Capítulo 467
Liliane disse sorrindo:
–
Não é bem isso, estou pensando, a gente não se conhece, por que você escolheu minha fábrica para fazer isso, em vez de uma fábrica comum?
– Por recomendação de conhecidos. – Disse Rebeca sem muitos detalhes.
Em quanto tempo você precisa dessas roupas?
– Em trinta dias.
Liliane ponderou por um momento e concordou:
– Trinta dias está bom.
– Qual é o preço aproximado? – Rebeca perguntou com um sorriso. – Também preciso do design da sua empresa, o custo pode ser incluído.
Liliane colocou a lista sobre a mesa de centro, dizendo:
– Sra. Rebeca, não vou cobrar pelo custo do design, afinal, você também está ajudando as crianças das áreas rurais. Aqui está meu contato. Quando tudo estiver pronto, eu enviarei o custo dos materiais
para você.
Rebeca olhou para Liliane, perguntando:
Se você só cobrar o custo dos materiais, isso vai atrapalhar seus lucros, né?
– Apenas aqueles que não querem ajudar pensariam que isso atrapalharia os lucros.
Respondeu Liliane, com um brilho suave aparecendo nos seus olhos. – Eu também sou mãe. Não consigo ver crianças da mesma idade que meu filho sofrendo com o inverno rigoroso. Obrigada por me contar sobre isso hoje, Sra. Rebeca. Se possível, eu também gostaria de contribuir.
– Oh? – Rebeca ficou surpresa. – Como você gostaria de contribuir?
Ainda não decidi, mas em trinta dias devo ter uma ideia. – Disse Liliane, honesta.
Mal posso esperar, Srta. Liliane. Disse Rebeca, pegando o celular. – Qual é o seu número do WhatsApp?
Liliane deu seu número do WhatsApp para Rebeca e as duas se tornaram amigas com sucesso.
Após a negociação, Liliane acompanhou ela até a recepção.
Antes de sair, Rebeca disse com um sorriso gentil:
Estou esperando você me enviar o contrato.
Liliane respondeu com sinceridade:
– Obrigada por escolher o Grupo TYC.
Vila Norte Verde.
Mavis acordou no quarto de hóspedes na casa de Miguel.
+15 BONUS
Ela se levantou com cuidado, segurando a cabeça tonta e massageando as têmporas inchadas.
Não sabia o que estava acontecendo, nos últimos dois dias, acordava se sentindo extremamente cansada, até seu coração batia rápido demais.
Mavis se apoiou na cabeceira da cama, se lembrando das cenas apaixonadas com Miguel na noite anterior.
Mas ao pensar nisso, ela franziu com força a testa.
Três vezes seguidas! Miguel não conseguiu completar uma vez sequer!
Todas as vezes ele deixou ela antes que pudessem terminar, alegando se sentir mal!
Ela queria ficar com raiva, mas Miguel sempre se sentia culpado e mandava a empregada trazer leite quente para ela.
Isso deixava ela frustrada e impotente!
Miguel era capaz ou não, afinal?
Mavis levantou o lençol e se dirigiu ao banheiro, ainda um pouco grogue.
Depois de lavar o rosto com água fria, ela finalmente se sentiu mais desperta.
Ela aplicou seus produtos de cuidados com a pele diante do espelho, pensando que talvez devesse procurar alguém para verificar se Miguel tinha disfunção erétil.
Se fosse o caso,
ela teria que encontrar outro homem para satisfazer suas necessidades físicas!
De repente, o celular tocou.
Mavis olhou para o celular e viu que se tratava de Gilberto, logo se sentiu irritada.
Ela pegou o celular e atendeu.
Seu rosto imediatamente mudou quando ela chamou com uma voz doce:
– Vovó.
Mavis, onde você tem estado nos últimos dois dias? – Gilberto perguntou. – Por que você não voltou para casa?
“O que
há de errado em não voltar para casa? Esse velho maldito!” Será que ele não podia simplesmente ignorar ela?
Mavis cerrou os dentes, controlando a sensação de repulsa e respondendo:
Vovô, estou em um resort com algumas amigas, voltarei hoje à noite.
– Tem dinheiro suficiente? – Gilberto perguntou. Se não tiver, o vovô te dá
Precisava perguntar? Claro que não tinha dinheiro suficiente! Ela gastou muito dinheiro com Breno, aquele criança que estava na beira da morte!
– Então, desde já, agradeço ao vovô. Você é maravilhoso, vovô, te amo muito!
Mavis deixou Gilberto radiante de felicidade.
– Ótimo, não se esqueça de voltar para casa para o jantar hoje à noite. Vou pedir à empregada para preparar sua comida favorita.
Mavis disse forçando um sorriso: – Tudo bem, vovô.
