Capítulo 1173
Esta era a vida dos mais velhos, tranquila e serena.
No quarto, Carlos dormia confortavelmente, ainda abraçando Jimena em seus sonhos. Ela tinha uma forma corporal levernente cheinha, o que tornava seu abraço macio e aconchegante, uma sensação agradável ao toque. O perfume feminino dela o seduzia, levando–o a beijá–la repetidamente…
Carlos continuava sonhando, com os lábios franzidos, ainda beijando Jimena em seu sonho.
Enquanto estava mergulhado em um doce sonhar, de repente sua consciência despertou. Ele abriu os olhos e descobriu que estava abraçando o vazio.
Jimena já não estava ao seu lado. Ele rapidamente se levantou, percebendo que estava deitado no chão. Olhando para a cama, viu que também estava vazia; Jimena não estava no quarto.
Será que os eventos apaixonados da noite passada foram apenas um sonho?
Desapontado, Carlos baixou o olhar e avistou uma vívida mancha de sangue no tapete de caxemira, capturando sua atenção imediatamente.
Aquela mancha de sangue não era outra coisa senão um vestígio deixado por Jimena.
Ela havia se entregado a ele pela primeira vez…
Essa era a melhor prova do que havia acontecido entre ele e Jimena na noite anterior.
Carlos lembrou do que havia dito a Jimena antes de ficarem juntos, ele havia fafado que nem tudo que disse ao seu avô era mentira…
Ele havia dito ao seu avô que gostava dela, que a pediria em casamento…
No final, Jimena concordou e se entregou a ele.
Recordando os momentos da noite anterior, a garganta de Carlos apertou ainda mais.
Ele se ergueu prontamente, tomou um banho rápido, vestiu–se e desceu as escadas com pressa.
No andar de baixo, apenas Franciely estava sentada à mesa de jantar, com um café da manhã completo à sua frente, intocado.
Carlos apressou–se até ela e perguntou: “Mãe, onde está Jimena?”
Franciely levantou a cabeça, seu olhar era afiado e desafiador. “Você ainda tem coragem de mencioná–la? Esta manhã, quando eu a convidei para o café da manhã, ela me ignorou. Pediu dois milhões, dizendo que era o que você devia a ela!”
“O quê? Ela pediu dois milhões a você? Isso é impossível!” Carlos não pôde acreditar.
“Eu estaria mentindo para você? Ela veio até mim, furiosa, dizendo que você a havia maltratado na noite passada e que iria denunciá–lo. Disse que tudo seria esquecido se eu desse dois milhões como ‘cala–boca‘. Ela não voltaria a procurar você ou a mim. Isso não é extorsão? Uma mulher interesseira, disposta a tudo para conseguir dinheiro, onde você encontrou alguém assim? Isso realmente envergonha nossa familia Marques!” Franciely disse a Carlos com raiva.
Carlos ficou com uma expressão sombria, mordeu o lábio e disse: “Isso não é possível, ela definitivamente não é esse tipo de pessoa!”
“Você realmente não acredita em mim? Aqui está o comprovante de transferência, dê uma olhada!” Franciely pegou seu celular, acessou o histórico de transferências e mostrou a tela para Carlos.
Quando Carlos viu que o destinatário era Jimena, seu coração foi profundamente ferido, e sua expressão tornou–se ainda mais sombria.
“Eu sempre disse, apenas as filhas das grandes famílias podem ser virtuosas e decentes. Olhe para as mulheres com quem você se envolve, todas atrás do seu dinheiro…”
“Chega!” Carlos interrompeu Franciely, furioso, lançando–lhe um olhar penetrante que a fez hesitar e parar de falar.
Carlos lançou–lhe um último olhar antes de virar–se rapidamente e sair de casa.
Franciely observou Carlos se afastar rapidamente, um sorriso malicioso surgindo em seus lábios.
Tudo o que fazia era pelo bem de seu filho.
Caso Carlos viesse a perder seu posto de presidente do Grupo Marques, esse seria o verdadeiro motivo de arrependimento pelo resto da sua vida.
“Diego, vá arrumar o quarto do jovem mestre,” Franciely voltou a si e ordenou a Diego.
Depois, parecendo lembrar–se de algo, disse: “Deixe pra lá, eu mesmo vou
