Capítulo 6
No momento em que ela estava prestes a cair no chão, um braço forte e poderoso a envolveu pela cintura ainda delicada, puxando–a
suavemente de volta, ela caiu nos braços seguros de alguém.
Com a cabeça ainda girando, ela agarrou instintivamente a camisa do homem, seu corpo pressionado firmemente contra o dele.
Mesmo através do tecido fino, ela podia sentir claramente os músculos sensuais do homem, como se fossem blocos de ferro envoltos em veludo, cheios de força ilimitada.
“Você tem hipoplasia cerebelar?”
A voz do homem era baixa e cheia de escárnio, fazendo–a despertar instantaneamente, soltando–o e se endireitando.
“Eu… eu não sou assim, eu sempre fui a campeã de corrida curta na
escola.”
Felipe estreitou os olhos levemente, um brilho frio em seus olhos azuis–claros.
“Então você fez de propósito.”
Querendo seduzi–lo!
Não era a primeira vez; no elevador, ela já havia usado seus truques.
Ângela Alves engoliu em seco.
De repente, sentiu como se a palavra “injustiçada” estivesse escrita em
sua testa.
“Eu de repente me senti tonta agora, deve ser enjoo matinal, como ousaria seduzir você? Nem se eu tivesse mil coragens.”
Seria estranho se Felipe acreditasse nela.
Como um homem no topo da pirâmide, mulheres aos montes se
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prostravam a seus pés, truques como esses, ele já tinha visto demais.
“Tenha um pouco de autoconhecimento, não sonhe acordada, senão está destinada a ter azar.”
Sua voz era extremamente fria, como se fosse o choque entre icebergues, congelando Ângela Alves inteira.
Autoconhecimento?
Isso era como um ataque crítico ao coração!
Ela apertou os punhos discretamente, uma onda de raiva subiu à sua cabeça, engolindo sua razão instantaneamente.
“Senhor Martins, embora eu seja apenas uma funcionária insignificante, também tenho minha dignidade. Além disso, não se esqueça, a criança também tem metade dos meus genes.”
Uma cor de raiva penetrou nas sobrancelhas de Felipe, fazendo com que franzissem.
Ele a empurrou suavemente, pressionando–a contra a parede.
“Você está tentando me ameaçar com a criança?”
O cérebro e a razão de Ângela Alves foram dominados pelo orgulho ferido, e sua coragem inchou como um balão de ar quente.
“Espero que você me respeite, se não puder… Prefiro não ter o filho.”
Cada palavra era uma provocação destemida para Felipe.
Seus olhos de repente se tornaram sombrios, um vislumbre de malevolência surgiu, apertando seu queixo.
“Eu lhe aviso, se você ousar fazer mal à criança, eu não vou deixar você ver o sol de amanhã.”
Seu dedo apertou apenas o suficiente para causar uma dor discreta, mas não o suficiente para machucá–la.
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Angela Alves mordeu o lábio inferior, “Fique tranquilo, se você puder me dar o mínimo de respeito, eu darei à luz a criança. E mais, eu tenho alguém que eu amo, nesta vida vou amar apenas ele, não preciso me preocupar com mais ninguém.”
Dito isto, ela se soltou de sua mão e correu para fora.
Felipe observou sua silhueta se afastando, seus olhos se tornando ainda mais escuros e frios, até mesmo a luz que entrava parecia congelar.
Ele pensou que ela era alguém com intenções ruins mas sem coragem, nunca imaginou que ela ousaria confrontá–lo!
Na verdade, assim que Ângela Alves saiu pela porta, ela se arrependeu. Meu Deus, o que ela tinha dito?
Ela não queria mais trabalhar?
Ela bateu na boca duas vezes.
Se seu cérebro estivesse funcionando, ela nunca teria dito tais palavras.
No entanto, ela não planejava voltar e se desculpar.
Afinal, ela não estava errada!
Ao chegar ao elevador, ela sentiu uma onda de náusea, cobrindo a boca e vomitando ao lado.
Por coincidência, Tina saía do elevador naquele momento e a viu imediatamente.
Ela correu para Ângela Alves e agarrou seu braço, “O que aconteceu com você? Não fez uma cirurgia de aborto? Como ainda pode estar vomitando?”