Capitulo 339
Felipe franziu levemente a testa: “Quem não está feliz?”
Galeno disse, com toda a seriedade: “Papal, mamãe e eu estamos tristes. Você roubou minha mãe e agora eu não tenho mais lar.
Felipe olhou para ele com gravidade: “Você é filho da familia Martins, e a familia Martins é a sua casa. Como você pode dizer que não tem um lar?”
Galeno estutou as bochechas: “Eu não quero um padrasto ou madrasta, só quero meu pai minha mãe. Ontem eles brigaram, com certeza foi o tio Felipe falando mal do meu pai pelas costas!”
Felipe não sabia se ria ou chorava: “Eu nunca farla uma coisa dessas“.
Nilo percebeu que Galeno ainda não sabia da situação de seu pal.
“Galeno, seus pais brigaram não por causa do meu pal, mas porque seu pal encontrou uma madrasta para você.”
Galeno ficou chocado, balançando a cabeça como um brinquedo de corda: “Você está mentindo, isso é engano!”
Nilo insistiu: “Não estou mentindo. Ela veio à nossa casa ontem e em poucos dias vai se casar com o pai dela. Manuela e eu ainda seremos pajens“.
Galeno sentiu como se seu pequeno coração tivesse sido atingido por um golpe devastador e de repente pulou da cadeira: “Não posso acreditar, vou perguntar ao papai.”
Ele saiu correndo com velocidade, seguido de perto pelos seguranças que estavam sentados. ao seu lado.
Felipe e Nilo também o seguiram.
Nilo estava triste: “Pai, o Galeno é tão coitadinho. Ainda bem que você nunca me arranjou uma
madrasta.
Felipe acariciou sua cabeça: “Você só tem sua mãe verdadeira, nunca terá uma madrasta.”
“Vamos ser mais gentis com o Galeno a partir de agora, ele vai ficar feliz, certo?”
“Hmm.”
Nesse momento, Galeno correu para o apartamento de Elton, sem fôlego.
Elton estava prestes a sair à sua procura.
Galeno soluçou e começou a chorar.
Elton o levantou rapidamente em seus braços: “O que aconteceu, Galeno? Não ia comer sobremesa? Quem te maltratou?”
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Capitulo 339
Galeno fungou: “Pai, disseram que você me arranjou uma madrasta, é verdade?”
O coração de Elton se apertou: “Meu amor, ela é temporária, eu vou fazê–la ir embora, nunca vou deixar você e sua mãe.”
Galeno olhou para ele com os olhos cheios de lágrimas: “Você promete.”
“Eu prometo.” – Elton pegou um lenço de papel e enxugou as lágrimas de seu rosto.
O coração de Galeno estava longe de estar em paz.
Seu mundo costumava ser tão simples, tão feliz. Mas depois de chegar à Cidade do Mar, tudo mudou.
Ele sentiu que logo seria como Aron, sem um lar para chamar de seu.
Por que o mundo dos adultos tinha que ser tão complicado?
“Pai, você tem que mandar a madrasta embora logo, senão a mamãe vai ficar com raiva. Se
ela ficar brava, irá para a casa do tio Gelo e nunca mais voltará, assim como a mãe de Aron.”
Essas palavras atingiram Elton como um golpe, fazendo sua dor latejar.
“Logo, eu a mandarei embora.”
Quando Angela chegou para buscar Galeno, Keila pediu a ela e a Felipe que levassem as crianças para jantar juntos.
“Galeno, você não quer ir com sua mãe para a casa da vovó?”
“Não quero.” – Galeno agarrou o pescoço de Elton: “Hoje eu quero ficar com o papai.”
Ângela estava um pouco sem jeito – seu filho preferia ficar com Elton, até mesmo para dormir
à noite.
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“Elton, você tem algum compromisso hoje?”
Elton só queria passar o fim de selmana com ela e Galeno.
Mas ele sabia que ela estava ferida por sua culpa e, antes do divórcio, ela não poderia
aceitá–lo de volta.
“Não vou a lugar nenhum hoje, só vou ficar com o Galeno.”
Ele disse, beijando a cabeça do filho: “Que tal se irmos ao parque jogar beisebol depois?”
“Sim, faz tempo que não jogo beisebol.” – Galeno acenou com a cabeça, entusiasmado.
Ângela beliscou suavemente as bochechas rosadas do filho: “Então eu vou embora,
aproveitem, vocês dois.