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Destino Cruzado Não Soltar! Capítulo 195

Capítulo 195

Ele agarrou o ombro dela com força, pressionando-a contra a parede, “Você quer me dar gelo?*

Ela tremeu levemente.

Dar gelo? Como ela ousaria?

Quando se tratava de frieza, quem poderia superá–lo?

“Você entendeu errado, só acho que, como somos um casal por acerto, e logo nos divorciaremos, manter uma relação morna é o melhor.”

Um brilho sombrio passou pelo olhar de Felipe, “Você quer se aproximar de outro, não é?”

“Não importa, pense o que quiser.” Ela não queria explicar, com um ar frio como a brisa.

Mesmo que ela quisesse, e dal?

Era seu direito!

Ele não estava também com outra mulher, grudados como cola, em plena lua de mel?

Que direito ele tinha de controlà–la?

Não faça aos outros o que não quer que façam a você!

Felipe agarrou o queixo dela, com ondas de raiva em sua voz, “Não teste minha paciência!”

Aquela mulher estava prestes a enlouquecê–lo!

Um sorriso triste começou a se formar no rosto dela. “Onde eu teria coragem de te desafiar? Só quero manter distância, isso também é um erro? Não sou a Tina, que vive te implorando por atenção e afeto. Nem amigos somos, então, por favor, não exija demais de mim, tá bom?”

Ela sacudiu a mão dele e caminhou em direção ao quarto.

Cada palavra atingia o coração dele como uma bala!

Ele a observava com os olhos flamejantes, as sobrancelhas franzidas e o peito subindo e descendo com raiva, como um fole de ferreiro.

Num movimento rápido, ele a puxou para si, segurou sua cabeça e seus lábios dominadores atacaram como uma tempestade, saqueando loucamente sua boca, como se quisesse desossá–la e engoli–la.

“Uh…”

Ela batia em seus ombros, tentando empurrá–lo, mas era inútil

Ele era tão poderoso, tão forte, que o pequeno esforço dela era como coçar por cima da bota, incapaz de abalá–lo.

11:29

O cérebro dela começava a ficar sem oxigênio, e a única imagem que tinha era dele com a Helena, ele deve ter bejado Helena daquela maneira.

Não, só com Helena poderia ser chamado de bello,

Para ela, era apenas punição!

Uma onda de tristeza a invadiu, e ela mordeu o labio dele.

Ele grunhiu, franzindo as sobrancelhas, e mordeu de volta.

Ele havia perdido a razão, só queria “ensinar” severamente a mulher que o provocava.

O sabor salgado e sangrento se espalhava entre eles, e o vermelho vivo tingla os lábios de ambos.

Uma lágrima escorreu do canto do olho dela, quebrando–se em seus dedos, ardente.

Ele pareceu queimar–se, tremendo levemente os dedos e rapidamente a soltou. Os labios dela doiam, e seu coração estava cheio de vergonha, irritação, ódio e raiva.

Com um movimento, ela deu–lhe um tapa.

Um estalo “pah” ecoou no ar.

Uma marca vermelha apareceu imediatamente na bochecha lisa dele.

Uma chama de fúria queimava entre suas sobrancelhas, torcendo–as ferozmente.

Seu rosto bonito estava distorcido, mais pálido que papel, com as marcas dos dedos e o sangue nos lábios destacando–se de maneira chocante.

Seus olhos estavam arregalados, fixos nela com ferocidade e sombra, como se quisesse devorȧ–la viva.

Ninguém jamais ousara tocar um dedo nele, ela era a primeira!

Ângela Alves também estava assustada, recuando inconscientemente até ser bloqueada pela parede, tremendo como uma folha ao vento, com as mãos instintivamente protegendo o pequeno volume de sua barriga.

Ela abriu a boca, querendo dizer algo, mas a surpresa a impediu de emitir um som sequer.

O olhar de Felipe caiu sobre o ventre dela, e ele respirou fundo através dos dentes cerrados antes de se virar e sair violentamente, deixando para trás um quarto cheio de frio e raiva.

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