Capítulo 688
“Deise, você está se juntando com a Angela para me enfrentar?” – Deise lançou–lhe um olhar irritado: “E dai se estou? Angela é melhor que você, todos nós queremos que ela reassuma o comando do harém.”
Leila ficou furiosa: “Sonhar acordada, o lugar de Senhora Martins sempre será meu.”
Deise riu com desdém: “Você ainda nem chegou lá, tem que esperar o Nilo fazer 18 anos para poder assumir de fato. Fala como se casamento não pudesse acabar, o Felipe pode pedir o divórcio a qualquer momento, sem nem te avisar. Não pense que ele não sabe das suas sujeiras, ele está de olho. Por que você acha que ele está cada vez mais insatisfeito com você? Pela sua maldade. E não duvide que um dia até Deus pode se revoltar e tirar o bebê da sua barriga.”
Lella estava prestes a explodir de raiva, ergueu a mão para dar um tapa em Deise, mas foi interrompida com a mão no ar.
“Quem tem educação discute com palavras, se você me bater pode acabar perdendo seu bebê.”
Leila instintivamente protegeu sua barriga: “Você não ousaria, ele é filho do Felipe.”
“E daí? Se eu perder, posso ter outra pessoa para compensar” – disse Deise, cobrindo a boca e rindo.
Essa risada era sinistra, causando arrepios. Não é à toa que ela interpretou vilões, ela conseguiu transmitir esse sentimento perfeitamente.
Ângela admirou sua combatividade.
Ela não sabia se o que havia entre Deise e Felipe era verdadeiro ou falso, mas Deise era um escudo poderoso.
Leila estava quase desmaiando de raiva, respirando com dificuldade.
“Um bastardo seu pode se comparar ao meu filho?”
“Por favor, você acha que pode bancar o santo agora? Somos todos amantes, quem é mais nobre? de você, arranco seu ‘presente‘ e coloco em formol como um troféu.”
Deise já havia interpretado uma serial killer que fazia exatamente isso com o filho de seu inimigo, e aquela cena se tornou um pesadelo para muitos telespectadores.
Leila também tinha visto aquele filme, e a cena horrível veio à sua mente, fazendo–a estremecer e fugir correndo.
Ângela assistiu à cena, sussurrando: “Deise, acho que você assustou muito ela“.
*Contra esse tipo de pessoa é só fogo contra fogo. Você é muito boa, Ângela, por isso ela conseguiu te enganar.”
Ângela deu de ombros, mesmo que quisesse não poderia ser diferente, ela estava na UTI lutando pela sua vida naquele momento. Felipe estava por perto, saboreando relaxadamente um café preto, aparentemente indiferente ao que estava acontecendo. Íris se aproximou e sentou–se ao lado dele.
“Felipe, suas esposas estão brigando e você nem liga?”
Ele mexeu o café, com uma expressão de quem não se importava.
“Brigas e ciúmes entre mulheres são normais, não? Desde que ninguém se machuque, um pouco de discussão não faz mal. Por que se preocupar?”
Íris olhou para ele com profundidade: “Você está ficando cada vez mais parecido com seu pai.”
Felipe sorriu: “O aprendiz supera o mestre. Eu não serei imprudente como ele, que estragou os rins e acabou com a própria vida.”
Íris engasgou.
O transplante de rim do cunhado havia sido um sucesso, e ele havia superado o período de rejeição.
Pensando que estava curado e esquecendo os conselhos médicos, não resistiu à tentação com a bela auxiliar de enfermagem e acabou morrendo.
“Minha irmã deveria saber da fama de mulherengo do marido, não deveria ter escolhido uma enfermeira tão bonita para ele.”
