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Destino Cruzado Não Soltar! Capítulo 387

Capítulo 387

A mulher suspirou com tristeza. “Esqueça, finja que estou morta!”

Lágrimas brotaram nos cantos de seus olhos enquanto ela caminhava lentamente em direção

à escada, mas o Felipe não se mexeu, frio como gelo, aparentemente indiferente ao seu

retorno dos “mortos“.

Quando ela passou por ele, de repente seu corpo amoleceu, desabando no chão.

Ângela, rápida no reflexo, a segurou.

O corpo da mulher estava quente e macio, o que confirmava que ela era de carne e osso, não um fantasma!

Ela piscou e, de repente, levantou a mão, tocando cuidadosamente o rosto da mulher.

*Cunhada, o que você está fazendo?” Lourdes perguntou, curiosa.

Ängela respondeu séria: “Estou verificando se ela está usando uma máscara. Com a tecnologia avançada de hoje, existem máscaras de impressão 3D tão realistas que podem enganar até mesmo a identificação facial em crimes de alta tecnologia.“Era um enredo comum nos filmes.

Lourdes, ao ouvir isso, aproximou–se e começou a apalpar o rosto e o pescoço da mulher.

“Cunhada, parece que não há sinal de máscara, é o rosto verdadeiro dela.”

*Será que ela fez uma plástica e ficou igualzinha à Leila?” Ângela disse, tocando o queixo, pensativa.

“Deixa eu sentir o queixo e o nariz dela para ver se são de verdade?” Lourdes arregaçou as mangas, pronta para examinar.

A voz grave do Felipe interrompeu do lado: “Ela não fez plástica, ela é a Leila.”

O quê?

Ângela ficou atônita.

“Ela não morreu?”

Ela se lembrou da Tina dizendo que nunca encontraram o corpo da Leila, então havia a possibilidade de ela estar viva.

Mas, se estava viva, por que não voltou em sels anos?

Enquanto ela ponderava, a mulher gemeu baixinho, abrindo os olhos lentamente.

Ângela percebeu que ela parecia estar mal, pálida e sem cor.

“Você está bem?” ela perguntou em voz baixa.

“Estou bem.”

Leila lutou para se levantar do chão, fixando o olhar em Angela. “Felipe, não acredito que você se casou e teve filhos, eu realmente fui embora por muito tempo.”

Ângela captou um traço de ressentimento em sua voz.

Ela estava culpando Felipe por seguir em frente?

Ela lançou um olhar discreto para Felipe, que permanecia inexpressivo, como se usasse uma máscara de gelo, escondendo todas as suas emoções.

“Uh… está meio frio lá fora, vamos voltar?”

Felipe pensou que ela estava com frio e rapidamente tirou o casaco para cobri–la.

Esse gesto carinhoso feriu o coração de Leila.

Antes, a ternura dele era apenas para ela, mas agora tinha sido tomada por outra mulher.

Enquanto ela se sentia perdida, a voz de Felipe soou: “Você já visitou a familia Araujo?”

“Ainda não.” Ela mordeu o lábio, querendo vê–lo mais do que qualquer coisa.

“Vou pedir ao motorista para te levar.” Ele falou, abraçando Angela pelo ombro e caminhando em direção à escada.

Esse pequeno gesto encheu o coração de Ângela de calor.

Ela tinha medo de que o reencontro de Felipe com seu amor do passado o deixasse emocionado e que ele a deixasse de lado, ignorando–a completamente.

Mas ele estava mais calmo e controlado do que ela imaginava.

De repente, ela sentiu mais confiança em seu casamento.

Leila observava as figuras que se afastavam, com o coração apertado.

Quando voltaram ao salão da festa, todos os olhares se voltaram para eles.

Eles viram Leila.

Vitória Martins ficou chocada, mal podendo acreditar em seus olhos, e correu emocionada em sua direção.

“Leila? É você? Você está viva?”

“Irmå!” Leila se atirou em seus braços, e as lágrimas começaram a cair.

Só de pensar que Felipe, o amor de sua vida, havia se casado com outra, ela não conseguia conter a dor em seu coração.

Vitória Martins compreendia seus sentimentos. “Lella, você ainda está viva, por que não volta? Se você tivesse voltado antes, o Felipe não teria se casado com uma inútil como aquela maria–chuteira.”

Ela nunca perdia a chance de lançar uma indireta para Angela.

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