Capítulo 428
Dez minutos depois, Mavis saiu do banheiro. Ela se aproximou de Miguel e deixou um beijo em seus lábios.
—
Estou indo agora, Miguel.
Miguel sorriu com gentileza.
–
Tudo bem, tome cuidado no caminho, o motorista está lá embaixo esperando.
Ok. – Mavis assentiu.
Minutos depois, o motorista enviou uma mensagem informando que Mavis já estava dentro do carro.
Ao mesmo tempo, houve uma batida na porta.
Miguel se levantou e abriu a porta.
Do lado de fora estava uma mulher vestindo roupas sensuais, com lábios vermelhos brilhantes. Ela perguntou de maneira sedutora:
—
Senhor, você chamou o serviço?
Miguel se afastou.
– Entre.
A mulher entrou com passos vacilantes sobre seus saltos altos.
Antes de andar muito, Miguel agarrou seus cabelos e jogou ela com força no sofá.
A mulher segurou seus cabelos doloridos, se virou com medo e disse:
– Você…
Os olhos de Miguel estavam cheios de uma loucura que ele havia reprimido por muito tempo, como se uma besta estivesse prestes a se soltar de dentro dele. Ele se aproximou da mulher e ordenou com voz fria:
–
Se vire!
Tremendo, a mulher tentou se levantar para fugir, mas Miguel puxou ela de volta com força. Com uma mão pressionando firmemente o pescoço dela por trás, sua respiração era como a de uma cobra venenosa, gelada e sinistra.
–
Você não entendeu o que eu disse?
A mulher quase não conseguia respirar, soltando sons de engasgo.
En… Entendi…
Depois de dizer isso, ela rapidamente se jogou no sofá.
Miguel avançou, agarrando brutalmente o seio da mulher e penetrou nela com violência.
Naquele momento, Miguel estava completamente diferente daquele que estava com Mavis antes. Seus traços faciais estavam distorcidos pelo êxtase e ele emitia gemidos de satisfação.
Se vire!
A mulher estremeceu e, com medo, se virou imediatamente.
Mas o que ela não sabia era que, assim que se virou, recebeu um tapa no rosto de Miguel.
A mulher ficou atordoada. Miguel agarrou seus cabelos novamente, jogando ela com força sobre a mesa de café.
–
Senhor! Por favor, não me bata! Eu errei, eu errei! – Quanto mais a mulher suplicava, mais agitado Miguel ficava.
Ele aumentava a violência a cada momento, vendo o sangue escorrer da testa da mulher, seus impulsos se inflamavam ao máximo.
Miguel continuava agredindo brutalmente a mulher, uma e outra vez, em uma série interminável de violência…
Mansão Baía.
Dois pequenos esperavam ansiosamente por Liliane na sala de estar, junto com Kerry.
Já eram dez horas e Liliane ainda não havia retornado. Nem mesmo atendia a ligação.
– Será que a mamãe está em perigo? – Alice não conseguia ficar quieta, segurando com firmeza o celular aguardando por noticias.
Kerry tentou acalmar.
–
Não se preocupe, vou ligar mais duas vezes.
Kerry ligou para Liliane mais duas vezes, mas a última ligação resultou em apenas desligado.
Foda–se! – Kerry não conseguiu conter a raiva. – Ian, sua mãe disse para onde ia antes de sair?
Ian, com o rosto sério, respondeu:
Ela estava muito bem–vestida, provavelmente saiu para um encontro, mas não sei com quem.
G
– E o rastreamento? – Perguntou Kerry.
Se o celular não estiver desligado, posso localizar ela, mas se estiver desligado, não tenho como. – Explicou Ian.
– Merda. – Kerry ficou impaciente e pegou o celular para ligar para Marcela.
Após um tempo, Marcela atendeu, sonolenta.
–
Kerry, o que houve?
–
Liliane está com você? – Perguntou Kerry, diretamente.
Não, por quê? – Marcela esfregou os olhos. – O que aconteceu?
Ela saiu para jantar à noite e ainda não voltou. O celular dela está desligado.
Não se preocupe, vou pedir para Vinícius ligar para o chefe e ver se estão juntos.
– Ok, me ligue de volta depois.
Marcela se virou na cama e chutou o adormecido Vinícius ao lado dela.
Vinícius acordou assustado e se virou rapidamente.
– O que foi?