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Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO Capítulo 163

Capítulo 0163

Ao ver a transferência de seis dígitos chegar em sua conta, Charlotte percebeu que não podia mais retroceder.

Eva acompanhou Charlotte até uma clínica abortiva.

Você pode dizer ao Ethan que perdeu o bebê, assim ele não sentirá tanta raiva de você

disse Eva.

Tem razão, desse jeito ele me odiará menos, quando terminar com ele dizia, com uma tristeza imensa nos olhos.

Diga a ele que quer terminar porque o seu pai está doente, e que não conseguiria conciliar o relacionamento com o tratamento dele, e que sua intenção é focar apenas na recuperação do seu pai.

Espero que ele me perdoe um dia.

Os olhos de Charlotte estavam cheios de lágrimas, quando entrou no consultório frio.

– Vou ficar do lado até tudo acabar, está bem? Disse Eva. isso vai acabar bem rápido.

Saindo da sala do médico, Eva fechou a porta e pulou de alegria.

Todo o seu plano havia dado certo.

Pensa apenas no seu pai, e tudo

Sentada do lado de fora, segurando a bolsa de Charlotte, escutou o barulho de uma mensagem chegando. Curiosa, olhou para ver o que era e, pela barra de notificação, conseguiu ler a mensagem que Ethan a havia enviado.

“Consegui um emprego, meu amor, agora as coisas irão melhorar para nós três. Não vejo a hora de chegar em casa e dar um beijo em você e no nosso anjo, conseguiremos Charlotte, porque o nosso amor supera qualquer coisa.”

Eva leu aquilo com escárnio e percebeu dever dar o golpe final, para terminar aquela história. Pegando o seu celular, ligou para Ethan, fazendo a sua voz mais dramática que conseguiu.

Eva, aconteceu alguma coisa.

ཕ འ ། ཇ |

Disse ele, ao atender o telefone e notar o silêncio do outro lado da linha.

Ethan dizia chorando.

Aconteceu uma coisa terrível.

Fala logo, foi com a Charlotte?

perguntou preocupado.

Ela está agora mesmo numa clínica abortiva, e disse que vai tirar o bebê, porque você não tem dinheiro para oferecer para ela.

Escutar aquilo fez com que algo ruim entrasse no coração de Ethan, que as suas mãos começaram a tremer.

Onde ela está? Fala logo, Eva, que vou af imediatamente.

Vou te enviar a localização.

Por favor, tente impedi-la, por favor.

Ethan desligou o telefone e, após alguns minutos, apareceu na clínica onde o procedimento de Charlotte estava terminando.

Avistando Eva, corren até ela, desesperado.

Onde ela está, me diz, onde ela está? – Perguntava gritando.

All dentro

apontou para uma porta do outro lado do corredor.

Sem dizer nada, ele correu até lá e abriu a porta bruscamente, entrando no local e vendo Charlotte deitada numa cama.

Ethan?

perguntou surpresa.

O que você fez? O que você fez?

-Gritou.

Mas, seus olhos se direcionaram para um recipiente, que parecia um balde de lixo, onde havia muito sangue e…

Não, não pode ser disse ele, se abaixando e vendo do que se tratava. – Não, não pode ser, não pode.

Ethan, o que você faz aqui? – Ela perguntou, chorando.

Seu monstro. O que você fez com o meu filho? Tentou ir para cima dela, mas foi contido pelo médico que estava ali.

-Por favor, chame o segurança – pediu o médico, a enfermeira que o acompanhava.

– Você matou o meu filho! – Ethan gritava, sendo contido.

Olhando novamente para o balde de lixo, ele avistou uma minúscula mãozinha.

– NÃO, NÃO!

Se abaixando novamente, tocou a pequena mãozinha, que mesmo ainda estando tão nova, já estava toda formada.

Os seguranças apareceram e o médico pediu que o tirassem dali.

Eu não vou sair daqui sem o meu filho! Ele gritava, segurando a pequena mãozinha. Eu não vou sair daqui sem o meu filho!

Olhou novamente para Charlotte, que chorava descontroladamente.

-Por que você fez isso?

Isso nunca acabaria bem, Ethan. Você não conseguiria nos proteger. Disse ela, sentindo que não havia palavras para expressar o que realmente sentia.

– Sua m*****a, eu jamais te perdoarei, jamais te perdoarei!

Ethan saiu dali arrastado pelos seguranças, segurando o balde onde havia os restos mortais de

seu filho.

Quem viu aquela cena jamais se esqueceu.

A dor dele, o jeito que ele pediu para levar o corpo do filho para enterrá-lo dignamente.

Tudo aquilo ficou marcado na mente de todos naquela clinica.

Depois desse dia, todas as suas colsas que haviam sido bloqueadas por seu pai, voltaram ao normal.

Mudou de endereço, de telefone e de tudo que o ligava à Charlotte, ainda mais após saber que ela havia pedido dinheiro ao seu pai, antes de fazer aquela monstruosidade.

Passado um tempo, o pal pediu que ele pagasse a dívida de sua aposta.

Foi a Eva que ficou ao seu lado esse tempo todo, demonstrando que te ama de verdade, mesmo na sua pior fase. Quero que se case com ela.

Eu não quero me casar, pai, não quero mais saber de mulher alguma na minha vida.

Filho, eu entendo que se sinta assim, mas você precisa cumprir com o nosso combinado. Se não qu

quer amar alguém no momento, eu entendo, mas se vai ter que arrumar alguém na vida um dia, fique com quem te ama de verdade.

Ethan pensou naquelas palavras, então decidiu que deveria cumprir com suas responsabilidades.

Era uma noite fria, quando ele chegou na casa de Eva sem avisar, e a encontrou sentada no jardim.

Eu não te prometo romance, nem amor e nem filhos, mesmo assim, se estiver disposta a ficar comigo, eu te farei a minha esposa e te honrarei para o resto de minha vida.

Eu te amo, Ethan, e por esse amor, estou disposta a renunciar a qualquer coisa para estar ao seu lado.

[De volta aos dias atuais]

Em frente ao túmulo de seu filho, prometeu que vingaria a sua morte.

Pegando o celular, discou o número de Eva. Não demorou muito, ela atendeu ao telefone.

Ethan, que milagre é esse, me ligando a essa hora? Já não devia estar em casa?

Eu sei, é que tive um contratempo.

-Aconteceu alguma coisa?

Nada de mais, só estava pensando em nós dois.

Uau- disse surpreendida. Pensou em algo específico? perguntou animada.

– Lembrei que estamos namorando há muito tempo, então achei que o nosso noivado não precisa ser tão longo assim.

O que está acontecendo?

Quero que se arrume, daqui a pouco passo aí para jantarmos fora.

Sério?

perguntou animada.

Vou reservar um jantar no seu restaurante preferido.

Desse jeito, está me assustando – brincou.

Não quero que se sinta assin, acho que já passou da hora de te dar mais valor, não acha?

riu. Eu não vejo a hora do nosso jantar.

Acha que vou negar a sua pergunta?

Quer saber mesmo do que eu não veja a hora? – perguntou, com voz atraente.

Do quê?

– De te ver vestida toda de branco.

Disse, com um sorriso maléfico nos lábios.

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