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Destino Cruzado Não Soltar! Capítulo 377

Capítulo 377

Elton abraçou seu filho e se levantou, “Está com fome, filho? Vamos almoçar, meu campeão?”

“Sim.” Galeno assentiu e esticou suas mãozinhas, abraçando o pescoço do pai como se estivesse dizendo a Lisa, “Esse é o meu pai, você não pode levá–lo embora!”

Elton ignorou a presença de Lisa e se afastou com o filho.

O coração de Lisa doía como se estivesse sendo cortado por uma faca.

Sempre havia mulheres que pensavam que ter um filho poderia prender o coração de um homem, mas não sabiam que essa era a atitude mais tola. Se ela não tivesse recorrido a meios desonestos, talvez Elton não a detestasse tanto e poderiam manter uma convivência civilizada.

Depois do almoço, os irmãos Martins deixaram a ilha e seguiram para a Mansão Martins.

No dia de Ano Novo, houve um banquete familiar.

A quarta filha da família Martins, Vitória Martins, voltou do exterior.

Felipe tinha quatro irmãs, todas morando fora de Cidade Mar, retornavam apenas para as festividades.

Vitória Martins era três anos mais velha que Felipe e ainda solteira.

Ângela estava vendo a quarta senhorita pela primeira vez e a cumprimentou educadamente, “Oi, Vitória!”

Vitória Martins a observou discretamente, franzindo levemente a testa.

Ela não gostava de Ângela, no seu coração, a cunhada ideal era Leila.

Quando Leila estava viva, elas tinham uma relação muito próxima, quase como irmãs.

Ela se sentou no sofá e deu um gole no café, dizendo devagar: “Felipe, depois de amanhã é o dia de homenagear a Leila, já combinei com a Helena de irmos prestar nossas homenagens.”

Ela disse isso de propósito, para intimidar Ângela.

Ângela sentiu um calafrio. Será que a aparição súbita de Leila tinha sido para lembrar Felipe do dia de homenageá–la e que ele deveria respeitá–la?

Mas ele nem acreditava em fantasmas e ainda queria desmascará–la?

A cor dos olhos de Felipe escureceu e ele estendeu o braço, envolvendo a cintura dela.

“Vitória, vocês podem ir, eu não vou.

Vitória Martins ergueu levemente o canto da boca, parecendo sorrir com sarcasmo. “Ah, será que alguém não quer que você vá?”

Ângela sabia que essa ‘alguém‘ era ela.

Ela levantou a mão e deu um tapinha no ombro dele. “Se você for, ajude–me a acender algumas velas e colocar algumas flores também.”

Felipe segurou a testa, frustrado.

“Vou estar em viagem de negócios depois de amanhã.”

“Ah.” Ângela sorriu sem jeito e olhou para Vitória Martins. “Nesse caso, você poderia fazer isso por mim, Vitória? Os amigos do Felipe são meus amigos, e é certo prestar homenagens.”

Vitória Martins ficou surpresa, suspeitando que Ângela estava sendo sarcástica, o que a irritou.

Nesse momento, Lourdes correu para dentro da sala, “Vamos jogar tarô, cunhada? Estou adorando passar tempo com você.”

Ângela assentiu e as duas foram para o jardim.

Felipe ficou sozinho no sofá, serviu–se de uma xícara de café.

Vitória Martins olhou para ele com desdém, “De todas as mulheres do mundo, por que justo ela?”

Ele deu um pequeno gole no café e falou com calma, “Não fui eu quem escolheu, ela é a escolhida pelo destino.”

Vitória engasgou, sabia um pouco sobre a inseminação artificial.

Tina era uma tola, acabou atirando no próprio pé.

“Se ela tivesse ficado na dela, tudo bem, mas justo não se comportou como uma dama e se enredou com o Elton, ainda por cima teve um filho. Você consegue tolerar isso?”

Felipe estreitou levemente os olhos, e seu rosto ganhou uma expressão mais grave, “Isso não foi culpa dela, fui eu que a forcei a assinar os papéis do divórcio e a mandei embora. Depois do divórcio, ela tem a liberdade de ficar com quem quiser. Agora que nos reconciliamos, as coisas do passado já foram superadas, e eu não quero que ninguém mais toque nesse assunto.”

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