Capítulo 751
Elton Martins franziu levemente a testa, “Você não quer que eu me divorcie?”
“Elton.” Angela Alves segurou sua mão. “Eu também sou mãe, sel o quão doloroso é para uma mulher ser abandonada logo após dar à luz. Quando o Noe fol sequestrado, o Felipe Martins queria se divorciar de mim, eu quase desmoronei. Se você não estivesse ao meu lado, me levando para o exterior para procurar o Noe, eu poderia ter desenvolvido depressão pós–parto e até pensado em suicidio.”
Elton permaneceu em silêncio.
Ele não queria prolongar a situação, para evitar complicações futuras.
Angela falou baixinho: “De mais dois meses para Lisa se adaptar, por sua filha. Dizem que as filhas são a cara do pai, ela deve ser linda e adorável, como você.”
Elton suspirou profundamente, ele não queria concordar, mas ela era tão bondosa, sempre pensando nos outros. Se algo acontecesse com Lisa, ela certamente se sentiria culpada, incapaz de perdoar a si
mesma.
Ele não teve escolha a não ser concordar.
“Você sabe que não consigo recusar nenhum dos seus pedidos.”
Galeno correu até eles, “Papai, a tia Lisa vai ter uma irmãzinha?”
“Sim,” Elton assentiu.
“Então, eu vou preparar um presente para ela, para quando ela crescer, poderemos brincar juntos,” Galeno disse com sua voz infantil.
Ele adorava a ideia de ter uma irmãzinha.
Elton sorriu e acariciou sua cabeça, “No próximo mês, ela chegará à Cidade Mar.”
Galeno aplaudiu feliz, “Isso é ótimo! Então, temos que preparar o quarto do bebê. Eu posso ajudar a decorar?”
“Claro,” Elton respondeu com indulgência.
Ramalho Valentim coçou a cabeça e riu, “Eu também tenho uma irmãzinha, mas ela já cresceu.”
Galeno riu, sabendo que ele estava falando de Aida, sua futura tia.
“Papai, vamos até o convés superior. Você pode me ensinar mais sobre fotografia junto com meu primo? Queremos tirar grandes fotos do mar.”
“Claro,” Elton se levantou, pegando–o nos braços.
Angela sorriu, “Vocês vão na frente. Eu vou pegar o protetor solar no quarto.”
Entrando na cabine, viu uma faxineira saindo do quarto de Deise, prestes a entrar no dela.
Quando Angela abriu a porta, seu olhar caiu sobre as mãos da mulher, uma sombra de suspeita passou rapidamente.
“Não era você quem fazia a limpeza antes.”
“Kiara está se sentindo mal hoje, estou cobrindo para ela,” a mulher explicou.
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Capitulo 751
“Por favor, tire sua mascara. Tenho o habito de ver o rosto das pessoas que entram no meu quarto,” Angela disse, sua voz leve, mas com uma pressão invisivel.
A mulher apertou inconscientemente a máscara contra o rosto, “Desculpe, tenho rinite alérgica, não posso tirar a máscara. Espero que entenda.”
Justina bloqueou seu caminho, braços cruzados, “Preciso de ajuda?”
Um brilho gelado passou pelos olhos da mulher, que empurrou Angela e correu.
Ela era surpreendentemente forte, Angela calu no chão, “Justina, vá atrás dela, eu estou bem, não se
preocupe comigo.”
Naquele momento, Angela notou calos nas mãos da mulher, similares aos de Justina, que era do exército e frequentemente praticava tiro, sinalizando calos de arma.
Portanto, aquela faxineira poderia muito bem ser uma assassina.
“Senhora, por favor, entre no quarto.”
Justina disse, seguindo a fugitiva.
Angela levantou–se, prestes a entrar, quando um aroma estranho chegou até ela.
Virando–se, viu outra mulher com máscara se aproximando, não era a faxineira de antes.
A mulher sorriu de forma enigmática, soltando um pendente de safira que balançava suavemente diante de Ângela.
“Você não odeia o Felipe? Ele te traiu enquanto você estava doente e te abandonou sem piedade. Ele nunca te amou, apenas te tratou como um objeto…”