Capitulo 50
Naquele momento, Nelson estava com as mãos nos bolsos, olhando para of arranha–céu imponente à sua frente, com a barba por fazer.
A maldita garota ousou colocar ele naquele lugar miserável, fazendo ele sofrer bastante la dentro! Hoje ela vai aprender o significado de retribuição!” – Pensava Nelson.
– Liliane! Desce dai, caramba! – Gritou Nelson, de repente.
Os seguranças dentro já haviam notado Nelson, mas, por ele apenas observar, não saíram para expulsar ele.
Agora, ao gritar, ele afetou a imagem da empresa e os seguranças correram para conter ele.
–
Por favor, senhor, não grite alto fora da empresa. – Pediu o segurança.
– Não me impeçam, tenho que resolver uns problemas com minha filha! Quem vocês pensam que são? – Disse Nelson, cuspindo no chão.
– Se quiser falar com sua filha, é só ligar para ela. – Disse o segurança, franzindo
a testa.
Meu celular está sem bateria! Se não a trouxerem aqui, vou resolver do meu jeito! – Resmungou Nelson.
– Como é o nome da sua filha? – Perguntou o segurança.
– Liliane! Ela se chama Liliane! – Respondeu Nelson.
Ao ouvir isso, Mavis, que acabava de descer do carro, parou de repente.
Seus olhos revelaram astúcia enquanto ela se aproximou.
– Senhor? Você é o pai da Liliane? – Perguntou Mavis.
– Quem diabos é você? – Disse Nelson, surpreso, se vrando.
Sou colega de trabalho da Liliane. Precisa dela para algo? – Disse Mavis, sorrindo de forma amigável.
– Estou aqui para acertar as contas! Peço Dinheiro! Ela ousou mandar seu próprio pai para a prisão, sabem disso? – Respondeu Nelson, arqueou a
sobrancelha.
A Liliane fez isso? – Perguntou Mavis, fingindo choque.
Caralho, dei a ela uma chance! – Resmungou Nelson, com raiva.
Vou dar a você dinheiro, você me dá um número. Se precisar, me mande mensagem. Ficar causando alvoroço aqui não é bom para sua reputação, concorda? – Sugeriu Mavis,
Os olhos de Nelson brilharam ao ouvir dinheiro e ele entregou o número do celular.
Mavis transferiu quinhentos reais, mostrando para Nelson.
Depois de guardar o celular, Mavis disse:
Senhor, por favor, não mencione que me viu, não gosto de fazer caridade com
meu nome.
– Entendi, entendi! – Assentiu Nelson, com força.
Quando Liliane desceu, Nelson ainda estava sentado no canteiro em frente à
empresa.
Ela parou diante dele, olhando para baixo.
O que você está fazendo aqui? Perguntou Liliane, com frieza.
– Vim te ensinar uma lição! – Respondeu Nelson, a encarando com raiva.
Me ensinar uma lição? – Liliane zombou. Claro, contanto que não se importe em passar alguns anos na prisão.
Um lampejo de medo atravessou o rosto de Nelson.
Eu não vou bater em você! Mas também não vou deixar você sair impune! – Ameaçou Nelson.
Liliane virou de lado, estendendo a mão.
– Experimente, veja se você é expulso ou se sou eu. – Disse Liliane.
Vendo a atitude desafiadora de Liliane, Nelson queria avançar e castigar ela.
No entanto, se lembrando de que ela era capaz de cortar laços familiares, ele se controlou.
-Me dê dinheiro! – Nelson mudou o assunto.
– A partir de hoje, não darei a você nenhum centavo sequer. Se você quer usar a família para conseguir dinheiro, o que dei a você ao longo desses anos é suficiente. Além disso, antes eu te ajudava para não perturbar minha mãe, mas
Dizendo isso, Liliane desviou o olhar e se afastou.
Deixando Nelson para trás, atônito. Fátima… Estava morta?
Após o expediente, Marcela convidou Liliane para jantarem juntas.
Elas escolheram um restaurante tranquilo.
– Lili, você ainda não contou ao chefe sobre a gravidez, né? depois de fazerem seus pedidos.
–
E daí? Disse Liliane, com calma, tomando um gole do água.
Perguntou Marcela,
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– Mavis está passando dos limites, dizendo que o chefe deu a ela um cartão para gastar como quiser! – Comentou Marcela.
Liliane sentiu seu coração apertar um pouco, ele realmente a tratou com muita deferência.
Havia uma pontada de amargura no seu coração, mas não era tão dolorosa como
costumava ser.
– Está tudo bem. – Disse Liliane, colocando a xícara de volta.
– Ah, falando nisso, você pediu para eu verificar se Mavis está tomando alguma medicação, lembra? – Disse Marcela, suspirando.
– Você tem algum resultado? – Perguntou Liliane, de volta.
Não. – Marcela balançou a cabeça. Por causa disso, eu mandei alguém seguir ela por um tempo. Até mesmo descobri onde ela mora. Ontem à noite, a pessoa que eu contratei me disse que um cara entrou na casa dela.
Liliane ficou surpresa, um homem?
William estava ocupado ontem à noite no Jardim Azul, cuidando de documentos.
Então, quem mais poderia ter ido à casa de Mavis?
– Talvez… Seja o pai adotivo dela? – Disse Liliane.
Ela ouviu dizer que os pais adotivos dela havia chegando a Serafim.
– Um cara de cabelos loiros, parece mais um tipo de criminoso do que o pai adotivo dela, não acha? – Comentou Marcela, revirando os olhos.
Liliane não disse nada.
Liliane concordou, ela precisava de algo que derrubava Mavis, mas não ia revelar nada sem evidências concretas.
Enquanto terminaram o jantar e se prepararam para pagar, William ligou para Liliane de repente.
Liliane hesitou por alguns segundos antes de atender.
– Onde você está? – Perguntou William, com uma voz grave e urgente.
Liliane olhou para Marcela e informou a localização do restaurante a William.
– Você não levou seguranças com você? – Perguntou William.
De repente, o coração de Liliane disparou.
O que está acontecendo? – Questionou Liliane.
– Veja a trending topic, se lembre, não saia do restaurante até Jorge chegar. – Advertiu William, com frieza.