Capítulo 476
Marcela estava confusa, perguntando:
– Minha cabeça não está acompanhando. O que você quer dizer com “também estão mirando nele“?
Liliane explicou com calma:
Desde a morte de Marta, William tem sofrido, me questionando. Depois veio a morte de Lucinda, e fui eu quem sofreu, questionando William. Agora é o caso do Carlos.
– Isso me assusta um pouco. – Disse Marcela. – Será que alguém está instigando conflitos entre vocês nas sombras?
-Não tenho certeza. – Respondeu Liliane, se mantendo completamente calma. – Talvez eu esteja pensando demais nisso. Vamos investigar primeiro.
– Está bem, então me dê mais um tempo. Disse Marcela.
Tả bom.
Hospital Santa Cruz.
William chegou ao quarto com uma tigela de canja preparada pela babá. Vinícius passou a noite toda sem dormir e, quando viu William, parecia tão exausto quanto um panda.
William. – Disse Vinícius, se levantando sem entusiasmo. – Agora é com você. Preciso voltar para descansar.
William colocou a tigela na mesa ao lado da cama e olhou para Breno, que ainda estava
dormindo. – Breno está se sentindo tão mal quanto ontem à noite?
–
– Ele está um pouco melhor do que durante o dia. – Disse Vinícius. – Eu descasquei algumas laranjas para ele ontem à noite, e ele comeu bastante. Só não consegui dormir.
William assentiu e disse com voz séria:
– Obrigado pelo esforço. Volte para casa e descanse.
Vinícius assentiu e saiu.
William estava prestes a acordar Breno quando seu celular começou a vibrar. Ele pegou o celular e viu que era Jorge ligando, então saiu do quarto para atender.
– Você descobriu alguma coisa?– William perguntou, com o rosto sério.
– Sr. William, Enzo não mencionou nomes específicos, mas pelas imagens das câmeras de segurança que a polícia me deu, ele parecia estar disfarçando algo quando mencionou a Srta. Liliane. Além disso, pegamos um funcionário do departamento administrativo da Novitex, que transferiu um milhão para Enzo. – Respodeu Jorge.
Os olhos de William se estreitaram.
– Você verificou a conta dele?
vivo
– Sim, está limpa. Disse Jorge. – Aparentemente, deram um milhão em dinheiro para
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que ele fizesse isso.
William respirou fundo, sua voz gelada como gelo:
– Quem está manipulando isso por trás claramente está mirando em mim. Continue investigando se Enzo teve algum contato próximo com alguém nos últimos quatro meses. Além disso, traga esse funcionário aqui.
Entendido, Sr. William. – Disse Jorge.
Hospital da Serafim.
Liliane chegou ao quarto de Carlos com as crianças, mas ele não estava lá.
– Como o papai Carlos pode sair por aí se não está se sentindo bem? – Alice franzia os lábios preocupada, com as mãos na cintura.
Ian deu um tapinha na cabeça de Alice, como se estivesse batendo em uma bola.
–
-Eu sempre te disse para estudar mais, mas você só quer brincar com Lego.
Alice segurou a cabeça e olhou para Ian.
Você podia dizer se você sabaer!
Ele está fazendo exames. – Disse Ian, franzindo a testa para Alice. – Você esqueceu que ele teve uma concussão?
– Eu… Eu sei! – Alice respondeu, engasgando. Só estou… Estou com preguiça de pensar!
Vendo as duas crianças discutindo, Liliane sorriu.
A nuvem escura da manhã foi dissipada pelos dois.
Liliane interveio como pacificadora:
Tudo bem, não briguem. Senão a enfermeira vai entrar aqui e dar uma bronca em vocês… – Tio! – De repente, Alice chamou excitada para a porta.
Liliane se virou e viu Eduardo, segurando suplementos nutricionais, aparecer atrás dela.
– Eduardo. Liliane começou a falar, mas viu Alice correndo rapidamente na direção de Eduardo.
Eduardo se agachou e pegou Alice no colo.
– Alice, não corra tão rápido, é perigoso.
Alice pressionou o rosto no ombro de Eduardo e fez manha, dizendo:
-Eu senti muita saudade do tio…
Eduardo acariciou com carinho a cabeça de Alice e depois olhou para Liliane, dizendo:
– Vim ver Carlos, ele não está aqui?
Ele provavelmente foi fazer exames. Vamos esperar ele voltar.
Eduardo assentiu, levando Alice para dentro do quarto e se sentando. Liliane, então, segurou a mão de Ian e foi até o sofá.
