Capítulo 1194
Olivia e Jimena estavam apavoradas, ofegantes de susto, enquanto Jimena havia plsado fundo no freio, ficando completamente rigida.
O carro ainda deslizava para frente, parecendo que iria colidir, mas a mulher à frente, com os braços abertos bloqueando o caminho, não mostrava intenção de se desviar, determinada, fechou os olhos e ficou imóvel à frente do carro.
O carro parou bruscamente a alguns centimetros da mulher. A imensa inércia fez com que Jimena e Olivia fossem jogadas para frente, quase saindo do velculo, mas foram salvas pelos cintos de segurança que as puxaram de volta.
Seus corpos balançaram por um momento antes de se estabilizarem nos assentos.
Ainda chocada, Olivia fitou firmemente à frente e observou uma mulher de meia–idade, elegantemente vestida e com um ar de riqueza, sem aparentar desequilíbrio algum.
No entanto, elas não conheciam essa mulher. Por que ela arriscaria sua vida para parar o carro delas?
Enquanto Olivia se perguntava, a mulher de meia–idade também abriu os olhos, vendo o carro tão perto, começou a respirar pesadamente com pânico, mas sem hesitar por um segundo, caminhou até a porta do passageiro, batendo com força.
Olivia viu a mulher se mover para o seu lado, com uma expressão ansiosa, batendo na porta preocupada
mente.
Ela abaixou o vidro do carro.
A mulher, com um tom urgente, disse: “Você é Olivia, eu vi sua foto. Sei que foi minha filha quem errou, mas ela ainda é tão jovem, ela só errou porque amava demais um homem, e agora que você está bem, eu te imploro, por favor, não persiga minha filha por isso, por favor, eu estou implorando…”
A mulher falava com intensa emoção.
Olivia a observava surpresa, tentando lembrar se a conhecia ou se já havia a visto.
Mas, revirando toda a sua memória, percebeu que esta era a primeira vez que via essa mulher.
Apesar de ser o primeiro encontro, pelas palavras da mulher, Olivia pôde adivinhar que ela era mãe de Marina.
Somente Marina se encaixava na descrição de ter feito algo errado por amar demais um homem, e ela estava segura, pedindo para não perseguir…
Olivia entendeu que a mulher estava implorando por Marina.
Daniel a salvou do incêndio e, no hospital, perguntou–lhe qual deveria ser o castigo de Marina. Não alcançaram um consenso, e Olivia não se envolveu mais, nem deu continuidade à atenção ao caso.
Quanto ao que aconteceu com Marina no final, ela também não sabia.
De repente, alguém estava pedindo que ela perdoasse Marina?
Olivia estava perplexa e disse: “Tia, eu não estava seguindo a Marina, não tem sentido você vir atrás de
mim.”
“Como assim não? Naquela noite, ela foi presa pela policia, que revisou todas as câmeras de segurança e
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a viu amarrando você a uma lapide, derramando gasolina e ateando fogo. A policia disse que foi uma tentativa de homicidio, que ela seria condenada a 20 anos de prisão. Ela só tem 27 anos, saindo aos 47. teria desperdiçado os melhores anos da sua vida, sua vida estaria arruinada.”
A mãe de Marina dizia isso soluçando, implorando a Olivia: “Você também tem filhos, você entende a dor e o desespero de saber que seu filho ficará preso por 20 anos. Eu sei que ela errou com você, se você quer puni–la, puna–a por 5 ou 6 anos, pelo menos ela poderá se casar e ter filhos quando sair, mas após 20 anos, a vida dela realmente estará arruinada…”
Olivia entendeu o que a mãe de Marina queria dizer, a melhor fase da vida de uma mulher são os seus vinte e poucos anos, e os trinta já são o final da juventude. Aos quarenta e cinquenta, a saúde começa a declinar e ter filhos se torna mais dificil.
A mãe de Marina estava sinceramente preocupada com o futuro dela.