Capitulo 121
Como ele sabia onde ela morava?
Olivia não conseguiu entender, mas não deu multa importância e voltou para casa.
Assim que entrou, as luzes da sala ainda estavam acesas e tinha alguém sentado à mesa, com um rosto ansioso e deprimido.
Olivia se assustou e, quando viu que era sua mãe. Teresa, suspirou em alivio. Ela deu um tapinha no peito dela e disse: “Mãe, por que você está acordada até essa hora? Quase me matou do coração.”
Ao ver a filha, a expressão preocupada de Teresa se suavizou, dando lugar a um sermão recheado de reclamações: “Sua danada fica ate tarde no serviço e não sabe ligar para casa para avisar, nem atende minhas ligações! Tá se achando porque ganha uns trocados? Virou liberal? Não tá nem al para sua mãe agora, né?”
Teresa deu uns toquinhos na testa de Olivia, transformando toda a preocupação em acusações severas.
Olivia tentou se explicar: “Mãe, deixei o celular na mesa do trabalho, não estava com ele em mãos, por isso não o ouvi tocar. Estava tão ocupada no trabalho que esqueci de ligar. Da próxima vez, eu juro que vou te avisar.”
Seu celular foi confiscado enquanto ela estava presa atrás das grades e, somente quando foi libertada, é que a policia the devolveu o celular e outros pertences pessoais.
Realmente não havia como ligar para casa para Informá–los, muito menos receber uma ligação telefónica.
Era a preocupação com a mãe que a fez correr para casa com a ajuda do Daniel.
Sua mãe tinha a lingua afiada, mas seu o coração era mole.
Sempre que estava preocupada, disfarçava com broncas e reclamações.
Graças a Deus, Olivia a entende. Caso contrário, ela pensaria que sua mãe não a ama.
*Tá com tanto serviço assim para fazer como taxineira? Ficar até tarde da noite…Fala sériol Para mim, você ta namorando, não tá?” – Teresa a interrogou, com um olhar sério.
Era estranho uma faxineira de uma empresa de expediente de oito horas trabalhar até tão tarde.
Teresa pensou bem e viu que tinha algo errado.
Olivia se sentiu desconfortável com o olhar penetrante da mãe e disse: “Mãe, não estou em um relacionamento, quem ousaria estar em um relacionamento comigo na minha situação? Se eu estivesse apaixonada, com certeza diria a você na hora. É tarde demais, vá para a cama, também estou com sono.”
Olivia bocejou.
Teresa, com um olhar que parecia ver através de tudo, falou: “Não me venha com brincadeiras, da última vez que você recusou o Sr. Lorenzo, você não disse que tinha um namorado?”
*Mãe, aquilo foi um mal–entendido, eu já não te expliquei?” – Olivia estava com dor de cabeça só de pensar.
Teresa continuou a sondá–la: “A essa hora ainda tem ônibus? Quem te trouxe para casa?”
“O chefe, o Sr. Griera. Já chega, mãe, vou dormir porque o sono tá batendo” – Olivia disse, sabendo que a mãe poderia ficar ali indagando sobre namoro até o amanhecer.
Ela estava exausta e só queria deitar.
Ela foi ao banheiro, lavou–se rapidamente e voltou para o quarto, deitando–se na cama e pegando o pequenino que estava na beirada da
cama.
O pequeno brinquedo estava preenchido com um aroma leitoso, curativo e aconchegante quando inalado pelos pulmões.
Os nervos de Olivia relaxaram por um momento, seu corpo e sua mente se aqueceram, e ela logo adormeceu.
Na sala, Teresa ainda estava pensando no assunto.
Da última vez, o grandão do Grupo Griera tinha fingido ser o namorado da Olivia para dispensar o Sr. Lorenzo.
E hoje a Jimena tinha dito que o chefão do Grupo Griera tinha feito uma visita a casa delas.
A noite, foi o próprio que trouxe Olivia de volta.
Os dois claramente tinham um rolo.
Não podia deixar assim, ela precisava ir ao Grupo Griera amanhã para sondar a situação.
Seria ótimo se Olivia estivesse realmente em um relacionamento com o chefe!
Com esse pensamento, Teresa se sentiu revigorada.