Capítulo 377
Naquele momento, os três pequenos estavam prestes a ir para a escola após o
almoço, quando viram William aparecer diante deles.
Os três ficaram surpresos e até Marcela piscou os olhos confusa.
Sr. William. – Cumprimentou Marcela.
O olhar de William passou por Marcela, acenou de leve com a cabeça, em seguida, olhou para Breno. Com uma voz profunda, ele disse:
Breno, venha comigo.
Breno apertou a alça da mochila, apertou os lábios e ficou parado, até mesmo desviou o olhar. William franziu o cenho, sem entender por que Breno estava
hesitante.
Antes, bastava dizer para ele ir e ele iria de imediato.
Será que em poucos dias sem vê–lo, ele desenvolveu o hábito de não responder
–
quando chamado? Breno! A voz de William ficou mais fria, com uma expressão desagradável no rosto.
Não chame mais! Alice encarou William com olhos vermelhos, dizendo.
– –
Toda
vez que você aparece é para levar Breno embora, mesmo sabendo que ele também é filho da mamãe!
William estreitou os olhos, dizendo com frieza:
– E dai? A guarda dele está comigo, então é minha decisão determinar se ele fica ou
vai!
Alice ficou perplexa por um momento, não entendendo muito bem o significado da frase. Mas ela conseguia perceber que a resposta do pai irresponsável era muito,
muito ruim.
Alice apertou em fúria os punhos, mal lembrando que no dia anterior o pai irresponsável, ao ver a mãe ser espancada, permaneceu impassivel!
Esse tipo de vilão não merecia o amor dela!
Ela não queria um pai assim!
Alice ganhou coragem, pegou a mão de Breno. No momento em que segurou a mão dole, seus olhos redondos pareciam ainda mais brilhantes e ela olhou com raiva para William, dizendo:
Eu não sei o que você quer dizer, mas antes da mamãe voltar, você não pode levar
Breno!
O ar ao redor de William estriou de repente, sua voz se tornou gelada:
Você está desafiando minha paciência?
Diante da aura assustadora de William, Alice ficou paralisada. Quando ela percebeu o medo, a imagem de Diego pegando ela pelos cabelos piscou em sua mente.
Ela estava com medo, com medo de que o pai irresponsável pudesse ser tão violento quanto Diego. Ao ver o rosto pálido de Alice, Marcela e lan correram até ela. Marcela pegou Alice, olhando para William, e disse:
Sr. William, Alice ainda é uma criança. Por favor, não trate ela assim, tá bom?
Ian olhou irritado para William e disse com frieza:
– Por favor, não seja tão grosseiro com Alice! Ela já foi espancada antes, não
aguentará se você for tão duro com ela!
Os olhos de William se estreitaram ao ouvir isso.
Essa criança foi espancada?
A complexidade das emoções começou a se espalhar em seu coração e sua
expressão suavizou um pouco, continuando:
– Não sou o tipo de pessoa que maltrata crianças, mas Breno precisa vir comigo!
– Por quê? – Pergutnou Ian, com calma.
DATANA a sud dala
Entendi, então é assim que você vê a nossa mãe, Comentou lan, olhando para ele
com indiferença,
– Os fatos estão diante de nós! – William voltou seu olhar para Breno, acrescentando.
Breno, preciso repetir?
Breno abaixou a cabeça, murmurando baixinho:
Está bem…
Mauzão! – Alice, se recuperando, gritou de novo. – Você é um mauzão! Um mauzão de verdade! Eu não vou deixar minha mãe ficar com você! Porque você não merece. minha mãe! Minha mãe tratava muito bem a avó! Todos os dias fazia coisas gostosas para ela e até acompanhava ela para dormir à noite! Como você ousa pensar que minha mãe queria fazer mal à avó! Se a avó soubesse, mesmo no paraíso, odiaria você! Suma! A gente não quer mais te ver!
Enquanto chorava e xingava, o corpo pequeno de Alice tremia de uma maneira que
causava compaixão.
O rosto de Breno ficou pálido, ele não podia mais ficar ali, com medo de que seu pai pudesse machucar sua irmã, se isso continuasse.
