Capítulo 384
Ela estava no periodo seguro, então não deveria engravidar, certo?
“Da próxima vez, melhor usar um mais… mais reforçado.”
Preciso garantir que não haja falhas.
Esse homem era demasiado intenso.
Felipe acariciou a cabeça dela com carinho, ela era tão tentadora que ele sempre acabava perdendo o controle.
Descendo as escadas, Lourdes notou imediatamente a marca no pescoço dela e soltou um sorriso malicioso: “Não é à toa que não encontrava a querida cunhada, estava trancada no quarto com o Felipe.”
Vitória Martins bufou de raiva, era uma pena que Elton não estava ali naquele dia, senão ela faria questão de provocar, perguntando quem era melhor na cama, ele ou o cunhado?
Queria deixar aquela mulherzinha sem chão.
“Eu percebi que quanto mais humilde a origem da mulher, mais desinibida ela é, ao contrário de nós, filhas de famílias tradicionais, recatadas e conservadoras, que não ficamos inventando maneiras de seduzir homens.”
Lourdes suspirou: “Há um ditado que diz que quem é amado não teme, e quem não tem, sempre está inquieto. Querida irmã, você é a segunda, porque não consegue o que quer, está sempre inquieta.”
Vitória Martins sentiu uma onda de raiva. “Você pode ficar quieta?”
“Quem deveria ficar quieta é você.”
Os olhos de Felipe eram gélidos como lâminas, e havia um tom de advertência em sua voz.
Não teste a paciência dele.
Vitória Martins torceu à boca, “Eu me lembro de quando você nem ligava para essas ervas daninhas, elas nem chegavam perto de você. Foi a Tina, aquela tola, que trouxe o lobo para dentro de casa, e agora até seu próprio marido você perdeu.”
Angela a ignorou como se fosse apenas um ar impuro, enlaçou o braço de Felipe e sorriu levemente, “Estou com fome, vamos ao restaurante?”
“Claro.” Felipe acariciou a cabeça dela com todo o amor, como se ela fosse uma joia preciosa.
Eles caminharam juntos em direção ao restaurante, e Vitória Martins quase saltou de inveja.
“Uma ervilha podre dessa, tratada como um tesouro, esses homens estão doidos.”
Lourdes suspirou fundo, “Irmã, você só apontar os defeitos dos outros não adianta, mesmo que você despreze os outros até não valerem nada, isso não muda o fato de que Henrique não gosta de você. O importante é olhar para si mesma.”
Vitória Martins torceu a boca com força. “Eu não tenho problema algum, sou perfeita, o problema é com Henrique, ele é cego, bateu a cabeça, só assim para gostar de urna ervilha podre.”
Lourdes ficou sem palavras, melhor não perder tempo discutindo, era hora de comer.
Nos dois dias seguintes, Ângela e Lourdes estavam se preparando para caçar “fantasmas“.
[Lourdes, por que você acha que Leila iria ao Clube Azul para a festa?)
Lourdes respondeu no WhatsApp: [Todo ano, no dia três de janeiro, o Clube Azul realiza uma festa de carnaval, e a maioria da alta sociedade participa. Lella, quando estava viva, sempre ia. O mais importante é que foi depois da festa, a caminho de casa, que ela sofreu o acidente.]
[Dizem que os fantasmas sempre voltam aos lugares que visitaram no dia de sua morte, todo ano. Então, se ela ainda estiver vagando por aí, irá ao Clube Azul.]
No dia da festa, Ângela foi direto para o Clube Azul, onde encontrou Lourdes.
Ela estava usando um vestido de pele, elegante e quente.
Lourdes comentou com um sorriso: “Cunhada, você está com um corpo incrivel, não parece em nada com quem já teve dois filhos.”
Ângela sorriu, ela praticava yoga todos os dias, o que a ajudava a manter a forma e a regular os hormônios, mantendo a pele saudável.
Entrando no clube, as duas escolheram propositalmente um lugar mais escuro, mas com uma boa visão.
Ângela ajustou o broche no colarinho, que na verdade era uma câmera de alta tecnologia em miniatura.
De acordo com estudos sobre o paranormal, fantasmas que não podem ser vistos a olho nu podem ser capturados por câmeras.
Na festa, ela sempre era muito discreta, mas sua beleza natural era difícil de ignorar.
Logo, alguém se aproximou.