Capítulo 389
Ele sentiu uma estranha comoção em seu coração.
–
Você ainda não me deu uma explicação sobre minha mãe! Disse William.
Explicação? – Liliane soltou um sorriso irônico. Tudo bem! Eu te darei!
Ela ergueu o queixo em direção a William, então agarrou sua grande mão, colocando.
ela em seu pescoço.
–
A explicação está aqui, se quiser pegar! Provocou Liliane.
Seus dedos tocaram a pele quente de Liliane e os olhos sombrios de William se
estreitaram.
Liliane, não me force!
– Te forçar? – Zombou Liliane, com a voz tremendo. Você já não fez isso antes? William, se você está tão convencido de que foi eu quem fez isso, então me mate! Não finja que não quer minha vida! Em vez de me interrogar repetidamente, por que não simplesmente tira a minha vida para que eu possa acompanhar sua mãe no túmulo? Você quer que eu admita que matei sua mãe, não é mesmo? Então aqui está! Eu fiz de propósito, tá bem? Eu planėjei matar sua mãe, eu quis te retaliar, ver você sofrendo até não aguentar mais! Isso é suficiente?
Liliane estava provocando ele com suas palavras, ela não conseguia suportar o fato de ele trazer à tona repetidamente a questão de sua mãe!
A pressão em seu coração desde a morte de sua mãe nunca diminuira! Agora, ela estava cansada, não importava se ele queria matar ela ou torturar ela!
Cale a boca!
William tentou conter o impulso de estrangular ela, mas Liliane segurou com
firmeza sua mão.
Talvez por causa do álcool, Liliane não estava racional naquele momento.
– William! Me mate! – Provocou Liliane.
Os olhos de William ficaram vermelhos de raiva.
Cale a boca! Eu disse para você calor a boca!
Se não há mais confiança! Então, pelo menos, me dê um fim para não me torturar mais! Liliane gritou para William com desapontamento em seus olhos.
No momento seguinte, os dedos de William apertaram de repente, agarrando o pescoço de Liliane e trazendo ela para perto de seu rosto.
Ele abaixou a cabeça e mordeu os lábios de Liliane.
Uma dor aguda atingiu Liliane e ela sentiu o sabor doce e metálico de seu próprio
sangue nos lábios,
Sua racionalidade perturbada pelo álcool começou a se esclarecer aos poucos.
Por instinto, ela tentou empurrar William, mas a aura de raiva do homem deixava ela
impotente.
Até que Jorge abriu a porta de repente.
– Sr, William…
Jorge mal teve a chance de falar, quando viu a cena explosiva diante dele e
imediatamente fechou a boca.
Ele se virou, fechou a porta com uma ação rápida e decisiva.
Ouvindo o barulho, William soltou Liliane.
O sangue dela manchava os lábios finos de William, acrescentando um toque
sombrio e misterioso.
Por um momento, ele limpou o sangue dos lábios e falou friamente:
Sua vida não merece ser dedicada a minha mãe.
Com essas palavras, ele virou as costas e saiu da sala.
Liliane, como se tivesse sido esvaziada de toda a sua força, tropeçou alguns passos
para trás, antes de cair na cadeira.
As lagrimas encheram novamente seu rosto pálido.
Fora do Restaurante do Rio.
Eduardo estacionou com pressa o carro e correu para dentro do restaurante. Ele
perguntou na recepção sobre a reserva de Liliane e depois correu em direção ao
elevador. Quando as portas do elevador se abriram, Eduardo entrou. Do outro lado
estava William descendo no elevador, queao ver a pressa de Eduardo, fechou a mão
de repente. Jorge olhou para ele e disse:
– Sr. William…
William reprimiu seu olhar e se virou para ir em direção à porta do restaurante.
–
O que você queria me dizer quando acabou de entrar?
Jorge ficou desconcertado, respondendo:
–
A mão do Sr. Gabriel foi ferida.
Entendi. Respondeu William, com voz baixa.
Quando eles entraram no carro, ele olhou para o restaurante de longe e disse:
–
Encontre uma fábrica de roupas para ela.
O quê? Jorge não conseguiu entender imediatamente..
William franziu o cenho.
Você não entende o que estou dizendo?
Jorge ficou pensativo por um momento, antes de perceber que ele estava se
referindo a Liliane.
Entendi, Sr. William.
Capítulo 390