Capítulo 677
O tempo voa mesmo, num piscar de olhos, a gente envelhece e os filhos crescem. Ultimamente, ando sonhando bastante com a infância, eu vivia no encalço da minha irmã mais velha, sempre querendo que ela brincasse comigo. Ela sabia como eu era competitive e sempre me dava passagem, deixava eu ganhar todos os jogos…
Ela estava com os olhos vermelhos de chorar, enxugando as lágrimas enquanto falava.
A matriarca da família deu um tapinha consolador em sua mão: “Na vida não há barreiras que não possam ser superadas, você ficará bem. Tente relaxar, isso o ajudará a se recuperar mais rápido.”
Íris baixou os olhos, cheia de tristeza: “A única pessoa que eu não consigo esquecer é o Ramalho. Se ele fosse normal, já teria se casado e tido filhos.”
A matriarca disse: “Quando chegar a hora de ele querer se casar, eu o ajudarei a escolher uma moça de boa família, inteligente, gentil e virtuosa, que possa cuidar bem dele.”
Íris suspirou: “Espero que esse dia chegue“,
Felipe e Ramalho estavam voltando para casa, e Ramalho estava comendo deliciosamente uma perna de pato assada que segurava na mão.
Depois de um passeio pelo jardim, ele estava com fome. Felipe o levou até a cozinha e tirou uma coxa de pato assada.
“Primo, essa coxa de pato está deliciosa… mas vou lhe contar um segredo, o Anjo a deixal ainda melhor.”
Felipe sorriu de forma encantadora: “Minha esposa é uma delicia, virtuosa e habilidosa“.
Ramalho piscou os olhos, confuso. A esposa de seu primo não era aquela chata pegajosa?
“Primo, quantas esposas você tem?”
Felipe se engasgou. É melhor não entrar nesse assunto agora, é muito complicado del explicar.
“Primo, você não quer uma esposa?”
Ramalho fez uma careta: “Eu sou um moleque, por que quero uma esposa?“.
Felipe riu: “Ela pode brincar com você, fazer comida gostosa“.
Ele indicou com a boca: “Eu só quero brincar com o Galeno. Se eu quiser comer algo gostoso, o Anjo fará para mim. As esposas são um incômodo, se ela fica triste, tenho que consolá–la… além de ter que ouvir palestras como a minha tia, brigar, é muito chato. Eu não quero uma esposa, é muito incômodo“.
Felipe não sabia se ria ou chorava.
Ele parecia ter entendido algo, mas seu espírito livre não queria assumir a responsabilidade.
Tudo bem, quando você quiser uma esposa, eu o ajudarei a encontrar uma.”
A conversa foi e voltou e eles chegaram ao grande salão.
A matriarca havia preparado um quarto para Íris descansar.
Íris
segurou a mão do filho: “Ramalho, vem com a tia para o quarto, vamos conversar um pouco.”
Ramalho balançou a cabeça freneticamente: “Eu quero ficar aqui, brincar com o primo.”
Iris franzia a testa: “Tudo bem, então.”
Ela chamou a assistente Bárbara, uma moça de aparência doce, com um rostinho de maçã e uma aura inofensiva.
“Essa é a Bárbara, minha nova assistente. Ela conhece um monte de jogos, vai brincar
com você.”
“Ah.” – Ramalho avaliou Bárbara disfarçadamente, querendo saber se ela era esperta – ele não gostava de meninas burras.
A matriarca subiu com ĺris.
Bárbara piscou seus grandes olhos para Ramalho: “Sr. Ramalho, o que o senhor quer jogar?”
“Vamos jogar pôquer, três pessoas é perfeito para jogar truco.” – Ramalho sugeriu, era um jogo que ele havia aprendido depois de chegar à Cidade Mar, ensinado a ele por Galeno.
“Certo.“– Bárbara concordou, ela sabia jogar truco.
Felipe pegou um baralho de cartas.
Eles começaram a distribuir as cartas, e Bárbara acabou como a dona do jogo.
Apesar de ser boa nas cartas, foi rapidamente derrotada por Felipe e Ramalho.
Depois de algumas rodadas, ela não ousou mais ser a dona do jogo e decidiu ser uma camponesa obediente.