Capítulo 361
William ordenou
– Vamos!
com firmeza:
Dentro do parque de diversões, Liliane se divertiu bastante com as crianças em várias atrações, antes de chegar à fila para a roda–gigante.
Breno olhou para a imponente roda–gigante de duzentos metros de altura, seu rosto ficou pálido. Ele tinha medo de altura e não se atrevia a embarcar naquela aventura. A mera visão já deixava ele sem fôlego.
Ian percebeu imediatamente a ansiedade de Breno e perguntou:
– Breno, você está se sentindo bem?
Breno forçou um aceno, respondendo:
Estou bem…
Antes que ele pudesse terminar, Breno cobriu o estômago e vomitou.
O som fez Liliane e Marta virarem a cabeça. Ao ver Breno vomitando, Liliane ficou tão assustada que rapidamente se adiantou e pegou ele nos braços, preocupada, perguntando:
Breno, o que aconteceu? Você está se sentindo mal?
Breno, com tontura, respondeu com dificuldade:
– Altura…
– Altura? – Alice olhou para a roda–gigante girando acima, acrescentando. Ah, entendi! Mamãe, Breno tem medo de altura!
Liliane confirmou com Breno:
Breno, você realmente tem medo de altura?
Breno baixou a cabeça, respondendo:
Sim, tenho…
Por que não disse antes? – Liliane acariciou as costas de Breno, preocupada.
Breno apertou os lábios, murmurando:
Não queria estragar a diversão de todos.
Liliane, segurando Breno, consolou ele em tom suave:
Está tudo bem. Há muitas outras atrações. Podemos fazer algo diferente.
Breno levantou os olhos, com um brilho fraco neles, perguntando:
Você não vai ficar chateada?
– Não! Liliane assegurou. – Alice, Ian e vovó podem subir. Eu ficarei aqui com você.
Breno não vai, então eu também não vou, mamãe! – Disse Alice.
Eu também não estou interessado. Ficarei aqui com Breno. – Concordou Ian.
Liliane ficou indecisa. Não podia deixar Marta subir sozinha, certo?
Marta puxou a roupa de Liliane, dizendo:
Deixe as crianças aqui e esperem por mim. Vou sozinha.
Ela queria entender de onde vinha esse sentimento especial em relação à roda- gigante. Também queria descobrir com quem havia andado nela anos atrás.
– Não, Marta, não pode ir sozinha. Vou arrumar um funcionário para ficar de olho nas crianças. Vamos juntas. – Recusou Liliane.
–
Não! Marta foi firme. – Não deixe as crianças com estranhos. É perigoso, podem ser roubadas.
Liliane ficou em silêncio.
Os funcionários não iriam roubar crianças.
–
– Marta, que tal irmos para outra atração? Eu realmente não me sinto confortável deixando você sozinha. Sugeriu Liliane, resignada.
– Não! Eu quero ir nessa! – Marta afirmou com firmeza. – Lili, pare de insistir ou vou ficar irritada. Faça como eu digo, fique aqui com as crianças e eu subo. Vocês podem comprar sorvetes e esperar por mim.
Liliane não pôde vencer a determinação de Marta, então teve que procurar outra solução.
Ela levou as crianças até um funcionário e perguntou:
– Olá, posso pedir que acompanhe minha mãe na roda–gigante?
Senhora, estou muito ocupado, além disso, se eu andar na roda–gigante
durante o expediente, vão descontar do meu salário. – Respondeu o funcionário.
Liliane estava em um impasse. Marta realmente teria que ir sozinha?
Alice segurou a mão de Liliane e disse com seu rosto cor–de–rosa:
Mamãe, você precisa confiar que a vovó consegue fazer isso sozinha! Ela está muito bem ultimamente, você não deu a ela remédios antes de sair?
Liliane se abaixou e disse:
Alice, não é tão simples assim. A vovó realmente não pode ir sozinha. Como alternativa, eu pedirei para que cuidem de vocês aqui na loja. Eu acompanho a vovó e volto rapidinho, tudo bem?
Mas mamãe. – Interrompeu Ian. – A vovó já entrou.
Liliane se virou de repente, vendo que Marta já estava dentro da cabine que subia devagar, acenando para eles.