Capítulo 1160
A combustibilidade da gasolina era notória, bastava um encontro com uma chama aberta que ela se inflamava com um “puf” abrupto.
O fogo se espalhava ao redor do circulo de gasolina que cercava o túmulo, serpenteando como linguas de fogo, formando um anel que envolvia completamente Olivin, com o calor quelmando seu rosto, um calor insuportável e assustador.
Olivia, tomada pelo terror, lutava com vigor para se libertor dos cordas, mas Marina as havin atado com extrema precisão.
Ela se esforçava trato quanto podia, mas as cordas no cediam.
“Estou indo embora, cuide–se, disse Marina, com palavras que atravessavam o circulo de fogo e chegavam aos ouvidos de Olivia, acompanhadas do rugido ardente das chamas.
Olivia já não tinha mais a capacidade de ouvir, com o ronco do incêndio dominando seus sentidos, deixando apenas espaço para o medo, para o pânico…
Ela continuava a lutar desesperadamente, mas as cordas não se movim
Marina, carregando uma lantema, se afastou, entrou no carro, lançou um último olhar ao circulo de fogo não muito distante, pisou no acelerador e partiu.
O circulo de fogo iluminava o cemitério escuro como se fosse dia claro
Através das chamas, Olivia via os inúmeros túmulos; mais além, a escuridão de uma floresta densa, como se monstros pudessem a qualquer momento irromper de lá para dilacerá–la, para caçá–la.
Um medo avassalador a cercava, de um lado a escuridão distante, do outro o fogo intenso, pronto para engolia, para reduzi–la a cinzas a qualquer instante.
O instinto de sobrevivência fazia Olivia se debater incessantemente, até que o celular em seu bolso caiu no chão devido à sua luta.
O celular tocou, recebendo uma ligação. Olivia, com a cabeça baixa, viu que era Daniel ligando. Com o coração acelerado e lágrimas Inundando seu rosto, ela tentou atender, mas o celular estava no chão e suas mãos e pés estavam amarrados, sem chance de alcançá–lo.
Enquanto ela assistia à tela do celular permanecer acesa, o nome “Daniel” piscava incessantemente, e ela se debatia em desespero para deslizar o dedo sobre o botão de atender, sem sucesso. Por fim, o toque cessou, a ligação foi encerrada automaticamente, e a tela escureceu.
Assim como a esperança de Olivia que se esvala, o desespero tomou seu coração, un abismo engolido pelas trevas
Lagrimas embaçavam seus olhos enquanto ela olhava para o gramado dentro do círculo, agora em chamas, o fogo se aproximando
pouco a pouco.
Em breve, as chamas a alcançaram, e com o corpo coberto de gasolina, uma vez aceso, o incêndio a consumiria rapidamente,
transformando–a em cinzas.
Olivia, aterrorizada, tremia por inteiro, encolhendo–se para tentar ficar longe das chamas, mas elas continuavam a se espalhar em sua direção, sem sinal de que iriam se extinguir, cada vez mais perto.
e o desespero se intensificavam.
O medo e
Olivia respirava com dificuldade, engolida por lágrimas.
Seria aquele o seu fim?
Não, ela não podia morrer, havia uma criança em seu ventre, ela tinha quatro pequenos tesouros que maternal, ela tinha uma mãe para cuidar…
precisavam
do seu amor
no seria acesa.
Mas o fogo já estava queimando perto de seus pés, apenas um pouco mais e a gasolina em seu corpo
Olivia recuava hesitante, seus pés buscando aumentar a distância das chamas ardentes.
Mas as chamas que avançavam em sua direção queimavam, pouco a pouco, sua última esperança.
Olivia mordia o lábio, fechava os olhos, tremendo em agonia, preparando–se para ser engolida pelo fogo, para sentir a dor de ser consumida….
“Screech!” De repente, um som estridente de pneus friccionando o asfalto ecoou nas proximidades. Pela intensidade, era possivel perceber a alta velocidade com que o carro se aproximava, o que causou tal barulho ensurdecedor
O som inesperado despertou Olivia do seu desespero. Ela abriu os olhos abruptamente e começou a gritar, desesperada por ajuda: “Socorro! Alguém, por favor, socorro!”
Um carro se aproximava; seria alguém passando por ali?
Ela se agarrava a essa fagulha de esperança, gritando com toda a força de seus pulmões.
Enquanto clamava por socorro, uma silhueta se aproximava correndo velozmente na direção dela, atravessando o fogo que rodeava os
FOLL