitando assim o retorno de táxi após beber.
Inesperadamente, a falta de direção tornou–se o motivo pelo qual Rodrigo insistiu em mandá–la de volta.
Sentada no banco de trás, Olivia observava a paisagem passando rapidamente pela janela.
Rodrigo, ao volante, olhava ocasionalmente pelo retrovisor para trás, notando Olivia com uma expressão melancólica, franzindo levemente a testa, ele disse: “Três anos se passaram, e você parece ainda mais magra do que antes.”
As palavras de Rodrigo ressoaram no silêncio do carro, trazendo Olivia de volta à realidade. Ela se forçou a voltar à realidade, seus cílios tremeram levemente e disse: “Estou bem, com o mesmo peso de três anos atrás. Já você, recuperou–se completamente, parece até mais distinto.”
“Obrigado pelo elogio.” Rodrigo sorriu, seus olhos brilhando com um toque de alegria: “E você e o Daniel, como estão?*
“Nada de mais.” Olivia respondeu sem pensar, voltando a olhar para fora da janela, relutante em discutir mais sobre ela e Daniel.
“Ops!” De repente, Rodrigo pisou no freio, fazendo com que Olivia se inclinasse para frente. Ela rapidamente segurou o banco para se estabilizar, preocupada, perguntou: “O que houve?”
“Houve um acidente à frente, e a estrada está bloqueada.” Rodrigo explicou.
Olivia olhou para frente e viu que um carro tinha atingido uma pessoa, que agora rolava no chão, enquanto o veículo envolvido havia parado e o motorista já estava tentando negociar com a vítima, mas sem sucesso, causando o bloqueio da via.
O carro de Rodrigo parou, o que fez com que uma fila de carros também parasse atrás deles.
O motorista e o homem caído no chão tentaram argumentar, mas não obtiveram resultado. A pessoa insistia em permanecer ali, exigindo dinheiro, recusando–se a se levantar.
O trânsito estava um caos, com o som constante de buzinas.
Finalmente, alguém no banco de trás do carro acidentado perdeu a paciência, saiu do veículo e se aproximou da pessoa caída, dizendo: “Senhora, meu motorista já ofereceu levar você ao hospital para um exame completo. Qualquer ferimento será tratado, e não faltará cobertura para as despesas médicas. Por que você ainda está bloqueando o caminho?”
“Eu não quero ir ao hospital. Vocês me dão cinquenta mil reais, e eu mesma vou ao hospital me examinar! Se vocês me levarem, e caso estejam combinados com o médico para dizer que não tenho nada, e se eu piorar depois, com quem eu vou reclamar?” A mulher no chão, com aparência desgrenhada e suja, seu rosto coberto de poeira, tornando difícil discernir suas feições, mas sua voz era alta e clara, definitivamente feminina.
“Você parece não ter se ferido gravemente, vale mesmo cinquenta mil reais?” A mulher questionou novamente.
Olivia, olhando através da janela do carro, percebeu que a mulher era Catarina!
Foi o carro dela que bateu em alguém!
Se era Catarina, Daniel também estava no carro?
Olivia não pôde deixar de olhar para o carro à frente, um Lincoln preto alongado. Daniel certamente estaria no banco de trás.
Sua saúde já era frágil, e qualquer perturbação desnecessária poderia prejudicar a recuperação de suas pernas.
Ela cuidou de Daniel por três anos, só para ajudá–lo a voltar ao normal. Vendo que ele estava melhorando aos poucos, nada poderia dar errado novamente.
Olivia abriu a porta do carro e saiu, caminhando até a frente, dizendo à mulher no chão: “Você diz que está ferida, então vamos seguiro procedimento padrão, ligar para a polícia de trânsito para cuidar do acidente, e depois chamar uma ambulância para te levar ao hospital. Todos são números de telefone oficiais, não há conluio.
Após falar, Olivia pegou o celular, pronta para fazer a ligação.
“Não bata!” A mulher deitada no chão levantou–se de repente e agarrou o celular que Olivia segurava em suas mãos, impedindo–a de fazer a ligação.