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Destino Cruzado Não Soltar! Capítulo 385

Capítulo 385

Era o presidente da ENUE, Henrique.

Angela se levantou, cumprimentando educadamente. “Presidente Dias, faz tempo que n vemos!”

não nos

Henrique esboçou um sorriso encantador com seus lábios finos. “O Sr. Martins não veio corn você?”

Ele tinha grande apreço por Angela, uma designer de joias sem igual no ramo.

Angela deu um leve sorriso. “Ele teve que viajar a trabalho hoje.”

As sobrancelhas de Henrique se arquearam levemente, mostrando um ar de zombaria. “O Sr. Martins é esperto demais, teme que eu te leve para a ENUE e decidiu te garantir antes, casando contigo.”

Ángela também entrou no tom de brincadeira: “Se o Sr. Martins não tivesse me pedido em casamento, talvez eu até considerasse a proposta da ENUE. Afinal, o Presidente Dias oferece condições tão boas que seria dificil recusar.”

Henrique riu: “Estou ansioso para ver seus novos designs quando voltar.”

“Da mesma forma, estou curiosa para ver as novidades da ENUE. A competição é o que nos faz evoluir.”

Enquanto Ângela falava, ela viu Vitória Martins se aproximando. Ela estava procurando por Henrique.

Ao vê–lo conversando alegremente com Ângela, Vitória ficou furiosa.

A tal Ângela, sempre flertando por aí, era uma coquete.

*Henrique, então você conhece Ângela?” Vitória disse com sarcasmo.

Henrique olhou para ela desinteressadamente, “Ângela é uma das designers que mais admiro.”

Vitória sentiu que havia algo mais entre Henrique e Ângela, essa menina sabia mesmo como chamar atenção. Dois dias atrás, ela soube que Henrique a havia rejeitado, provavelmente estava rindo dela por dentro.

“Você gosta é de se misturar com essa gente ordinária, estar rodeado por essas meninas sem classe.”

Henrique franziu a testa levemente: “Vitoria Martins, Angela é sua cunhada.”

“E daí?” Vitória deu de ombros. “Nossa familia Martins nunca a aceitou, apenas uma herdeira de verdade, de familia abastada, tem o direito de se tornar a verdadeira matriarca da familia Martins. Uma menina da favela não tem essa honra.”

Ela falou de maneira cortante, sem dar a Ângela a menor chance de defesa.

Lourdes fez uma careta: “Vitória, por que você não pode ser mais amigável? Exceto por você. todos na familia Martins já aceitaram a nova esposa. Não desconte seu coração partido nela.”

Vitória ficou vermelha e pálida de raiva. “Não fale asneiras. Quando fol que eu fiquei de coração partido? Estou ótima, os homens estão fazendo fila por mim até a lua.”

Henrique exibiu um sorriso de deboche. “Então é melhor você se casar logo. Nessa idade, não pode se dar ao luxo de esperar.”

Essas palavras atingiram Vitória como uma flecha, “Henrique, você está insinuando que estou velha?”

Com um sorriso irônico, Henrique respondeu, “Ou vai me dizer que ainda se acha uma jovem?”

Essas palavras eram profundamente ofensivas e insultantes.

Vitória explodiu, “Henrique, você está passando dos limites.”

Com um olhar frio e sombrio, Henrique a encarou sem piscar, “Te chamei de velha e você ficou irritada, certo? Já parou para pensar nos sentimentos dos outros quando você os insulta?”

Era um golpe certeiro, como usar o próprio veneno de alguém contra ela.

Ângela percebeu que Henrique era o ponto fraco de Vitória, alguém que vinha justamente para colocá–la em seu lugar.

O rosto de Vitória Martins inflou de um vermelho intenso, um vermelho que se mesclava ao púrpura e que, no meio desse púrpura, emergia um tom dourado como o de uma mostarda.

“Henrique, não te esqueças que és um ano mais velho do que eu. Não só és mais velho, como também cego. Ficar se misturando com aquelas ervas daninhas não significa que elas realmente te amam? O que elas amamé o império por trás de ti, o Group Dias. Essas ervas daninhas não prestam, não existe amor verdadeiro ali, é tudo por dinheiro e fama.”

Henrique riu desdenhosamente: “Vitória Martins, sabes o que mais detesto em ti?”

Vitória Martins ergueu a cabeça com orgulho, como um cisne nobre, “Eu sou perfeita, não tenho defeitos.”

Henrique olhou para ela sem palavras, “É essa tua arrogância que todos acham insuportável.”

No rosto impecável de Vitória Martins, um nervo tremeu levemente, “Isso se chama confiança, não arrogância. Nenhuma dessas ervas daninhas que te rodelam pode se comparar a mim, elas nem são dignas de carregar meus sapatos.”

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