Capítulo 374
Vá para cima, precisamos conversar. Disse lan, com indiferença, saltando da
cadeirs.
Marcela, seguindo os três pequenos como se estivesse enfrentando um
interrogatório, foi questionada por Ian, com uma voz frio. – Por que mentiu sobre a internação da mamãe?
Alice concordou, com voz chorosa:
Quero ver mamãe, nós vimos nas câmeras, ela foi gravemente ferida.
Breno, com preocupação nos olhos, perguntou:
Você já foi visitar a mamãe no hospital?
As perguntas das crianças atingiram Marcela como uma série de marteladas na cabeça. Ela queria chorar, mas não tinha lágrimas nos olhos, desesperada, ela disse:
– Não me dificultem as coisas, a Lili pediu para não contar a vocês, com medo de que
se preocupassem.
– Então você não pretendia nos contar a verdade sem que perguntássemos? – Resmungou Ian.
– Madrinha, como está a mamãe afinal? – Perguntou Alice.
Breno apertou os lábios, seus olhos estavam fixos em Marcela, aguardando uma
resposta.
– Quando fui vê–la, ela estava bem, comendo e bebendo normalmente! Agora, são apenas ferimentos superficiais, todos os exames estão normais! Ela só precisa descansar para se recuperar e voltar para casa. Explicou Marcela.
Marcela mentiu até ficar com as orelhas quentes, essas crianças tinham que tratar
ela como uma criminosa?
– Esquece, se mamãe não quer que saibamos, podemos fingir que não sabemos. – Disse Alice, com a cabeça baixa.
Ian, com o rosto sério:
Madrinha, a partir de hoje, é melhor você relatar diariamente o estado de saúde da mamãe, Disse lan.
Marcela, surpresa, pensando há quanto tempo lan não chamava ela de “madrinha“? Mesmo que fosse por um motivo, ela ainda gostou de ouvir.
Está bem! Eu entendi, vou ficar de olho na condição da Lili todos os dias, certo? – Concordou Marcela.
Obrigado. – Sussurrou Breno.
– Ah, Breno, por que está sendo tão formal comigo? Não precisa dizer obrigado. – Disse Marcela, enquanto beliscou a bochecha de Breno.
À noite.
Depois de colocar as três crianças para dormir, Marcela enviou uma mensagem para Liliane. Quando estava prestes a tomar banho, seu celular tocou novamente.
Vinícius estava ligando.
Onde você está? – Perguntou Vinícius.
Na casa da Lili, ajudando a cuidar das crianças. Disse Marcela, segurando o
pescoço.
Cuidando das crianças? E a Liliane, onde ela está? – Perguntou Vinícius, confuso. Marcela revirou os olhos, explicando a situação de Liliane para Vinicius. Ele ficou chocado, exclamando. Que confusão é essa…
– Melhor perguntar ao chefe. Por que ele não ajudou a Lili quando ela mais precisava? – Resmungou Marcela.
– Não posso perguntar agora, a mãe dele acabou de falecer, não posso cutucar a ferida, não é? – Explicou Vinícius.
– Não dá para perguntar agora, então pergunte mais tarde! Tolo! Sem problemas, vou desligar, estou exausta! – Após isso, Marcela encerrou a ligação.
Vinícius, olhando para o celular confuso, se perguntava por que ele estava se
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tornando alvo novamente. Ao largar o celular, observou o apartamento de Marcela. Devido aos problemas entre William e Liliane, eles não puderam dormir juntos nas últimas noites. Depois de um momento de reflexão, Vinícius se levantou do sofá.
Não podia aceitar ser deixado de lado. Como ele poderia ficar sem ver sua namorada? Com essa decisão, Vinicius pegou o casaco e as chaves do carro e saiu para encontrar William.
Jardim Azul.
Ao chegar, a empregada informou que William estava na sala de estar, bebendo.
Vinícius concordou e dispensou a empregada. Ele se dirigiu ao armário de bebidas, pegou uma garrafa e entrou na sala de estar.
Ao abrir a porta, foi atingido pelo forte cheiro de álcool e fumaça. A sensação fez ele quase reconsiderar sua decisão.
Ao ouvir o barulho, William virou o rosto friamente para Vinícius.
A voz de William soava sombria e rouca:
– Você quer alguma coisa?
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Capítulo 375