Capítulo 458
Após uma profunda reverência, Jorge olhou
para
Liliane.
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Srta. Liliane, Sr. William não é o tipo de pessoa que você está descrevendo. Você esteve ao lado dele por três anos, quando o viu usar táticas tão sombrias? Sr. William investiu muito esforço e recursos para trazer essa equipe médica. Srta. Liliane, você realmente passou dos limites hoje. – Depois de dizer isso, Jorge saiu.
Liliane ficou em silêncio diante do túmulo.
Ela foi longe demais?
Ela não queria acreditar que ele não estava sinceramente tentando salvar Lucinda?
Mas qual foi o resultado? Lucinda morreu sob a faca dos médicos que ele trouxe!
Ele nem sequer teve a coragem de fazer um juramento. Como ela poderia acreditar que ele não estava se sentindo culpado?
Depois de ficar ali por um tempo, Liliane seguiu ná direção do túmulo de Fátima.
Chegando lá, ela colocou o buquê de flores preparado com antecedência na frente do túmulo.
Então, pegou um lenço e se ajoelhou para limpar o túmulo.
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– Mãe, estou aqui. – Liliane sorriu com esforço. Você me culpou por não ter vindo te ver por tanto tempo? Passei cinco anos no exterior, até mudei de nome, agora voltei como uma designer de moda bem–sucedida. Você está olhando por mim do céu, certo? Por isso minha carreira está indo tão bem, não é mesmo? Mãe, você tem três netos adoráveis, cada um mais inteligente que o outro. Na próxima vez, eu trarei eles para você ver, tudo bem?
Dizendo isso, Liliane olhou para a foto suave de Fátima.
Seu nariz ficou dormente e as lágrimas começaram a cair sem parar.
Mãe, me perdoe por não ser filha suficiente para vir te ver. Ainda não me vinguei dos meus inimigos, não tenho coragem de te encarar. Você me perdoe…
No carro.
No caminho de volta para a cidade, William estava com o rosto extremamente sombrio.
Ele olhou para fora da janela, vendo as paisagens passarem rapidamente, com um aperto no peito que deixava ele sem ar.
Ele já tinha sido questionado antes, mas a suspeita de Liliane deixou ele furioso e impotente.
Sr. William. Jorge começou, visivelmente desconfortável. Na verdade, Srta. Liliane está
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sofrendo muito, por isso está dizendo coisas desagradáveis.
Se fosse você, sendo constantemente questionado, o que faria? – William olhou para ele.
– Então talvez seja melhor evitar qualquer contato no futuro. Sr. William, tenho algo para te dizer, mas não sei se devo. Jorge engoliu em seco..
Diga! – Disse William, com voz sombria.
– A Srta. Liliane também deve estar se perguntando por que você nunca confia nela. Sr. William, com o que aconteceu hoje, talvez você devesse considerar os sentimentos da Srta. Liliane… O incidente com a Sra. Marta talvez não seja culpa dela, assim como você nunca fez- mal a Lucinda. – Prosseguiu Jorge.
Será que era isso mesmo?
Um amargor surgiu nos lábios de William.
Parecia que ele… Nunca realmente considerou os sentimentos dela.
Uma sensação de vazio parecia abrir um buraco em seu coração.
As lembranças inundavam sua mente como ondas.
O olhar decepcionado de Liliane, a expressão de tristeza e raiva, suas explicações impotentes…
Ele parecia nunca ter acreditado em uma palavra que ela dizia…
William fechou os olhos e se recostou na cadeira.
Mas como ele poderia remediar o mal que causou a ela no passado?
À noite.
Liliane voltou para a mansão e se trancou em seu quarto diretamente.
Kerry tirou o casaco e se dirigiu a Marcela, que estava sentada à mesa, comendo avidamente.
O que há com G? Ela ainda não superou a dor?
Marcela revirou os olhos para Kerry e depois olhou para
– Eduardo, explique isso para este idiota.
Eduardo explicou com resignação:
Eduardo.
-Lucinda foi enterrada hoje, Lili não pode se recuperar tão rapidamente da tristeza. Além disso, há mais de uma coisa incomodando ela.
Há mais alguma coisa? – Perguntou Kerry, confuso, enquanto se sentava e pegava uma colher de sopa. Assim que ele experimentou a sopa, seus olhos se arregalaram. Ele imediatamente deu um polegar para cima para Dora. – Gostoso! Você cozinha muito bem!
– Obrigada pelo elogio. – Dora sorriu.
