Capítulo 158
O gerente Alves era mesmo atencioso, até sabia qual era a marca de suco preferida do Sr.
Martins.
Angela Alves sorriu levemente: “Foi o Elton quem me contou.”
Algumas palavras casuais valiam mais do que inúmeras explicações.
Helena ficou surpresa por um momento, quase se esquecendo de seu relacionamento com
Elton.
Então ela queria ser cunhada do Felipe?
Um brilho frio atravessou os olhos de Felipe. Embora soubesse que ela estava usando Elton como um escudo, ainda se irritava por saber que não havia nada inocente entre eles.
Angela Alves descascou uma laranja e comeu um gomo, enquanto Helena olhava para ela de relance, com um tom casual: “O Sr. Elton tem andado bem próximo da Selma, a estrelinha da Midia Maribrilho, você sabia?”
Ângela Alves não sabia, aquilo era um assunto particular de Elton, e não dizia respeito a ela.
Mas ela se lembrou de Selma, a protagonista de um de seus comerciais.
“Elton é um fotógrafo, estar perto de modelos ou celebridades é normal, não é?”
Helena estava convencida de que Ângela estava fingindo tranquilidade: “Todos no círculo das celebridades sabem que o Sr. Elton muda de mulher mais rápido do que de roupa. É melhor você ficar de olho nele.”
Ângela Alves sorriu com indiferença: “Os homens são como a areia; quanto mais você os agarra, mais rápido eles escapam.”
Ela se agachou, pegou um punhado de areia e abriu a mão, deixando a areia descansar em sua palma: “Veja, se você abrir sua mão com coragem, a areia não vai cair“.
Felipe se recostou na cadeira, observando–a com um olhar desconfiado e sombrio..
Essa mulher estava levando a atuação a sério ou realmente se via como a namorada de Elton? Helena estava chocada. Será que era essa a abordagem que a mantinha ao lado de Elton há tanto tempo?
“Você não é famosa na empresa por ser solteira desde o nascimento? Como é que você tem tanta experiência com homens?”
Angela Alves riu com ironia: “Eu leio muitos romances e assisto muitas séries. Tenho muita experiência teórica.”
Você nunca comeu carne de porco, mas nunca viu um porco correr?
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Capitulo 158
Um sorriso sarcastico apareceu no canto da boca de Felipe. O jogo de “fugir para conquistar era realmente algo que ela havia dominado,
Mas ele não seria afetado.
Porque ele não estava interessado nela. O que ele valorizava era apenas o seu filho.
Helena olhou para a areia no chão, pensativa, Será que sua irmã havia conquistado o coração de Felipe com essa estratégia?
Nesse momento, uma silhueta cor–de–rosa apareceu na praia.
Se não fosse Tina, quem mais seria?
Felipe tranziu a testa instintivamente.
Tina correu ate eles, sorrindo radiante: “Felipe, todos estão se divertindo tanto, eu também
quero brincar com eles.”
Felipe manteve a expressão neutra, ignorando–a.
Helena zombou: “Sra. Silva, você veio para se desculpar?”
Tina lançou–lhe um olhar frio: “Por que eu deveria me desculpar? Foi o garçom que agiu por conta própria e acabou te queimando, não tem nada a ver comigo.”
“Depois de tantos anos, você realmente não em um pouco. As provas estão todas al e você ainda tenta se justificar. Você machucou alguém, sua consciência não dói nem um pouco?” Helena estava indignada.
O rosto de Tina alternava entre tons de vermelho e branco: “Você é implacável, segurando–se firmemente a mim, claramente tentando arruinar minha relação com Felipe e se intrometer
como a outra.”
Helena riu com desdém: “A amante é quem não é amada.”
Tina estava prestes a desmaiar de raiva, querendo rasgar a boca de Helena, mas com Felipe por perto, ela não se atreveu.
Angela Alves continuou comendo sua laranja, fingindo não ouvir ou ver nada.
Não havia como negar, Tina tinha muita sujeira contra ela. Desde que Simone assumiu uma postura firme, exigindo um pedido público de desculpas, aqueles que foram maltratados por ela também vieram a público para acusá–la.
Felipe se levantou de sua cadeira com um olhar frio e intimidador no rosto: “Eu lhe disse que. até que as coisas com Helena estejam resolvidas, você não deve aparecer na minha frente. Se não quiser perder completamente a reputação, é melhor desaparecer por conta própria.”
Ele deixou as palavras no ar com frieza e se virou para partir.
Helena apressou–se em seguir seus passos.
Tina, abandonada sem compaixão, mordia o lábio inferior, sentindo–se extremamente
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injustiçada, às beiras das lágrimas.
No entanto, ela não se moveu e, desabando, sentou–se ao lado de Angela Alves.