Capítulo 111
Ela tentou arrebatar o livro para destruí–lo prontamente, mas suas mãos delicadas foram capturadas por ele no ar.
Um semblante indecifrável e profundo se moldou no rosto dele.
Com um toque suave dos dedos, ele abriu o livro, deu uma breve olhada e pulou diretamente. para o “Guia de Postura na Gravidez“.
Havia até ilustrações!
O rosto de Ângela Alves ficou vermelho como pimenta malagueta, queimando de vergonha.
Bruna, eu juro que vou lhe matar!
“Para… Para de olhar, isso não é pra nós!”
Uma arcada fria e sinistra deslizou pelos lábios finos de Felipe enquanto ele esticava seu braço forte, envolvendo a cintura ainda delicada dela.
“Esse livro, foi você quem comprou, né?”
Tentando seduzi–lo e depois se fazer de dificil?
Essa não era a primeira vez que ela fazia algo assim.
Ângela Alves estava um caos.
Como ela poderia fazer algo assim?
Ela não era tola, para cavar a própria cova!
“Como eu compraria um livro desses? Deve ter sido alguma promoção de ‘compre um e leve outro‘ na livraria, e Bruna comprou junto.”
Seria estranho se Felipe acreditasse nela.
Essa mulher era cheia de artimanhas, será que não tinha sequer uma para torná–lo um caixa eletrônico para a vida toda?
Aquelas imagens não eram o bastante para atiçá–lo, mas o peito dela, era capaz de acendê–lo
em chamas.
Ele a pegou no colo e caminhou em direção à cama.
Ela ficou petrificada de medo, imóvel como pedra, os olhos arregalados mais que sinos.
“Não… Não me toque, nosso casamento é um contrato, não pode ser assim, meu primeiro… deve ser guardado para o meu verdadeiro marido no futuro.”
Felipe franzia a testa, uma expressão sombria tomava conta dele, e só de pensar que outro homem poderia tomar seu lugar, seu sangue fervia de raiva, imaginando desmembrar esse rival imaginário e reduzi–lo a pó!
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Capitulo 111
“Que ele vá para o inferno!”
Ele se lançou sobre ela, a mão grande descaradamente cobrindo seu peito, brincando com
ralva.
Sua propriedade privada, ninguém mais ousaria tocarl
Ela estava envergonhada e irritada, assustada e temerosa, suas pernas apertadas com força. temendo que ele realmente a conquistasse.
“Eu… Eu estou grávida, com a barriga grande assim, não podemos fazer como as pessoas normais, vai machucar o bebê… além disso, é minha primeira vez, e se eu me machucar?”
Felipe respirou fundo, seu olhar fixo nela, duas pequenas chamas ardendo em seus olhos. gélidos.
Ela engoliu em seco e rapidamente acrescentou: “Você tem muitas mulheres, não precisa se envolver com uma grávida, né?”
O olhar de Felipe esfriou lentamente, como se uma súbita onda de frio o tivesse varrido.
“Você está incentivando o seu próprio marido a trair?”
Ah, Angela Alves pensou consigo, como se ele precisasse de incentivo para trair. Quantas vezes ela foi traida?
“O contrato diz para não interferirmos na vida privada um do outro, o que você faz é por sua
conta, eu não vou me meter.”
Mesmo que ela se intrometesse, não adiantaria, só iria se humilhar.
Felipe estava irritado, sentindo que o contrato havia sido redigido de forma muito apressada, um verdadeiro bug no seu pensamento meticuloso e preciso.
Ele se apoiou com um braço e a soltou, sentando–se.
Pequena diabinha, atiçava o fogo e depois não queria apagar. Ela tinha dominado a arte de
provocar!
“Se você ousar me trair, vai passar a vida trancada num quartinho escuro, sem ver a luz do sol.”
Ângela Alves ficou sem palavras.
Tiranos são assim, não permitem que os outros façam o que eles faz.
“Como uma grávida poderia fazer isso?”
“Nem pensamentos traidores são permitidos!” ele disse em tom severo.
Angela Alves fez uma careta para ele, “Somos iguals.”
Ele riu zombeteiro, segurando o queixo dela, “Quem foi que me empurrou pra fora da cama agora há pouco?”
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Essa pergunta ficou presa na garganta dela, não podendo ser engolida nem cuspida.
“Eu… Eu quero dormir, que tal você contar uma história de ninar para o bebê?”
Ela pegou um livro e entregou para ele, habilmente mudando de assunto.