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Destino Cruzado Não Soltar! Capítulo 468

Capítulo 468

“Tudo bem.” – Ângela acenou com a mão, sem guardar rancor. Ela também era mãe e entendia as dificuldades de ser pai ou mãe.

Ela se agachou para pegar as coisas que haviam caido no chão, e Aída e Joana também a ajudaram.

De repente, Aida encontrou algo parecido com um botão ao lado do espelho de maquiagem.

Ela pegou e deu uma olhada, surpresa, e disse baixinho: “Ângela, isso saiu da sua bolsa?”

“Não havia nada no chão antes, deve ser da Ângela‘ – comentou Joana.

Angela pegou o objeto para examiná–lo mais de perto: “Isso não é meu. O que poderia ser? Como foi parar na minha bolsa?”

Aída disse em voz baixa: “Parece um rastreador em miniatura“.

“O quê?” – Ângela e Joana quase falaram juntas, chocadas.

Joana parecia preocupada: “Alguém está seguindo você?”

O que Ângela mais queria saber era quem havia colocado isso em sua bolsa.

Não eram muitas as pessoas que tinham acesso à sua bolsa.

Será que não teria sido Justina?

Será que Felipe, desconfiado, havia pedido secretamente a Justina que colocasse o rastreador e a seguisse sem que ela soubesse?

Joana a puxou de volta para se sentar.

“Está pensando em quem poderia tê–lo colocado lá?”

Ângela assentiu com a cabeça.

Se fosse Felipe, tudo bem, mas se fosse outra pessoa, seria terrível. Certamente seria alguém tentando prejudicá–la.

Ela já havia sido enganada uma vez e, por não estar preparada, era um alvo fácil. Agora ela estava sempre em guarda e não podia dar outra chance aos inimigos.

Ela tinha que sobreviver e proteger seu filho.

Os olhos escuros de Aída giraram astutamente.

Ela cobriu a boca com a mão e sussurrou: “Tenho um amigo que é muito esperto. Se a gente der isso para ele modificar, você vai poder escolher onde quer que ele marque a posição.”

Os olhos de Ângela brilharam: “Perfeito, vamos fazer assim.”

Ela estava curiosa para descobrir quem estava por trás disso.

Após o almoço, elas foram ao shopping e por acaso encontraram Leila e Vitória Martins.

Vitória Martins mal podia esconder seu desprezo quando viu Ângela, como se quisesse perfurá–la com o olhar.

Ela estendeu a mão e acariciou a barriga de Leila: “Cunhada, você precisa ter cuidado com tudo ultimamente. O que você tem aí é o futuro herdeiro da família Martins.”

Leila sorriu e acompanhou a provocação com elegância.

“Felipe também disse isso, ele estava tão feliz ontem à noite. Ele até se deitou sobre minha barriga para conversar com o bebê.”

O coração de Ángela apertou com força.

Apesar de Felipe ter sugerido que o filho talvez não fosse seu, isso não significava que ele estava sendo fiel a ela; talvez ele simplesmente não tivesse certeza.

Leila não seria tola a ponto de ter um caso secreto com outro homem e engravidar de um filho ilegítimo, tentando enganar a todos, seria?

Isso seria impossível na família Martins, já que a paternidade seria verificada assim que a criança nascesse.

Ninguém poderia esperar passar por essa.

Joana resmungou: “Uma mulherzinha arrogante, você se acha, não é? A cidade inteira sabe que a família Martins não a aceitará. Mesmo que você tenha um filho, ele será um bastardo. E você ainda sonha em ser a matriarca? Se ponha no seu lugar“.

Essas palavras atingiram Leila em cheio.

No dia anterior, ela havia ido à mansão Martins e pedido a Vitória Martins que anunciasse a boa notícia de sua gravidez à matriarca, na esperança de ser oficializada mais cedo. No entanto, a matriarca a ignorou completamente.

Ela estava quase explodindo de raiva. Aquela velha também era um incômodo e ela precisava encontrar uma maneira de se livrar dela.

Assim, a família Martins seria dela.

Vitória Martins imediatamente saiu em sua defesa: “Minha mãe já prometeu que, assim que Leila der à luz, será oficial. Ela e Felipe são casados no papel, ela é a esposa legítima dele e

tem todo o direito de ser a matriarca da família Martins“.

Joana soltou um sorriso irônico: “Você é burra ou o quê, se metendo onde não é chamada? Se a Ângela não tivesse se separado do Felipe, o Henrique jamais teria ido atrás dela, e você ainda teria uma chance. Agora você não tem mais nada, não é como se tivesse jogado uma pedra no próprio pé, cavado uma cova para si mesmo? Já vi gente burra, mas nunca vi gente como você, que até ajuda a contar o dinheiro depois de ser passado para trás.”

Vitória Martins ficou vermelha de vergonha com a humilhação, suas bochechas passaram do vermelho ao roxo, e do roxo ao tom dourado do acarajé.

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