Capítulo 444
Henrique trouxe muitos presentes de Ano Novo.
Keila pediu que a empregada trouxesse lanches e frutas.
Angela Alves desceu as escadas, vestida com uma saia de là, sem maquiagem, com seus cabelos negros e brilhantes caidos casualmente sobre os ombros.
Sua beleza residia em sua pureza e perfeição natural, não necessitando de nenhum adorno cosmético.
O olhar de Henrique ficou ligeiramente paralisado.
Ele e Elton, acostumados a ver tantas mulheres, já haviam desenvolvido uma inabalável resistência ao encanto feminino. No entanto, bastava um olhar despreocupado de Angela Alves para capturar profundamente sua atenção.
Sua beleza não estava apenas na superficie, mas também no ar etéreo e distinto que ela exalava de dentro para fora.
A aparência das pessoas muda com a idade, mas o carisma é eterno, essa é a chave paral uma mulher manter seu charme para sempre.
“Presidente Dias, feliz Ano Novo.”
“Feliz Ano Novo.” Henrique disse com um sorriso encantador nos lábios. “Não somos amigos? Não precisa ser tão formal, você pode me chamar de Henrique.”
Angela Alves sorriu, ainda preferindo chamá–lo de Presidente Dias.
Keila, com o avental amarrado, sorriu calorosamente: “Fica para o almoço, vou cozinhar hoje e quero que você prove nossa comida típica de Cidade R.”
Enzo Alves suspeitava seriamente que sua mãe escolhia os genros pela aparência; contanto que fossem bonitos, ela estava satisfeita.
Ângela Alves escolheu um bolinho de feijão verde e o ofereceu a Herfrique, “Que tal um bolinho de feijão verde?”
Henrique aceitou e deu uma mordida. “De qual confeitaria é? Tem um sabor forte de feijão verde, doce sem ser enjoativo, nunca comi um bolinho de feijão verde tão gostoso.”
Angela Alves sorriu: “Foi minha avó quem fez, ela mandou de Cidade R, nossa familia tem uma confeitaria.”
“E a Casa de sobremesas?” Henrique riu, olhando para Enzo Alves, que estava sentado do outro lado. “Ouvi dizer que é a confeitaria mais famosa de Cidade R, muita gente viaja quilômetros só para ir lá.”
Enzo Alves sorriu ironicamente. “Henrique, você me segue por causa da minha irmã ou por causa da Doris?
Doris era sua coestrela no drama mais recente e a ex–namorada de Henrique.
Henrique sorriu levemente. “Doris é uma prima distante minha, ela é sua fà e entrou no mundo do entretenimento por sua causa. Seu maior sonho era atuar com você e eu só dei uma ajudinha. Espero que não se importe.”
Enzo Alves engasgou, percebendo por que aquela garota o encarava tanto, deixando–o desconfortável.
Ele pensou que ela estaria chateada por saber que Henrique estava atrás da sua irmã, mas na verdade ela estava apaixonada por ele?
Angela Alves riu. “Eu estava preocupada que Doris fosse a namorada do Presidente Dias e não pudesse ser o par romântico do Enzo na telona, mas vejo que era um mal–entendido.”
Henrique olhou para ela, um brilho terno passando por seus olhos. “Os homens da familia Dias são bastante fiéis. Meu pai, por exemplo, nunca teve outra mulher além da minha mãe.”
Ele sabia o que era mais importante para ela e não pisaria em falso.
Enquanto falava, a campainha tocou. Ângela Alves olhou para o vídeo do interfone na parede: eram os irmãos da familia Martins.
Seu coração deu um salto.
Não era surpresa que Elton aparecesse, mas por que Felipe veio?
Qual era o significado disso?
Os irmãos haviam se encontrado por acaso.
Elton não esperava que seu irmão viesse; ele deveria ser a pessoa menos bem–vinda na familia Alves naquele momento.
Felipe também sabia que não era bem–vindo, mas ainda assim veio. Ele queria passar o Ano Novo com Angela Alves, mesmo que apenas por um momento.
Nilo segurava sua mão, sua missão naquele dia era quebrar o gelo e evitar que seu pai sel sentisse muito envergonhado.
Assim que a porta se abriu, ele correu para dentro, o primeiro a entrar. “Mãe, vó, vô, tio, feliz Ano Novo!”
“Feliz Ano Novo, meu amor!” Ângela Alves levantou o filho no ar e, cheia de amor, deu um beijo carinhoso na bochecha dele.
Galeno também desceu correndo as escadas e pulou nos braços de Elton. “Pai, você chegou. eu estava te esperando.”
Até aquele momento, ele havia se escondido no canto da escada, espiando, sem descer.