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Destino Cruzado Não Soltar! Capítulo 386

Capítulo 386

“Infelizmente, a mulher que eu mais desprezo é você.” Henrique não teve papas na língua ao soltar essas palavras e saiu de lá sem olhar para trás.

Vitória Martins ficou furiosa: “Henrique, você vai se arrepender disso, pode apostar! Um dia desses, você vai estar aos meus pés me implorando!”

Ângela Alves segurou a testa, pensando que o que Vitória Martins realmente precisava era de um ‘cachorrinho‘ que a adorasse incondicionalmente, que a tolerasse e que a colocasse em um pedestal. Esperar que Henrique a tratasse como uma princesa era uma ilusão.

O CEO da ENUE, membro da família Dias, tinha uma variedade de mulheres ao seu alcance. Por que ele se incomodaria com uma ‘leoa do sertão‘ e traria problemas para si mesmo?

O olhar sinistro de Vitória Martins foi direcionado a Ângela, “Ângela Alves, como você ousa trair o Felipe e flertar com o Henrique pelas costas? Você é uma mulher leviana e sem moral. Vou contar tudo para o Felipe e você vai ver só quando ele te expulsar de casa!”

Ela saiu furiosa.

Ângela Alves ficou sem palavras. A calúnia era tão absurda que beirava o’ridiculo.

Lourdes fez uma careta e disse: “Vitória ficou louca de raiva por causa do Henrique e está atacando quem vê pela frente. Não se preocupe, cunhada, eu serei sua testemunha.”

Ângela Alves não estava preocupada. Felipe era tão inteligente que jamais acreditaria numa história tão absurda!

Ela tomou um gole de caipirinha e lançou um olhar rápido para a multidão.

Num canto escuro do salão da festa, uma silhueta vermelha apareceu de repente.

A mulher com cabelos negros tão longos que caíam como uma cachoeira, cobrindo metade do rosto, deixava apenas um olho visível, que estava fixo nela.

Angela Alves reconheceu de imediato que era Leila, e um arrepio percorreu sua espinha.

Ela pulou do sofá de repente: “Ela está aqui!”

Lourdes seguiu o olhar de Ângela e seus olhos se arregalaram.

Era Leila, sem dúvida, ela também a viu.

A mulher rapidamente se moveu para o lado e desapareceu na escuridão.

Lourdes gritou: “Vamos atrás dela!”

As duas correram em direção ao canto, mas quando chegaram lá, só encontraram o vazio e a escuridão.

Não muito longe dali, havia um corredor com uma escada que levava para fora.

“Ela deve ter fugido, não é?” Lourdes perguntou.

Angela Alves concordou com a cabeça. “É possível. Vamos lá fora dar uma olhada.”

Ela estava prestes a dar o primeiro passo quando uma mão pesada pousou em seu ombro, “O que vocês duas estão fazendo?”

Ela se virou e encontrou o rosto bonito de Felipe, ficando ligeiramente surpresa. “Você não estava viajando?”

“Eu disse que voltaria à noite.” Ele sorriu encantadoramente, dizendo que não conseguia dormir sem a esposa ao lado.

Ângela Alves coçou a cabeça, já que ele havia chegado, não havia necessidade de esconder nada.

“Acabamos de ver Leila, ela deve ter fugido pelo corredor da frente.”

Felipe ficou visivelmente chocado, “Vocês duas, me sigma, não saiam correndo por ai.”

Ele saiu como um furacão, com Angela Alves e Lourdes o seguindo de perto.

Quando chegaram à entrada da escada, Felipe ergueu a cabeça e viu um vulto vermelho passar rápido, subindo em direção ao terraço.

Ele perseguiu sem hesitar, determinado a capturar quem quer que estivesse aprontando.

O terraço estava escuro e silencioso, quase podendo–se ouvir a batida do coração de cada um.

A mulher de vermelho estava parada em frente à grade, sua silhueta esbelta parecia tão fràgil quanto um pedaço de papel, como se um sopro de vento pudesse levá–la embora.

Felipe a observava com um olhar sombrio e penetrante.

Angela Alves e Lourdes também chegaram, ofegantes.

“Você é uma pessoa ou um fantasma?” Lourdes perguntou.

Angela Alves podia vê–la claramente agora, com pés e sombra.

“Claro que é uma pessoa. Desde quando fantasmas precisam fugir?”

Uma sombra sinistra passou pelos olhos de Felipe, “Vire–se!”

A mulher tremeu levemente e começou a se virar lentamente.

Uma brisa suave balançava seus cabelos negros e brilhantes, e seu rosto deslumbrante parecia pálido sob a luz ténue.

Ela fitava Felipe sem piscar, um sorriso triste e enigmático surgia lentamente em seu rosto. “Felipe, você ainda se lembra de mim?”

Felipe não respondeu, seus olhos escuros e gélidos brilhavam na noite como um poço antigo de milênios, sombrio e profundo, cujo fundo não se podia ver.

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