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Destino Cruzado Não Soltar! Capítulo 416

Capítulo 416

Ela cumprimentava com um leve sorriso, sem saber que Felipe estava na cabine ao lado. assistindo à transmissão ao vivo.

Ele segurava a testa confundido.

Sem dúvida, uma mulher com uma mente cheia de artimanhas, que até ele tinha dificuldades. de compreender.

Kevin, cauteloso ao lado, comentou: “Parece que a senhora se dá bem com todo mundo, hein?” Felipe fez uma careta, “Isso é alguma vantagem?”

Quanto mais harmonia, mais mostrava que ela não se importava.

Talvez ela nunca tivesse se importado com ele!

Kevin suspirou, “Só temo que a senhora, num impulso, faça algo irreversível, como naquele episódio de três anos atrás.”

Essas palavras atingiram o ponto fraco de Felipe, seu maior temor.

Ângela Alves sempre conseguia surpreendê-lo com suas ações imprevisíveis.

Na cabine ao lado, Ângela voltava do banheiro e, ao empurrar a porta para reentrar, uma voz grave soou atrás dela: “Angela Alves, que coincidência encontrá–la aqui.”

Ângela se virou e sorriu levemente. “Presidente Dias, que encontro fortuito.”

“Nos vemos com frequência, parece que o destino nos aproxima“, Henrique disse com um sorriso cativante no canto dos lábios.

Ângela sorriu, com um ar zombeteiro, “Não me atrevo a ter tanto destino com o Presidente Dias, senão nossa querida Vitória vai ficar com ciúmes.”

Henrique deu de ombros, “Não tenho nada com ela, nem amizade.”

Vitória Martins nunca foi seu tipo.

Angela brincou com uma mecha de cabelo perto de sua orelha. Se Vitória ouvisse aquilo na cabine, provavelmente iria chorar rios de lágrimas.

“Vitória pode ser um pouco temperamental, mas ela te adora de verdade. Caso contrário, não teria se entregado tanto assim na flor da idade.”

Henrique exibiu um sorriso sarcástico, “Sabe, a familia Martins tem um defeito comum. O inatingivel é sempre o mais desejável para eles, sempre tentando conquistar a todo custo. Isso não significa que eles amam você, é só uma busca pelo prazer da conquista. Uma vez que conseguem, você deixa de ser importante.”

Suas palavras foram como uma faca no coração de Ângela.

Não era Felipe exatamente assim?

Quando ela quis ir embora, ele não permitiu. Depois de conquistá–la, a descartou, ansioso por substitui–la por outra mulher.

“Vejo que casar com alguém da familia Martins é um verdadeiro azar.

Henrique a olhou intensamente, um lampejo de ternura passando pelos seus olhos. “Angela Alves, você é maravilhosa, merece alguém que realmente a ame.”

Um sorriso melancólico surgiu no rosto de Angela.

Ela já não conseguia distinguir sinceridade de falsidade.

As pessoas são mestres em se disfarçar.

“Vou entrar, Vitória também está lá.”

Ao ouvir isso, Henrique instintivamente se afastou para não ser visto por Vitória Martins.

A porta da cabine foi aberta por uma fresta.

Felipe ouviu toda a conversa claramente.

Os seus cinco dedos apertaram–se tão violentamente com a sua raiva, fazendo com que o copo de vinho na sua mão apresentasse imediatamente uma fenda.

Maldito Henrique, empenhado em roubar sua esposa, ainda ousava difamá–lo.

Será que pensava que era tão fácil usurpar o seu lugar?

Depois da festa, Ângela Alves voltou para casa e logo Felipe chegou..

“Ouvi dizer que você foi a uma festa esta noite.”

“Você não quer que eu seja uma esposa exemplar? Então convidei suas outras queridas paral uma reunião, todos se divertiram muito“, disse Ângela, servindo–se de um copo de leite e sentando–se no sofá com indiferença.

Ele estava com o rosto impassível, frio como um inverno rigoroso, “Não adianta insistir, é perda de energia.”

Angela Alves lançou–lhe um olhar melancólico. “Fica tranquilo, não me meto no que faz lá fora. Para mim, você não é nada.”

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