Capítulo 656
Afinal, nem todo mundo conseguia ser tão comportada quanto a Katle Meow,
colaborando com ele para inventar falsos escándalos.
Além disso, com tanta gente no clube e tantos olhares atentos, era impossível tentar enganar a todos.
Leila, assim que recebeu a noticia, foi furiosa ao VINHO.
No luxuoso camarote, além de Felipe e Deise, estavam Vasco Martins, o jovem herdeiro do Grupo Gama, Elvis Gama, e suas queridinhas.
Deise deu um gole no coquetel e disse baixinho: “Sr. Felipe, eu peguei um novo reality show, soube que o Enzo Alves também vai participar.”
“Tem algum problema?” perguntou Felipe, franzindo a testa.
Deise sorriu levemente. “Nenhum problema. Eu só estava pensando, talvez Angela venha fazer uma visita. Eu não a vejo há muito tempo.”
Felipe esboçou um sorriso irônico e passou a mão pela cabeça dela.
Foi nesse momento que Leila entrou, flagrando aquela cena intima.
Imediatamente, sentiu a raiva subir do peito à cabeça,
“Querido, ontem eu passei o dia todo procurando você em cidade do filme. Por que você não me disse que voltou para Cidade Mar?”
Felipe deu de ombros, “Ontem o Galeno me chamou pra uma videochamada e disse que
te avisou.”
Leila engoliu seco, “Aquele mentiroso, não sei como acreditei nele.”
Felipe riu com desdém, “Como uma criança de três anos poderia mentir? Você que é sombria e pensa demais.”
Deise continuou, “Falar assim de uma criança de três anos mostra o quanto ela é má. Querido, você tem que ter cuidado, quem sabe do que ela é capaz?”
Com sua voz naturalmente nasalada, ela chamou ‘querido‘ de um jeito doce que amolecia
qualquer um.
Leila ficou chocada, a raiva a consumindo, desejando estrangular Deise naquele
momento.
“Eu sou a esposa dele, só eu posso chamá–lo de marido, quem você pensa que é para fazer o mesmo?”
Deise resmungou baixinho, estendendo a mão para segurar o braço de Felipe. “Eu sou a
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mulher de Yan, é claro que posso chamá–lo de querido. Antes, Angela não se importaval com isso, por que você se importa?“Leila, fumegante de raiva, sentiu vontade de matar.
Aquela descarada ousando enfrentá–la, sem dar a menor importância à sua posição como esposa legítima. Ela precisava ensinar uma lição a Deise, mostrar–lhe seu lugar.
Ela agarrou um copo na mesa e jogou o conteúdo em Deise, espirrando champanhe no rosto dela e também em Felipe e Vasco..
Deise pulou, e sem pensar, desferiu um tapa no rosto de Leila, que viu estrelas e sentiu uma ardência intensa.
“Suà vadia, como ousa me bater?”
Leila, furiosa, tentou revidar, mas foi agarrada por Felipe e jogada no sofá, “Se você quer fazer um escândalo, que faça lá fora, não aqui.”
Leila se encolheu no sofá, segurando a barriga. Sorte que o sofá era macio, senão ela poderia ter abortado.“Felipe, como você pode me tratar assim?”
Será que ele tinha esquecido que ela ainda tinha o antibiótico da Ângela?
Será que para ele, aquela sedutora era mais importante do que Ângela?
O olhar de Felipe era cortante, “Eu detesto mulheres ciumentas. Se você não pode ser virtuosa e se dar bem com as outras irmãs, então saia da minha vista.”
Deise pegou um lenço e limpou o rosto e o vestido.
Felipe tirou o paletó e cobriu Deise, mimando–a.
Leila olhava para os dois, com os olhos quase saltando das órbitas.
Se Felipe estivesse apaixonado por Deise e não se importasse mais com Ângela, ela perderia a única vantagem que tinha sobre ele.
A posição da Sra. Martins estava por um fio.