Capítulo 574
Galeno tirou seu dinheiro do bolso, deslizando–o cuidadosamente para dentro do próprio bolso.
“Não se preocupe, enviarei alguém para levá–lo ao hospital. Se alguém o incomodar novamente, ligue para mim, eu sou… parte da aliança contra o bullying na escola.”
Ele tinha inventado esse nome na hora.
O aluno do ensino fundamental ficou olhando para ele, atônito: “Você é tão jovem e já é tão poderoso?”
“Sou um prodigio.” – disse Galeno, levantando uma sobrancelha com orgulho.
Logo, a ambulância chegou e Galeno chamou um segurança para acompanhar o garoto até o hospital.
Ele estava feliz por ter ajudado alguém que precisava naquele dia.
Nesse momento, Angela e Felipe estavam na confeitaria, esperando por eles.
Quando Galeno voltou, não disse uma palavra, sentou–se e começou a devorar seu doce.
“Tio, esse suco de caju está uma delicia.”
“Eu também gosto.” – Disse Ramalho, lambendo os lábios.
“Por que vocês demoraram tanto?” – Perguntou Angela casualmente.
o
O segurança explicou: “Vimos um garoto sendo intimidado, o pequeno Senhor e o tio Senhor foram resolver a situação, e o Dylan levou o garoto para o hospital.”
Angela estremeceu levemente, trocando olhares com Felipe: “Foi grave?”
“Os agressores foram brutais, poderia ser uma concussão. – Disse o segurança: “A criminalidade juvenil é um problema social complicado.”
Ångela deu de ombros: “As punições são muito leves, deixam esses valentões sem
medo.”
Na praia.
Um gordinho e um magricela começaram a brigar, trocando socos e chutes freneticamente, estourando os olhos um do outro, quebrando os narizes e até mordendo as orelhas, mas sem vontade de parar.
Os seguranças vieram correndo e, com muito esforço, conseguiram separá–los.
Naquele momento, Angela e os outros haviam terminado de comer e estavam indo se divertir na praia.
Quando viu os dois homens ensanguentados sendo carregados na ambulancia, rapidamente cobriu os olhos de Galeno.
Galeno não teve medo, pols viu Ramalho dando um selinho nos agressores.
Com certeza era o castigo do Zorro.
Esses dois estavam batendo em um aluno antes, bateram muito nele, o aluno foi até levado para o hospital. Agora eles estão brigando entre si, que tipo de família cria filhos assim?” – Um espectador comentou com a polícia.
Angela ouviu e olhou para o filho, que estava calmamente chupando um pirulito, observando a cena como se fosse um espetáculo.
“Tio, vamos fazer um castelo de areia? Eu sou ótimo nisso.”
Ramalho assentiu, pegou a mão do menino e começou a cantarolar uma canção infantil: “Vamos lá, vamos todos de mãos dadas, vamos lá, passear…”
Eles escolheram um pedaço de areia limpa na praia, sentaram–se um em frente ao outro e começaram a construir um castelo juntos.
“Tio, você sabe como chamam quando dois cachorros brigam?”
“Como chamam?
“Cachorro comendo cachorro.” Galeno disse com um sorriso, mostrando seus dentes brancos como um pequeno leão.
Ramalho falou: “Galeno, você disse antes que é melhor deixar os malfeitores vivos para que sofram as consequências do que deixar a morte levá–los. Eu pensei sobre isso e acho que você está certo.”
“Assim como os agressores, somente provando de seu próprio veneno… eles podem entender como as vítimas se sentem e onde erraram. Se a dor não for deles, nenhum tipo de educação os mudará.”
Galeno assentiu: “As pessoas só entendem a dor alheia quando isso acontece com elas. Caso contrário, elas culpam as vitimas ou tentam impor sua moralidade. Esses trolls da Internet são assim. Se eles sentissem, não fariam mais isso.”
Ramalho inclinou a cabeça e disse: “O Zorro está ouvindo a nossa conversa… ele vai encontrar uma maneira de lidar com esses trolls“.