Capítulo 572
Angela não tinha outra opção, então concordou.
Galeno escolheu duas lindas máscaras de tecido frio; com o aumento do calor, essas máscaras eram respiráveis e refrescantes, evitando que os rostinhos suassem.
Ramalho estava entusiasmado com a perspectiva de férias.
Dessa vez, eles estavam indo para um resort na ilha, que não só tinha atrações divertidas, mas também um pequeno mundo marinho.
Assim que saíram do carro, Ramalho agarrou a mão de Galeno e correu para dentro, transbordando de alegria – ele adorava sair de férias.
“Andem, andem, andem, de mãos dadas como crianças, andem, andem, andem, juntos para o passeio…”
Felipe observava os dois, seu olhar se intensificando ligeiramente.
“Desde quando o primo e o Galeno se tornaram tão próximos?”
Angela deu de ombros: “A cabeça do Ramalho é como a de uma criança de oito anos, ele naturalmente prefere brincar com crianças.”
Acontece que seu filho era um extrovertido nato e os dois rapidamente se tornaram amigos inseparáveis.
Galeno tirou dois pirulitos do bolso, dando um para Ramalho.
Cada um colocou um pirulito na boca.
“Galeno, eu também quero usar uma máscara.”
“Claro.” – Galeno sacou uma máscara da mochila para ele.
A máscara infantil não era bem do tamanho dele, mas ainda assim conseguiu colocá–la.
“Nossa, sua máscara é tão confortável, fria e refrescante.”
“É feita de tecido frio, não esquenta.” – Galeno sorriu satisfeito.
Ramalho fez uma careta divertida.
“É ótimo usar máscara, não tenho medo de ser reconhecido, agora não tenho… não tenho medo de desconhecidos.”
“Sem máscara sou tímido, com máscara sou… extrovertido.” – Galeno sorriu, mostrando seus dentes brancos.
Ramalho riu alto: “Então, sem pirulito eu sou tímido, com pirulito eu sou extrovertido“.
Galeno levantou a mãozinha, ficando na ponta dos pés, e deu um tapinha no ombro dele:
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Primo, somos iguals.
Ramalho acenou com a cabeça: “É por isso que somos melhores amigos“.
Angela e Felipe os levaram primeiro ao parque de diversões.
Como era fim de semana, havia muitas famílias lá.
Ao ver um jogo de acertar uma toupeira, Galeno pegou o martelo: “Primo, vamos jogar Juntos.
“Vamos lá.” – Ramalho estava prestes a pegar o martelo.
Um menino gordinho de uns onze ou doze anos correu até eles, seguido por outro mais novo: “De–me isso, vamos brincar primeiro.”
Ele arrancou o martelo das mãos de Galeno, empurrando–o com força e tomou o martelo que estava com Ramalho para dar ao irmão mais novo.
Galeno ficou irritado: “Chegamos primeiro, vocês deveriam esperar na fila.”
“Sai fora, senão te bato.” – O garoto gordinho ergueu o punho.
Ramalho o agarrou rapidamente e o ergueu no ar
“Não pode maltratar o Galeno!”
O gordinho chutou na direção da coxa de Ramalho,
Ramalho soltou–o com a dor do chute, e o garoto caiu de costas no chão.
O irmão mais novo do gordinho foi ajudar e também começou a chutar Ramalho, mas Galeno correu e o empurrou para longe,
“Não maltrate meu primo.”
Ele era mais alto do que as outras crianças de sua idade e também mais forte; o irmão do homem gordo caiu no chão e começou a chorar alto.
Os pais das crianças se aproximaram, olhando para Ramalho, murmurando palavras de
raiva.
“É normal as crianças brigarem, por que os adultos deveriam se envolver?”
“Nós chegamos primeiro, vocês deveriam ensinar seus filhos a esperar a vez deles.”– disse Galeno com raiva.
“Quem chegar primeiro, joga primeiro.” – O homem gordo fez uma careta para ele.
Galeno riu com desdém: “Vocês também não conseguem pegar, tudo o que sabem fazer é chorar, seus inúteis“,
O garoto gordo, enfurecido e encorajado pela presença dos adultos, levantou o punho para bater em Galeno.
Os adultos da família não intervieram; eles nunca se importavam quando os filhos batiam, só se envolviam quando levavam a pior.
Galeno, com uma esquiva habilidosa, desviou–se e, em um movimento rápido, acertou um chute voador bem no ponto fraco do Gordinho.
Gordinho soltou um grito de dor e caiu no chão, chorando copiosamente.