Capítulo 467
Lázaro chegou, vestindo um terno Armani de alta qualidade, parecendo um verdadeiro novo rico.
“Tio, tia, Ângela, eu mudei de emprego, o salário é bem alto“, ele disse, claramente querendo se gabar.
Ele veio de propósito para se exibir.
Ângela ficou ligeiramente surpresa, “Qual é o novo trabalho que você conseguiu?”
“Estou trabalhando como motorista e assistente de um grande chefe.” Lázaro explicou.
“De qual empresa esse chefe é?”
“Isso não é da sua conta, só sei que ele me trata muito bem, este terno foi um presente dele.” Lázaro estava claramente orgulhoso.
Ângela não pensou muito a respeito, talvez ele tivesse se destacado trabalhando como segurança num escritório e chamado a atenção de algum empresário.
Se ele realmente estava se endireitando e seguindo o caminho certo, era algo a ser comemorado.
“Parabéns, espero que você tenha muito sucesso no novo trabalho“, disse ela. Lázaro ajustou seu terno, agora ele poderia flertar com as moças legitimamente, sem ter que estourar os cartões de crédito e fingir ser um magnata.
Ele ficou para o jantar antes de partir.
Em breve seria a Feira de Joias da Ásia, que desta vez aconteceria no País A, e Ângela já estava se preparando antecipadamente.
O trabalho e o dinheiro são as maiores seguranças para uma mulher.
Homens não são tão confiáveis.
Neste mundo, só há uma coisa que nunca vai te trair: a realidade, Mesmo se alguém te roubar, os policiais vão te ajudar a recuperar. Mas se um homem te trair, você está sozinha.
No fim de semana, Joana ligou, convidando–a para ir às compras, e como Enzo Alves estava voltando de Hortolândia com Aída, Ângela chamou Aída também.
“Hoje eu pago, a conta é por minha conta, comprem o que quiserem“, disse Ângela, sorrindo.
“Recebeu o bônus?” Joana perguntou, rindo.
“Sim.” Ela assentiu, o primeiro dia após receber o bônus era dia de gastar.
Embora ela tivesse recebido uma parte considerável da herança de bilhões após o divórcio, ela não tinha a intenção de gastar, tudo foi investido.
Aquele dinheiro era para seus filhos.
Ela só queria gastar o que ganhava, de forma justa e honesta!
Aída riu, “Ângela, eu não tenho nada em mente para comprar, só quero ir ao Restaurante Bahia comer moqueca, faz tempo que não como lá.”
“Gulosinha!” Ângela acariciou a cabeça dela, carinhosamente. Aída era doce e encantadora, com traços marcantes que lembravam um anjo pintado.
Joana brincou, olhando para ela: “Pequena, você tem namorado?”
“Não.” Aída balançou a cabeça energicamente. “Sou muito jovem para namorar.”
Joana piscou, brincando, “Você passa tanto tempo com Enzo Alves, nunca rolou um clima?”
As bochechas de Aída coraram imediatamente, “Enzo me acha gorda, ele não gostaria de mim, só me vê como irmã.”
Ângela abraçou seus ombros, “Quem disse que nossa Aída está gorda? É bom que as meninas tenham suas curvas.”
Ela concordava cem por cento em tratar Aída como sua irmã mais nova.
Aída sorriu, mostrando suas covinhas adoráveis, “Eu nunca fui magra, fazer o quê, sou uma comilona nata.”
Ângela suspeitou que ela tivesse passado por dificuldades quando criança, por isso tinha medo de passar fome.
“De agora em diante, se quiser comer alguma coisa, é só me dizer, eu te levo. Comer bem é uma bênção.”
“Obrigada, Ângela.” Aída sorriu docemente, seus olhos curvados como luas crescentes.
Elas foram juntas ao restaurante de culinária baiana, para saborear uma boa refeição antes de irem às compras.
Escolheram uma mesa perto da janela.
Na mesa ao lado, um casal estava com um menino, que era bastante travesso, correndo de um lado para o outro.
Quando ele viu a bolsa de Ângela na mesa, correu até lá, pegou–a e jogou no chão.
Ele mal tinha tirado o celular da bolsa e ainda não tinha fechado o zíper quando as coisas caíram todas pelo chão.
Os pais do menino se apressaram par